A influência da afetividade na educação infantil

• Autor(a) principal: Silva, Maria Aurea Lima da
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9459
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO; Afetividade; Aprendizagem; Relação professor-aluno

Este artigo objetiva analisar a influência da afetividade na educação infantil em uma escola da rede pública de Brasília no Distrito Federal. Como fundamento teórico, o estudo apresenta reflexões a respeito da afetividade na infância; aprendizagem; autoestima; família e na relação professor-aluno. Com base na Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil (Resolução n° 5. 17/12/2009, art. 4°), as propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, busca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade em que vive, produzindo cultura. A pesquisa desenvolveu-se a partir da abordagem qualitativa e estudo de caso. Os instrumentos utilizados envolveram questionários com perguntas direcionadas aos professores, pais e conversas informais realizadas com os alunos e análise documental. Os resultados apontam que, tanto professores quanto as famílias, concordam que o afeto é primordial para o desenvolvimento da criança. O professor é o principal mediador no desenvolvimento educativo, quando percebe a criança como um todo, com necessidades de carinho, mas também de limites, adequando esta, dentro do ambiente escolar, e consequentemente no meio social, para que haja um estabelecimento de relações interpessoais positivas e assim alcançar o sucesso dos objetivos do ensino-aprendizagem. Nesta relação, a escola não deve se ater a somente orientar a família quanto aos processos educativos que estas desenvolvem, mas, sobretudo, demonstrar como a família e a escola podem colaborara construção conjunta de atitudes e de valores, que somados, podem enriquecer o processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança como um todo.