Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300017 |
Resumo: | OBJETIVO: Revisar os principais protocolos de padronização para o teste de provocação oral aberto aplicado a crianças com suspeita de alergia ao leite de vaca mediada por imunoglobulina E. FONTES DE DADOS: Foram selecionados artigos publicados, nos últimos dez anos, nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, utilizando-se os descritores de assunto: "hipersensibilidade alimentar", "leite de vaca", "alergia ao leite de vaca", "teste de provocação oral", "crianças" e "diagnóstico". SÍNTESE DOS DADOS: O teste de provocação oral é o método mais fidedigno para estabelecer ou excluir o diagnóstico de alergia alimentar e sua forma aberta pode ser a primeira opção, quando apenas reações objetivas são esperadas. O local para realizar o teste deve possuir todos os recursos para tratamento de emergência. Como preparo, o paciente deve seguir dieta de exclusão do alimento suspeito e descontinuar o uso de medicamentos que possam interferir no resultado do teste. Habitualmente, utilizam-se 8 a 10g de leite em pó ou 100mL de leite fluido, oferecidos em volumes progressivos, a intervalos de dez a 60 minutos. Apesar da rigidez do método, ainda existem situações em que há dificuldade de interpretação dos resultados; por isso, médicos bem treinados devem aplicar o teste, sendo cautelosos ao julgarem as reações. CONCLUSÕES: Mesmo considerando as limitações que dificultam a aplicação do teste de provocação oral na prática clínica, a implementação do teste nos serviços de saúde poderia reduzir diagnósticos falsos-positivos de alergias. |
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