Frequência de suplementação e fontes de proteína para recria de bovinos em pastejo no período seco: desempenho produtivo e econômico
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982010000400024 |
Resumo: | Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos da frequência de suplementação com duas fontes proteicas sobre o desempenho produtivo e econômico e o consumo e a digestibilidade dos nutrientes em bovinos em pastejo sob suplementação durante o período seco do ano. Foram utilizados 20 animais anelorados, não-castrados com 10 meses de idade e peso médio inicial de 208,43 kg, distribuídos em quatro piquetes de capim-marandu (Brachiaria brizantha, cv. Marandu), cada um com 1,6 ha. Ambos os experimentos foram estruturados em arranjo fatorial 2 × 2, com dois suplementos (com farelo de soja e com farelo de algodão de alta energia) e duas frequências de suplementação (diariamente ou três vezes por semana). Não houve interação fontes proteicas × frequências de suplementação para nenhuma das características de desempenho produtivo e econômico. As fontes proteicas não influenciaram o ganho médio diário, mas a frequência de fornecimento afetou o desempenho, que foi melhor nos animais sob suplementação três vezes/semana (0,670 kg/dia). O maior retorno econômico foi obtido com a oferta do suplemento com farelo de algodão três vezes por semana. A frequência de suplementação afetou o consumo de nutrientes, enquanto a fonte proteica do suplemento teve efeito somente sobre o consumo de extrato etéreo, que foi maior nos animais que consumiram o suplemento com farelo de algodão. O suplemento com farelo de algodão alta energia proporcionou maior digestibilidade da proteína bruta da dieta. O fornecimento de suplemento três vezes por semana, além de reduzir os custos da suplementação, possibilita desempenho superior ao obtido com a suplementação diária. A utilização do farelo de algodão de alta energia em suplementos múltiplos em substituição ao farelo de soja é satisfatória, principalmente do ponto de vista econômico. |
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