Autoanticorpos na artrite reumatoide inicial: coorte Brasília - resultados de uma análise seriada de três anos
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042011000600004 |
Resumo: | O valor diagnóstico e prognóstico da análise seriada dos anticorpos como fator reumatoide (FR), anticorpos antipeptídeos citrulinados cíclicos (anti-CCP) e antivimentina citrulinada (anti-Sa) não está definido nos pacientes com artrite reumatoide inicial (ERA). OBJETIVOS: Avaliar de forma prospectiva a presença de FR, anti-CCP e anti-Sa em pacientes com ERA. PACIENTES E MÉTODOS: Quarenta pacientes da coorte Brasília de ERA (menos de 12 meses) foram avaliados e monitorados durante três anos. Os dados clínicos e demográficos foram registrados, além dos resultados (ELISA) para FR (IgM, IgG e IgA), anti-CCP (CCP2, CCP3 e CCP3.1) e anti-Sa na avaliação inicial e aos 3, 6, 12, 18, 24 e 36 meses de acompanhamento. Comparações pelos testes t de Student e t pareado. RESULTADOS: A idade média foi de 45 anos, 90% dos pacientes do gênero feminino. No momento do diagnóstico, FR foi observado em 50% dos casos (FR IgA 42%, FR IgG 30% e FR IgM 50%), anti-CCP em 52,5% (não houve diferença entre CCP2, CCP3 e CCP3.1) e anti-Sa em 10%. Após três anos, não houve diferença na prevalência de FR e anti-CCP, mas a de anti-Sa aumentou para 17,5% (P = 0,001). CONCLUSÃO: A análise repetida do FR e anti-CCP, incluindo aqui diferentes isotipos, durante três anos de acompanhamento, não mostrou mudanças significativas. A terceira geração do anti-CCP não aumentou o valor diagnóstico dos testes de segunda geração. |
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