Incidência e principais fatores associados à falha de extubação em recém-nascidos com peso de nascimento < 1.250 gramas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hermeto,Fernanda
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Martins,Bianca M. R., Ramos,José R. M., Bhering,Carlos A., Sant'Anna,Guilherme M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pediatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572009000500005
Resumo: OBJETIVOS: Determinar a incidência de falha de extubação em recém-nascidos prematuros com peso de nascimento < 1.250 g extubados para pressão positiva contínua nas vias aéreas nasais e identificar os principais fatores de risco que possam estar associados à necessidade de reintubação nessa população. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos prontuários de pacientes internados e ventilados mecanicamente durante o período de julho de 2002 a junho de 2004. Falha na extubação foi definida como necessidade de reintubação nos primeiros 7 dias após a primeira tentativa de extubação. RESULTADOS: Entre 52 pacientes estudados, 13 faleceram antes da primeira tentativa de extubação. Do restante, apenas nove falharam na extubação (23,1%). Comparando esses recém-nascidos com aqueles extubados com sucesso, houve diferença estatisticamente significativa em relação a peso de nascimento, idade gestacional e escore de Apgar no 5º minuto. Após a regressão logística, apenas a idade gestacional se manteve significativa. Alguns resultados secundários também foram significativamente diferentes: incidência de hemorragia intracraniana graus III e/ou IV, persistência do canal arterial e óbito. CONCLUSÕES: Nosso estudo demonstrou uma incidência de falha na extubação semelhante à da literatura. O principal fator de risco para falha nessa população foi a prematuridade (≤ 28 semanas). Nesses prematuros extremos, a implementação de estratégias para extubação precoce, o uso de metilxantinas, a prevenção da abertura do canal arterial e o uso de outros métodos de assistência ventilatória pós-extubação podem contribuir para a melhora desses resultados.
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