Girls Who Bleed and Turned to the Moon: The Menstrunormativity of Natural Gynecology in Children's Literature
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | preprint |
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Título da fonte: | SciELO Preprints |
Texto Completo: | https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/8303 |
Resumo: | Neste artigo examinamos as formas como os livros de literatura infantil sobre Ginecologia Natural produzem discursos sobre a menstruação. O corpus de análise compreende cinco trabalhos publicados no mercado editorial brasileiro que abordam esse tema. Baseamo-nos em análises de inspiração foucaultiana dos discursos da normalidade e da menstruação e de autoras feministas que pesquisam os efeitos do neoliberalismo nos corpos e nas subjetividades, especialmente o conceito de menstrunormatividade, apresentado por Josefin Persdotter (2020). Estabelecemos três eixos de análise das obras: as formas como a menstruação é narrada; os discursos sobre o período pré-menstrual e as formas de subjetivação das pessoas que menstruam; e, como práticas de autocuidado introduzidas pela Ginecologia Natural. Conclui-se que, nos trabalhos desenvolvidos, as transformações das práticas de autocuidado ao ciclo menstrual, propostas pela Ginecologia Natural, formam um conjunto de regras (ou normatividades) menstruais auto-opressivas, baseadas na autogestão, mudança de comportamento e produtividade. |
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Girls Who Bleed and Turned to the Moon: The Menstrunormativity of Natural Gynecology in Children's LiteratureMeninas que Sangram e Viram Lua: A Menstrunormatividade da Ginecologia Natural na Literatura Infantojuvenilmenstruaçãoginecologia naturalliteratura infantojuvenilmenstruationnatural gynecologychildren's literaturemenstruaçãoNeste artigo examinamos as formas como os livros de literatura infantil sobre Ginecologia Natural produzem discursos sobre a menstruação. O corpus de análise compreende cinco trabalhos publicados no mercado editorial brasileiro que abordam esse tema. Baseamo-nos em análises de inspiração foucaultiana dos discursos da normalidade e da menstruação e de autoras feministas que pesquisam os efeitos do neoliberalismo nos corpos e nas subjetividades, especialmente o conceito de menstrunormatividade, apresentado por Josefin Persdotter (2020). Estabelecemos três eixos de análise das obras: as formas como a menstruação é narrada; os discursos sobre o período pré-menstrual e as formas de subjetivação das pessoas que menstruam; e, como práticas de autocuidado introduzidas pela Ginecologia Natural. Conclui-se que, nos trabalhos desenvolvidos, as transformações das práticas de autocuidado ao ciclo menstrual, propostas pela Ginecologia Natural, formam um conjunto de regras (ou normatividades) menstruais auto-opressivas, baseadas na autogestão, mudança de comportamento e produtividade.Neste artigo, perscrutamos os modos como os livros de literatura infantojuvenil sobre Ginecologia Natural produzem discursos sobre a menstruação. Compõem o corpus de análise cinco obras publicadas no mercado editorial brasileiro que abordam esse tema. Nos valemos de análises de inspiração foucaultiana sobre os discursos de normalidade e menstruação e em autoras feministas que pesquisam sobre os efeitos do neoliberalismo nos corpos e subjetividades, em especial o conceito de menstrunormatividade , introduzido por Josefin Persdotter (2020). Estabelecemos três eixos de análise das obras: os modos como é narrada a menstruação; os discursos sobre o período pré-menstrual e os modos de subjetivação das pessoas que menstruam; e, como práticas de autocuidado introduzidas pela Ginecologia Natural. Conclui-se que, nas obras comprovadas, as transformações de práticas de autocuidado do ciclo menstrual, propostas pela Ginecologia Natural, formam um conjunto de regras (ou normatividades) menstruais auto-opressivas, pautadas na autogestão, mudança de comportamento e produtividade.SciELO PreprintsSciELO PreprintsSciELO Preprints2024-04-01info:eu-repo/semantics/preprintinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/830310.1590/SciELOPreprints.8303porhttps://preprints.scielo.org/index.php/scielo/article/view/8303/15623Copyright (c) 2024 Michelle Brugnera Cruz Cechin, Nat´ália de Borba Pugens, Cristianne Maria Famer da Rochahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCechin, Michelle Brugnera CruzPugens, Nat´ália de BorbaRocha, Cristianne Maria Famer dareponame:SciELO Preprintsinstname:Scientific Electronic Library Online (SCIELO)instacron:SCI2024-03-21T16:24:23Zoai:ops.preprints.scielo.org:preprint/8303Servidor de preprintshttps://preprints.scielo.org/index.php/scieloONGhttps://preprints.scielo.org/index.php/scielo/oaiscielo.submission@scielo.orgopendoar:2024-03-21T16:24:23SciELO Preprints - Scientific Electronic Library Online (SCIELO)false |
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