Efeito do uso de óleo de vísceras de aves oxidado na ração de frangos de corte sobre o desempenho, a composição da carcaça e a estabilidade oxidativa da carne da sobrecoxa
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982008000300009 |
Resumo: | Foi conduzido um experimento utilizando-se 200 pintos de corte da linhagem Ross de 10 a 40 dias de idade alimentados com ração à base de milho e farelo de soja e suplementada com 4% de óleo de vísceras de aves fresco ou oxidado, com o objetivo de avaliar os efeitos da qualidade do óleo utilizado nas rações sobre o desempenho de frangos de corte e a estabilidade oxidativa da carne de sobrecoxa congelada. Óleo de vísceras recém produzido com absorbâncias específicas de 5,80 a 232 nm e 0,690 a 532 nm, indicando a presença de quantidades mínimas de compostos de oxidação, foi congelado (-18ºC) até o momento da produção das rações. O óleo oxidado foi produzido a partir deste mesmo lote, que foi aquecido em uma fritadeira elétrica com temperatura em torno de 110 a 120ºC até atingir absorbâncias específicas de 11,33 (232 nm) e 2,31 (532 nm), caracterizando o acúmulo de compostos de ranço. Aos 41 dias de idade, 136 animais foram abatidos para avaliação das características de rendimento da carcaça e das partes e as sobrecoxas desossadas e sem pele foram embaladas e mantidas sob congelamento (-20ºC). O acompanhamento do processo de oxidação lipídica da carne congelada foi avaliado mensalmente pela determinação dos compostos secundários da oxidação (TBARS). O uso do óleo de vísceras oxidado não afetou o desempenho das aves, nem as características principais da carcaça. A partir do sexto mês de armazenamento, a estabilidade oxidativa da carne de sobrecoxa congelada foi comprometida pelo consumo de rações contendo o óleo oxidado, evidenciado pelo maior valor de TBARS. |
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