Regime disciplinar diferenciado: “um novo regime de cumprimento de pena”
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://200.214.135.189:9443/jspui/jspui/handle/123456789/13651 |
Resumo: | O Brasil é um dos países que mais encarcera no mundo. E, cada vez mais, aumenta o número de “facções criminosas” que comandam, dentro e fora dos limites dos presídios. Pensando em frear esse crescimento, o Estado criou o Regime Disciplinar Diferenciado - RDD, o qual será objeto de estudo através da pesquisa bibliográfica com autores penalistas, que possuem uma visão favorável ou não, da aplicabilidade do regime. O RDD se trata de uma sanção disciplinar, aplicada tanto aos presos condenados quanto aos presos provisórios de alta periculosidade, bem como o seu envolvimento em organizações e associações criminosas e milícias privadas. Com o propósito de isolar presos e desarticular as organizações criminosas, impedindo com que haja comunicação externa e que de dentro dos presídios, pudesse se ordenar a atividades criminosas no seio da sociedade. É uma forma especial de cumprir o regime fechado, punindo e/ou prevenindo condutas indesejadas dentro do sistema prisional. O objetivo central do trabalho é abordar se o RDD é um novo regime de cumprimento de pena e analisar os impactos na ressocialização dos condenados com as alterações ocorridas na Lei nº 10.792/2003, mais precisamente no artigo 52, a qual passou por uma minirreforma penal, intitulada como “Pacote Anticrime”, criando a Lei nº 13.964/2019. Sob essa ótica, a nova proposta do RDD ganhou contornos mais rigorosos endurecendo o tratamento dado aos presos incluídos nesse regime. |
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O RDD se trata de uma sanção disciplinar, aplicada tanto aos presos condenados quanto aos presos provisórios de alta periculosidade, bem como o seu envolvimento em organizações e associações criminosas e milícias privadas. Com o propósito de isolar presos e desarticular as organizações criminosas, impedindo com que haja comunicação externa e que de dentro dos presídios, pudesse se ordenar a atividades criminosas no seio da sociedade. É uma forma especial de cumprir o regime fechado, punindo e/ou prevenindo condutas indesejadas dentro do sistema prisional. O objetivo central do trabalho é abordar se o RDD é um novo regime de cumprimento de pena e analisar os impactos na ressocialização dos condenados com as alterações ocorridas na Lei nº 10.792/2003, mais precisamente no artigo 52, a qual passou por uma minirreforma penal, intitulada como “Pacote Anticrime”, criando a Lei nº 13.964/2019. Sob essa ótica, a nova proposta do RDD ganhou contornos mais rigorosos endurecendo o tratamento dado aos presos incluídos nesse regime.Brazil is one of the countries that incarcerates the most in the world. And, more and more, the number of “Criminal factions” they command, both inside and outside the limits. Thinking to stop this growth, the State created the Differential Disciplinary Regime – RDD, which will be object of study through the bibliographic research with penal authors, who have a favorable view or not, of the applicability of the regime. The RDD is a disciplinary sanction, applied both to convicted prisoners and to highly dangerous provisional prisoners, as well as their involvement in criminal associations and private militias and associations. With the purpose of isolating prisoners and dismantling criminal associations, preventing external communication and that from within prisons, criminal actives can be ordered within society. It is a special way of complying with the closed regime, punishing and/or preventing unwanted conduct within the prison system. The main objective of the work is to address whether the RDD is a new regime for serving sentences and analyzing the impacts on the re-socialization of the convicts with the changes that occurred in Law nº 10.792/2003, more precisely in Article 52, which underwent a mini-criminal reform, entitled “Anticrime Package”, creating Law nº 13.964/2019. Under this perspective, the new proposal of the RDD gained more rigorous contours, hardening the treatment given to prisoners include in this regime.Submitted by Lucivânia Carmo (lucivania.carmo@ucb.br) on 2021-08-09T14:15:33Z No. of bitstreams: 1 CynthiadeSouzaCunhaAlmeida.pdf: 965691 bytes, checksum: c779c47150d9cac54d96bdd86ea79b41 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2021-08-09T18:39:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CynthiadeSouzaCunhaAlmeida.pdf: 965691 bytes, checksum: c779c47150d9cac54d96bdd86ea79b41 (MD5)Made available in DSpace on 2021-08-09T18:39:22Z (GMT). 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