Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça,Raquel Bicudo
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cocco,Renata Rodrigues, Sarni,Roseli Oselka S, Solé,Dirceu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300017
Resumo: OBJETIVO: Revisar os principais protocolos de padronização para o teste de provocação oral aberto aplicado a crianças com suspeita de alergia ao leite de vaca mediada por imunoglobulina E. FONTES DE DADOS: Foram selecionados artigos publicados, nos últimos dez anos, nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, utilizando-se os descritores de assunto: "hipersensibilidade alimentar", "leite de vaca", "alergia ao leite de vaca", "teste de provocação oral", "crianças" e "diagnóstico". SÍNTESE DOS DADOS: O teste de provocação oral é o método mais fidedigno para estabelecer ou excluir o diagnóstico de alergia alimentar e sua forma aberta pode ser a primeira opção, quando apenas reações objetivas são esperadas. O local para realizar o teste deve possuir todos os recursos para tratamento de emergência. Como preparo, o paciente deve seguir dieta de exclusão do alimento suspeito e descontinuar o uso de medicamentos que possam interferir no resultado do teste. Habitualmente, utilizam-se 8 a 10g de leite em pó ou 100mL de leite fluido, oferecidos em volumes progressivos, a intervalos de dez a 60 minutos. Apesar da rigidez do método, ainda existem situações em que há dificuldade de interpretação dos resultados; por isso, médicos bem treinados devem aplicar o teste, sendo cautelosos ao julgarem as reações. CONCLUSÕES: Mesmo considerando as limitações que dificultam a aplicação do teste de provocação oral na prática clínica, a implementação do teste nos serviços de saúde poderia reduzir diagnósticos falsos-positivos de alergias.
id SPSP-1_b459bf1d358b51fc1a4e80aa0776d4ec
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-05822011000300017
network_acronym_str SPSP-1
network_name_str Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
repository_id_str
spelling Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?hipersensibilidade alimentarsubstitutos do leite humanodiagnósticoOBJETIVO: Revisar os principais protocolos de padronização para o teste de provocação oral aberto aplicado a crianças com suspeita de alergia ao leite de vaca mediada por imunoglobulina E. FONTES DE DADOS: Foram selecionados artigos publicados, nos últimos dez anos, nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, utilizando-se os descritores de assunto: "hipersensibilidade alimentar", "leite de vaca", "alergia ao leite de vaca", "teste de provocação oral", "crianças" e "diagnóstico". SÍNTESE DOS DADOS: O teste de provocação oral é o método mais fidedigno para estabelecer ou excluir o diagnóstico de alergia alimentar e sua forma aberta pode ser a primeira opção, quando apenas reações objetivas são esperadas. O local para realizar o teste deve possuir todos os recursos para tratamento de emergência. Como preparo, o paciente deve seguir dieta de exclusão do alimento suspeito e descontinuar o uso de medicamentos que possam interferir no resultado do teste. Habitualmente, utilizam-se 8 a 10g de leite em pó ou 100mL de leite fluido, oferecidos em volumes progressivos, a intervalos de dez a 60 minutos. Apesar da rigidez do método, ainda existem situações em que há dificuldade de interpretação dos resultados; por isso, médicos bem treinados devem aplicar o teste, sendo cautelosos ao julgarem as reações. CONCLUSÕES: Mesmo considerando as limitações que dificultam a aplicação do teste de provocação oral na prática clínica, a implementação do teste nos serviços de saúde poderia reduzir diagnósticos falsos-positivos de alergias.Sociedade de Pediatria de São Paulo2011-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300017Revista Paulista de Pediatria v.29 n.3 2011reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)instacron:SPSP10.1590/S0103-05822011000300017info:eu-repo/semantics/openAccessMendonça,Raquel BicudoCocco,Renata RodriguesSarni,Roseli Oselka SSolé,Dirceupor2011-10-14T00:00:00Zoai:scielo:S0103-05822011000300017Revistahttps://www.rpped.com.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br1984-04620103-0582opendoar:2011-10-14T00:00Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)false
dc.title.none.fl_str_mv Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
title Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
spellingShingle Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
Mendonça,Raquel Bicudo
hipersensibilidade alimentar
substitutos do leite humano
diagnóstico
title_short Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
title_full Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
title_fullStr Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
title_full_unstemmed Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
title_sort Teste de provocação oral aberto na confirmação de alergia ao leite de vaca mediada por IgE: qual seu valor na prática clínica?
author Mendonça,Raquel Bicudo
author_facet Mendonça,Raquel Bicudo
Cocco,Renata Rodrigues
Sarni,Roseli Oselka S
Solé,Dirceu
author_role author
author2 Cocco,Renata Rodrigues
Sarni,Roseli Oselka S
Solé,Dirceu
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendonça,Raquel Bicudo
Cocco,Renata Rodrigues
Sarni,Roseli Oselka S
Solé,Dirceu
dc.subject.por.fl_str_mv hipersensibilidade alimentar
substitutos do leite humano
diagnóstico
topic hipersensibilidade alimentar
substitutos do leite humano
diagnóstico
description OBJETIVO: Revisar os principais protocolos de padronização para o teste de provocação oral aberto aplicado a crianças com suspeita de alergia ao leite de vaca mediada por imunoglobulina E. FONTES DE DADOS: Foram selecionados artigos publicados, nos últimos dez anos, nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, utilizando-se os descritores de assunto: "hipersensibilidade alimentar", "leite de vaca", "alergia ao leite de vaca", "teste de provocação oral", "crianças" e "diagnóstico". SÍNTESE DOS DADOS: O teste de provocação oral é o método mais fidedigno para estabelecer ou excluir o diagnóstico de alergia alimentar e sua forma aberta pode ser a primeira opção, quando apenas reações objetivas são esperadas. O local para realizar o teste deve possuir todos os recursos para tratamento de emergência. Como preparo, o paciente deve seguir dieta de exclusão do alimento suspeito e descontinuar o uso de medicamentos que possam interferir no resultado do teste. Habitualmente, utilizam-se 8 a 10g de leite em pó ou 100mL de leite fluido, oferecidos em volumes progressivos, a intervalos de dez a 60 minutos. Apesar da rigidez do método, ainda existem situações em que há dificuldade de interpretação dos resultados; por isso, médicos bem treinados devem aplicar o teste, sendo cautelosos ao julgarem as reações. CONCLUSÕES: Mesmo considerando as limitações que dificultam a aplicação do teste de provocação oral na prática clínica, a implementação do teste nos serviços de saúde poderia reduzir diagnósticos falsos-positivos de alergias.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300017
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000300017
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-05822011000300017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista Paulista de Pediatria v.29 n.3 2011
reponame:Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
instname:Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
instacron:SPSP
instname_str Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
instacron_str SPSP
institution SPSP
reponame_str Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
collection Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) - Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
repository.mail.fl_str_mv pediatria@spsp.org.br||rpp@spsp.org.br
_version_ 1750318247872299008