Asymptomatic hyperuricemia - to treat or not to treat? - An evidence based review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Helena Maria Ribeiro
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Peixoto, Ana Catarina Andrade, Maia, Bruno Santos, Melo, Filipe Ribeiro, Miranda, Pedro Nuno Rego
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
Texto Completo: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1396
Resumo: Introduction: Assessment of serum uric acid is frequently done in Primary Health Care, although not scientifically recommended. The subsequent therapeutic approach is often a clinical challenge, particularly in the case of asymptomatic hyperuricemia (AH). The aim of this study was to review the evidence on AH treatment. Methods: A research was conducted on Medline and evidence-based medical sites for articles published between April 2012 and April 2016 in English, Spanish or Portuguese using the keywords “hyperuricemia” and “asymptomatic conditions”. Results: Five articles met the inclusion criteria: one meta-analysis (MA), three systematic reviews (SR) and one original study (OS). MA and OS recommend treatment of AH, for the prevention of renal dysfunction and for the prevention of cardiovascular events (CV), respectively. Two SR do not recommend treatment of AH and one says that pharmacological treatment should be considered after an individual assessment of risk/benefit ratio, particularly in the prevention of gout in subjects with serum uric acid above 9 mg/dL. Conclusion: Very limited scientific data are available on the pharmacologic treatment of AH, with limitations and controversial results. The clinical significance of AH and its causal relationship with occurrence of acute attacks of gout, renal dysfunction and cardiovascular disease are still uncertain. There is no scientific evidence to support the pharmacological treatment of HA in asymptomatic patients (SOR B). Further studies, that are methodologically robust and oriented to the patient are needed.
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spelling Asymptomatic hyperuricemia - to treat or not to treat? - An evidence based reviewHiperuricemia asintomática - ¿tratar o no tratar? - Una revisión basada en la evidenciaHiperuricemia assintomática - tratar ou não tratar? - Uma revisão baseada na evidênciaHyperuricemia. Asymptomatic Condition. Uric Acid. Primary Health CareHiperuricemia. Enfermedades Asintomáticas. Ácido Úrico. Atención Primaria de SaludHiperuricemia. Doenças Assintomáticas Ácido Úrico. Atenção Primária à SaúdeHiperuricemiaIntroduction: Assessment of serum uric acid is frequently done in Primary Health Care, although not scientifically recommended. The subsequent therapeutic approach is often a clinical challenge, particularly in the case of asymptomatic hyperuricemia (AH). The aim of this study was to review the evidence on AH treatment. Methods: A research was conducted on Medline and evidence-based medical sites for articles published between April 2012 and April 2016 in English, Spanish or Portuguese using the keywords “hyperuricemia” and “asymptomatic conditions”. Results: Five articles met the inclusion criteria: one meta-analysis (MA), three systematic reviews (SR) and one original study (OS). MA and OS recommend treatment of AH, for the prevention of renal dysfunction and for the prevention of cardiovascular events (CV), respectively. Two SR do not recommend treatment of AH and one says that pharmacological treatment should be considered after an individual assessment of risk/benefit ratio, particularly in the prevention of gout in subjects with serum uric acid above 9 mg/dL. Conclusion: Very limited scientific data are available on the pharmacologic treatment of AH, with limitations and controversial results. The clinical significance of AH and its causal relationship with occurrence of acute attacks of gout, renal dysfunction and cardiovascular disease are still uncertain. There is no scientific evidence to support the pharmacological treatment of HA in asymptomatic patients (SOR B). Further studies, that are methodologically robust and oriented to the patient are needed.Introducción: La evaluación de los niveles de ácido úrico es una práctica frecuente en los Cuidados de Salud Primarios, pero no hay evidencia científica. El enfoque terapéutico posterior es frecuentemente un desafío clínico, particularmente en el caso de la hiperuricemia asintomática (HA). Objetivo: Revisar la evidencia sobre la relevancia del tratamiento de la HA. Métodos: Búsqueda de normas de orientación clínica, revisiones sistemáticas (RS), meta-análisis (MA) y estudios originales (EO) en la MEDLINE y otros lugares de Medicina Basada en la Evidencia, publicados desde abril/2012 hasta abril/2016, en inglés, español y portugués. Términos MeSH: “hyperuricemia” e ”asymptomatic conditions”. Resultados: Cinco estudios cumplían los criterios de inclusión: una MA, tres RS y un EO. La MA y el EO recomiendan el tratamiento de la HA, para la prevención de la disfunción renal y de problemas cardiovasculares (CV), respectivamente. Dos RS no recomiendan el tratamiento de la HA y una recomienda una decisión individualizada para valores de uricemia superiores a 9mg/dL, particularmente para la prevención de la gota. Conclusiones: La evidencia científica disponible es escasa, con limitaciones, y controversia, en lo que se refiere a la institución del tratamiento farmacológico. La importancia clínica de la HA y su relación causal con la ocurrencia de ataques agudos de gota, disfunción renal y las enfermedades cardiovasculares siguen siendo inciertas. No hay evidencia científica que justifique el tratamiento farmacológico de la HA en pacientes asintomáticos (SOR B). Son necesarios más estudios, metodológicamente robustos y orientados al paciente.Introdução: A avaliação dos níveis séricos de ácido úrico é realizada com frequência nos Cuidados de Saúde Primários, porém sem evidência científica que a justifique. A abordagem terapêutica subsequente constitui frequentemente um desafio clínico, particularmente no caso da hiperuricemia assintomática (HA). O objetivo desta revisão foi rever a evidência sobre a pertinência do tratamento da HA. Métodos: Pesquisa de normas de orientação clínica (NOC), revisões sistemáticas (RS), meta-análises (MA) e estudos originais (EO) no Medline e outros sítios de Medicina Baseada na Evidência, publicados desde abril de 2012 até abril de 2016, em inglês, espanhol e português. Termos MeSH: “hyperuricemia” e ”asymptomatic conditions”. Resultados: Cinco estudos cumpriam os critérios de inclusão: uma MA, três RS e um EO. A MA e o EO recomendam o tratamento da HA, para a prevenção da disfunção renal e para prevenção de eventos cardiovasculares (CV), respetivamente. Duas RS não recomendam o tratamento da HA e uma recomenda uma decisão individualizada para valores de uricemia acima de 9mg/dL, particularmente para a prevenção da gota. Conclusões: A evidência científica disponível é escassa, com limitações, e controversa no que diz respeito à instituição de tratamento farmacológico. O significado clínico da HA e sua relação causal com ocorrência de crises agudas de gota, disfunção renal e doença cardiovascular ainda são incertos. Não existe evidência científica que justifique o tratamento farmacológico da HA em doentes assintomáticos (SOR B). São, por isso, necessários mais estudos, metodologicamente robustos e orientados para o paciente.Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigos Originais; Original ArticlesRevisão Baseada na Evidênciaapplication/pdfhttps://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/139610.5712/rbmfc12(39)1396Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 12 No. 39 (2017): Janeiro-dezembro; 1-6Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 12 Núm. 39 (2017): Janeiro-dezembro; 1-6Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 12 n. 39 (2017): Janeiro-dezembro; 1-62179-79941809-5909reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)instacron:SBMFCporhttps://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1396/831Copyright (c) 2017 Helena Maria Ribeiro Fernandes, Ana Catarina Andrade Peixoto, Bruno Santos Maia, Filipe Ribeiro Melo, Pedro Nuno Rego Mirandainfo:eu-repo/semantics/openAccessFernandes, Helena Maria RibeiroPeixoto, Ana Catarina AndradeMaia, Bruno SantosMelo, Filipe RibeiroMiranda, Pedro Nuno Rego2020-05-21T18:38:25Zoai:ojs.rbmfc.org.br:article/1396Revistahttp://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfcPRIhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/oairbmfc@rbmfc.org.br||david@sbmfc.org.br2179-79941809-5909opendoar:2020-05-21T18:38:25Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)false
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