Avaliação de marcadores e modelos matemáticos para o estudo das cinéticas de trânsito e de degradação ruminal em novilhos mantidos em pastagem de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lira,Virgínia Mendes Cipriano
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Pereira,José Carlos, Vieira,Ricardo Augusto Mendonça, Henrique,Douglas Sampaio, Leonel,Fernando de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000300037
Resumo: As cinéticas de passagem de partículas e de fluidos foram estudadas em novilhos mantidos em pastagem de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.). Foram feitas análises de variância em um delineamento em blocos casualizados, discriminando-se os efeitos de estação (seca e chuvosa) e de bloco (animais) compondo as parcelas. As duas primeiras análises foram realizadas com base no efeito de marcador de fase sólida (cromo, itérbio e európio) na primeira e de um modelo matemático na segunda, compondo as subparcelas. Na cinética de fluidos, a análise de variância foi feita com os mesmos efeitos descritos para as parcelas e os modelos matemáticos compondo as subparcelas. Os modelos também foram comparados por meio de análise de resíduos. O modelo multicompartimental foi o que melhor se ajustou aos dados observados e o cromo mordente, o que melhor representou o fluxo das partículas, estimando-se taxas de passagem de 0,0283 e 0,0521 h-1 para os períodos de seca e de chuvas, respectivamente. Os dados da cinética de fluidos foram melhor ajustados pelo modelo exponencial, registrando-se taxas de passagem de 0,1183; 0,0947 e 0,1342 h-1 para os meses de julho, setembro e janeiro, respectivamente. Na cinética de degradação ruminal, as estações (chuvosa e seca) foram dispostas em esquema de parcelas subdivididas, em delineamento de blocos casualizados, de modo que as estações foram distribuídas nas parcelas e as estimativas dos parâmetros obtidas pelo ajuste de diferentes modelos matemáticos nas subparcelas. A matéria seca da forragem apresentou degradabilidade efetiva de 327 e 279 gkg-1 para os períodos chuvoso e seco, com perfil de degradação da MS adequadamente descrito pelo modelo de crescimento assintótico de primeira ordem. Na degradação da fibra, os modelos matemáticos de melhor ajuste foram os de crescimento assintótico de primeira ordem corrigido para o período de latência discreta e seu recíproco. A degradabilidade efetiva da fibra foi de 232 e 199 gkg-1, para os períodos chuvoso e seco, respectivamente.
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