Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Sandra M.M.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Bueno,Vanda H.P., Sampaio,Marcus V., Soglia,Maria C. de M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Neotropical entomology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2004000300011
Resumo: A temperatura está entre os fatores abióticos que influenciam o desenvolvimento e o comportamento dos insetos. A adaptabilidade às condições climáticas é um dos pontos chaves para o sucesso da multiplicação e estabelecimento de parasitóides em programas de controle biológico. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) em diferentes temperaturas, tendo como hospedeiro Aphis gossypii Glover. Os testes foram conduzidos em câmaras climáticas nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ± 1°C, 60 ± 10% UR e fotofase de 10h. Cada ninfa hospedeira parasitada foi individualizada em placa de Petri (6 cm de diâmetro), contendo uma camada de agar-água e um disco foliar (2 cm de diâmetro) de crisântemo (Dendranthema grandiflorum Tzvelev) cultivar 'Yellow Snowdon'. O período de desenvolvimento de L. testaceipes foi de 26,9; 14,8; 11,3 e 12,2 dias nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30ºC, respectivamente, e a porcentagem de emergência foi de 80, 61, 62 e 14% nas mesmas temperaturas. A taxa de parasitismo foi de 76, 68, 65 e 40% nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30°C, respectivamente. A combinação do menor período de desenvolvimento e da porcentagem de parasitismo e de emergência maiores que 60%, encontrados a 25ºC, indicam que essa temperatura é a mais indicada para multiplicação e estabelecimento de L. testaceipes como agente de controle biológico de A. gossypii em ambientes protegidos.
id SEB-2_aaa32b781c520dbde2ab29f8aaccb54e
oai_identifier_str oai:scielo:S1519-566X2004000300011
network_acronym_str SEB-2
network_name_str Neotropical entomology (Online)
repository_id_str
spelling Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)Biologiapulgão-do-algodoeirocriação de parasitóidecontrole biológicoA temperatura está entre os fatores abióticos que influenciam o desenvolvimento e o comportamento dos insetos. A adaptabilidade às condições climáticas é um dos pontos chaves para o sucesso da multiplicação e estabelecimento de parasitóides em programas de controle biológico. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) em diferentes temperaturas, tendo como hospedeiro Aphis gossypii Glover. Os testes foram conduzidos em câmaras climáticas nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ± 1°C, 60 ± 10% UR e fotofase de 10h. Cada ninfa hospedeira parasitada foi individualizada em placa de Petri (6 cm de diâmetro), contendo uma camada de agar-água e um disco foliar (2 cm de diâmetro) de crisântemo (Dendranthema grandiflorum Tzvelev) cultivar 'Yellow Snowdon'. O período de desenvolvimento de L. testaceipes foi de 26,9; 14,8; 11,3 e 12,2 dias nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30ºC, respectivamente, e a porcentagem de emergência foi de 80, 61, 62 e 14% nas mesmas temperaturas. A taxa de parasitismo foi de 76, 68, 65 e 40% nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30°C, respectivamente. A combinação do menor período de desenvolvimento e da porcentagem de parasitismo e de emergência maiores que 60%, encontrados a 25ºC, indicam que essa temperatura é a mais indicada para multiplicação e estabelecimento de L. testaceipes como agente de controle biológico de A. gossypii em ambientes protegidos.Sociedade Entomológica do Brasil2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2004000300011Neotropical Entomology v.33 n.3 2004reponame:Neotropical entomology (Online)instname:Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)instacron:SEB10.1590/S1519-566X2004000300011info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues,Sandra M.M.Bueno,Vanda H.P.Sampaio,Marcus V.Soglia,Maria C. de M.por2004-08-04T00:00:00Zoai:scielo:S1519-566X2004000300011Revistahttp://www.scielo.br/neONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||editor@seb.org.br1678-80521519-566Xopendoar:2004-08-04T00:00Neotropical entomology (Online) - Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)false
dc.title.none.fl_str_mv Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
title Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
spellingShingle Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
Rodrigues,Sandra M.M.
Biologia
pulgão-do-algodoeiro
criação de parasitóide
controle biológico
title_short Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
title_full Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
title_fullStr Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
title_full_unstemmed Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
title_sort Influência da temperatura no desenvolvimento e parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Braconidae, Aphidiinae) em Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae)
author Rodrigues,Sandra M.M.
author_facet Rodrigues,Sandra M.M.
Bueno,Vanda H.P.
Sampaio,Marcus V.
Soglia,Maria C. de M.
author_role author
author2 Bueno,Vanda H.P.
Sampaio,Marcus V.
Soglia,Maria C. de M.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues,Sandra M.M.
Bueno,Vanda H.P.
Sampaio,Marcus V.
Soglia,Maria C. de M.
dc.subject.por.fl_str_mv Biologia
pulgão-do-algodoeiro
criação de parasitóide
controle biológico
topic Biologia
pulgão-do-algodoeiro
criação de parasitóide
controle biológico
description A temperatura está entre os fatores abióticos que influenciam o desenvolvimento e o comportamento dos insetos. A adaptabilidade às condições climáticas é um dos pontos chaves para o sucesso da multiplicação e estabelecimento de parasitóides em programas de controle biológico. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o parasitismo de Lysiphlebus testaceipes (Cresson) em diferentes temperaturas, tendo como hospedeiro Aphis gossypii Glover. Os testes foram conduzidos em câmaras climáticas nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ± 1°C, 60 ± 10% UR e fotofase de 10h. Cada ninfa hospedeira parasitada foi individualizada em placa de Petri (6 cm de diâmetro), contendo uma camada de agar-água e um disco foliar (2 cm de diâmetro) de crisântemo (Dendranthema grandiflorum Tzvelev) cultivar 'Yellow Snowdon'. O período de desenvolvimento de L. testaceipes foi de 26,9; 14,8; 11,3 e 12,2 dias nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30ºC, respectivamente, e a porcentagem de emergência foi de 80, 61, 62 e 14% nas mesmas temperaturas. A taxa de parasitismo foi de 76, 68, 65 e 40% nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30°C, respectivamente. A combinação do menor período de desenvolvimento e da porcentagem de parasitismo e de emergência maiores que 60%, encontrados a 25ºC, indicam que essa temperatura é a mais indicada para multiplicação e estabelecimento de L. testaceipes como agente de controle biológico de A. gossypii em ambientes protegidos.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2004000300011
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2004000300011
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1519-566X2004000300011
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Entomológica do Brasil
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Entomológica do Brasil
dc.source.none.fl_str_mv Neotropical Entomology v.33 n.3 2004
reponame:Neotropical entomology (Online)
instname:Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)
instacron:SEB
instname_str Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)
instacron_str SEB
institution SEB
reponame_str Neotropical entomology (Online)
collection Neotropical entomology (Online)
repository.name.fl_str_mv Neotropical entomology (Online) - Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)
repository.mail.fl_str_mv ||editor@seb.org.br
_version_ 1754820844850249728