Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves,A.R.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Wiest,J.M., Roehe,P.M., Carvalho,H.H.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000300012
Resumo: A água para o consumo humano e animal é um patrimônio cada vez mais escasso que é necessário preservar. O processo de desinfecção utilizado atualmente tem como base desinfetantes clorados, que em combinação com resíduos orgânicos, resultam em trihalometanos (potencialmente oncogênicos). A proposta deste trabalho foi avaliar a citotoxicidade de cinco extratos de plantas, capazes de promover desinfecção da água, frente a seis linhagens celulares, a saber: Vero (ATCC CCl81) African green monkey cells; MDBK (ATCC CCL 24) Martin Darby Bonne Kidney cells; MDCK (ATCC CCL 34) Canis familiaris kidney cells; CRFK (ATCC CCL 94) Felix catus kidney cells; PK 15 (ATCC CCL 33) Sus scrofa kidney cells; RK13 (ATCC CCL 37) Orytolagus cuniculus Kidney cells, e avaliar cultivos celulares mais sensíveis para o teste de toxicidade de extratos de plantas. Destes extratos, o mais tóxico foi o de Erva de Formigueiro (Chenopodium álbum) diante de todas as células testadas. O extrato de chapéu de couro (Sagittaria montevidensis) foi medianamente tóxico e os demais baleeira (Cordia curassavica), folha da fortuna (Bryophyllum pinnatum [Kurz]) e sete sangrias (Cuphea carthagenensis [Jacq.] J.F. Macbride) foram os menos tóxicos. Este resultado foi estatisticamente significativo (p=0,99), quando se comparou o extrato das plantas frente às concentrações e às células estudadas. Entre as células utilizadas, as mais sensíveis foram a VERO (rim de macaco) e a CRFK (rim de gato) quando comparadas com as demais foram (MDBK, MDCK, PK 15, RK 13), com diferença significativa (p=0,99). Conclui-se que há necessidade de serem avaliados os extratos vegetais quanto a toxicidade, antes do emprego como recursos de saúde, e que algumas células são mais eficazes que outras na detecção de efeito citopatogênico.
id SBPM-1_5b993d1f1dbab01d1849ecf2a1df81ef
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-05722009000300012
network_acronym_str SBPM-1
network_name_str Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
repository_id_str
spelling Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de águacitoxicidadeChenopodiumSagittariaCordiaBryophyllumCupheaA água para o consumo humano e animal é um patrimônio cada vez mais escasso que é necessário preservar. O processo de desinfecção utilizado atualmente tem como base desinfetantes clorados, que em combinação com resíduos orgânicos, resultam em trihalometanos (potencialmente oncogênicos). A proposta deste trabalho foi avaliar a citotoxicidade de cinco extratos de plantas, capazes de promover desinfecção da água, frente a seis linhagens celulares, a saber: Vero (ATCC CCl81) African green monkey cells; MDBK (ATCC CCL 24) Martin Darby Bonne Kidney cells; MDCK (ATCC CCL 34) Canis familiaris kidney cells; CRFK (ATCC CCL 94) Felix catus kidney cells; PK 15 (ATCC CCL 33) Sus scrofa kidney cells; RK13 (ATCC CCL 37) Orytolagus cuniculus Kidney cells, e avaliar cultivos celulares mais sensíveis para o teste de toxicidade de extratos de plantas. Destes extratos, o mais tóxico foi o de Erva de Formigueiro (Chenopodium álbum) diante de todas as células testadas. O extrato de chapéu de couro (Sagittaria montevidensis) foi medianamente tóxico e os demais baleeira (Cordia curassavica), folha da fortuna (Bryophyllum pinnatum [Kurz]) e sete sangrias (Cuphea carthagenensis [Jacq.] J.F. Macbride) foram os menos tóxicos. Este resultado foi estatisticamente significativo (p=0,99), quando se comparou o extrato das plantas frente às concentrações e às células estudadas. Entre as células utilizadas, as mais sensíveis foram a VERO (rim de macaco) e a CRFK (rim de gato) quando comparadas com as demais foram (MDBK, MDCK, PK 15, RK 13), com diferença significativa (p=0,99). Conclui-se que há necessidade de serem avaliados os extratos vegetais quanto a toxicidade, antes do emprego como recursos de saúde, e que algumas células são mais eficazes que outras na detecção de efeito citopatogênico.Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000300012Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.11 n.3 2009reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:SBPM10.1590/S1516-05722009000300012info:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves,A.R.Wiest,J.M.Roehe,P.M.Carvalho,H.H.por2011-02-25T00:00:00Zoai:scielo:S1516-05722009000300012Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-0572&lng=en&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbpm.sbpm@gmail.com1983-084X1516-0572opendoar:2011-02-25T00:00Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
title Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
spellingShingle Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
Gonçalves,A.R.
citoxicidade
Chenopodium
Sagittaria
Cordia
Bryophyllum
Cuphea
title_short Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
title_full Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
title_fullStr Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
title_full_unstemmed Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
title_sort Citotoxicidade de plantas com indicativo etnográfico para a desinfecção de água
author Gonçalves,A.R.
author_facet Gonçalves,A.R.
Wiest,J.M.
Roehe,P.M.
Carvalho,H.H.
author_role author
author2 Wiest,J.M.
Roehe,P.M.
Carvalho,H.H.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves,A.R.
Wiest,J.M.
Roehe,P.M.
Carvalho,H.H.
dc.subject.por.fl_str_mv citoxicidade
Chenopodium
Sagittaria
Cordia
Bryophyllum
Cuphea
topic citoxicidade
Chenopodium
Sagittaria
Cordia
Bryophyllum
Cuphea
description A água para o consumo humano e animal é um patrimônio cada vez mais escasso que é necessário preservar. O processo de desinfecção utilizado atualmente tem como base desinfetantes clorados, que em combinação com resíduos orgânicos, resultam em trihalometanos (potencialmente oncogênicos). A proposta deste trabalho foi avaliar a citotoxicidade de cinco extratos de plantas, capazes de promover desinfecção da água, frente a seis linhagens celulares, a saber: Vero (ATCC CCl81) African green monkey cells; MDBK (ATCC CCL 24) Martin Darby Bonne Kidney cells; MDCK (ATCC CCL 34) Canis familiaris kidney cells; CRFK (ATCC CCL 94) Felix catus kidney cells; PK 15 (ATCC CCL 33) Sus scrofa kidney cells; RK13 (ATCC CCL 37) Orytolagus cuniculus Kidney cells, e avaliar cultivos celulares mais sensíveis para o teste de toxicidade de extratos de plantas. Destes extratos, o mais tóxico foi o de Erva de Formigueiro (Chenopodium álbum) diante de todas as células testadas. O extrato de chapéu de couro (Sagittaria montevidensis) foi medianamente tóxico e os demais baleeira (Cordia curassavica), folha da fortuna (Bryophyllum pinnatum [Kurz]) e sete sangrias (Cuphea carthagenensis [Jacq.] J.F. Macbride) foram os menos tóxicos. Este resultado foi estatisticamente significativo (p=0,99), quando se comparou o extrato das plantas frente às concentrações e às células estudadas. Entre as células utilizadas, as mais sensíveis foram a VERO (rim de macaco) e a CRFK (rim de gato) quando comparadas com as demais foram (MDBK, MDCK, PK 15, RK 13), com diferença significativa (p=0,99). Conclui-se que há necessidade de serem avaliados os extratos vegetais quanto a toxicidade, antes do emprego como recursos de saúde, e que algumas células são mais eficazes que outras na detecção de efeito citopatogênico.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000300012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000300012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-05722009000300012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.11 n.3 2009
reponame:Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:SBPM
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str SBPM
institution SBPM
reponame_str Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
collection Revista brasileira de plantas medicinais (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de plantas medicinais (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv ||rbpm.sbpm@gmail.com
_version_ 1750318026742300672