Avaliação do nível de compreensão da prescrição pediátrica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pediatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000200013 |
Resumo: | Objetivo: objetiva-se nesse estudo estabelecer a relação entre o nível de compreensão da prescrição pediátrica pela mãe ou outro acompanhante e os possíveis fatores causais da não-adesão ao tratamento, buscando-se, assim, melhorar a qualidade do atendimento médico.Método: foram entrevistados, aleatoriamente, cem acompanhantes de cem crianças atendidas no ambulatório de Pediatria de Hospital Universitário, no período de abril/2000 a outubro/2000, e que receberam orientação e/ou receita médica na consulta. Aplicou-se um questionário que avaliou o nível socioeconômico-cultural do acompanhante, fatores relacionados à consulta e à execução do tratamento e à compreensão da caligrafia e conteúdo da "receita".Resultados: dos entrevistados, 83% tinham prescrição e 17% receberam apenas orientações; 88% eram mães, e 63% cursaram 1º grau incompleto. Com relação à consulta, 80% relataram bom nível de satisfação. Daqueles com receita, 71% compreenderam bem a letra da receita, e 29% apresentavam compreensão regular ou ruim. Em 47% das prescrições, havia símbolos e/ou abreviaturas, dos quais, 59% não foram compreendidos. Quanto à compreensão do conteúdo da receita; 71% lembravam-se de todos os medicamentos prescritos; 15,7% não se lembravam, mas conseguiam ler a receita; 7,2% não se lembravam e referiam que o "farmacêutico" a explicaria; e 6% não se lembravam e nem conseguiam ler a receita.Conclusão: conclui-se que os fatores relacionados à não compreensão da prescrição pediátrica são o baixo nível socioeconômico-cultural do acompanhante/responsável e fatores relacionados ao médico, tais como: a utilização de símbolos/abreviaturas, letra ilegível e orientações fornecidas apenas verbalmente. |
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