O processo de separação-individuação mãe-bebê ao longo do primeiro ano de vida de bebês que frequentaram ou não a creche

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bossi, Tatiele Jacques
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/187455
Resumo: Este estudo teve por objetivo investigar eventuais diferenças no processo de separação-individuação em mães e bebês que frequentaram ou não a creche ao longo do primeiro ano de vida. Participaram do estudo 3 díades de mães e bebês que frequentaram a creche a partir dos 6 meses de idade e 3 díades de mães e bebês que não frequentaram a creche e foram cuidados, prioritariamente, pela mãe. As mães responderam a entrevistas estruturadas durante o 6º e 12º mês dos filhos. A análise de conteúdo qualitativa revelou que os bebês vivenciaram o processo de separação-individuação de maneira satisfatória, independente de terem frequentado ou não a creche. As mães cujos bebês frequentaram a creche consideraram essa decisão como necessária, sem que os momentos de separação lhes trouxessem maiores sofrimentos e prejuízos. Tal aspecto revelou-se, aparentemente, sem maiores consequências para o processo de separação-individuação mãe-bebê. Já as mães cujos bebês não frequentaram a creche ressaltaram dificuldades frente às separações, especialmente aos 6 meses do bebê, ressaltando o desejo de estarem com os filhos durante todo o tempo diário. No entanto, aos 12 meses dos bebês elas já ressaltavam maior necessidade de se individuarem dos filhos estabelecendo uma rotina mais separada deles, justamente o momento em que os bebês apresentavam uma individuação maior em relação a elas. Esse estudo revela que o processo de separação-individuação mãe-bebê ocorre em íntima conexão com o que se passa com o bebê, e pode ocorrer adequadamente mesmo com uma influência externa, como a entrada na creche, ou através do processo natural de desenvolvimento do bebê.
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