A Vivência Materna do Processo de Separação-Individuação de Bebês que Frequentavam ou Não a Creche

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bossi,Tatiele Jacques
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Piccinini,Cesar Augusto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trends in Psychology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2358-18832018000402031
Resumo: Resumo Este estudo investigou a vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida. Em particular, buscou investigar, a partir do relato materno, as particularidades desse processo quando o bebê frequenta ou não a creche. Foi realizado um estudo de caso múltiplo envolvendo seis mães e seus bebês, entre os quais três frequentavam a creche e três não frequentavam. As mães foram entrevistadas no 6º e 12º mês de vida dos bebês. A análise de conteúdo qualitativa dos relatos maternos revelou que os bebês vivenciavam o processo de separação-individuação conforme preconizado por Mahler, Pine e Bergman (1975/1977), independentemente de frequentarem ou não a creche. Contudo, a análise apontou diferenças nos relatos das mães quanto aos seus sentimentos relacionados a se separar dos filhos, sendo que revelaram mais sofrimento entre aquelas cujos bebês não frequentavam a creche. Os resultados sugerem que o processo de separação-individuação mãe-bebê se constituiu em um fenômeno intrapsíquico importante, tanto para o bebê como para a mãe, e foi ocorrendo como o esperado, entre os casos investigados, independentemente do bebê frequentar ou não a creche.
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