Precisão do método de bioimpedância na avaliação da composição corporal em mulheres brasileiras menopausadas
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Data de Publicação: | 2003 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | http://twingo.ucb.br:8080/jspui/handle/10869/445 https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/7702 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi determinar a precisão do método de Bioimpedância (BIA) na avaliação da composição corporal em 95 mulheres brasileiras menopausadas (62,27 ± 7,69 anos). O método BIA vem sendo bastante usado por ser um método relativamente barato, rápido e não invasivo (LUKASKI, 1987). No entanto, a validade deste método nunca foi testada em mulheres brasileiras idosas. Além disto, CHUMLEA & BAUMGARTNER (1989) não recomendam o uso da pesagem hidrostática em idosos. Sendo assim, o DXA (DPX-IQ, Versão 4,6 A) foi usado para a obtenção da gordura relativa (%G) e da massa livre de gordura (MLG) de referência. A resistência corporal total foi medida com o modelo RJL (Quantum). Foram analisadas a equação específi ca para idosos de LOHMAN (1992) e as equações específi cas de gordura (obeso ≥ 30%G e não obesos < 30%G) de SEGAL et al. (1988). A equação de BIA de LOHMAN et al. (1992) apresentou um bom coefi ciente de validade (r = 0,88), um excelente erro padrão de estimativa (EPE = 2,01 kg). Entretanto, superestimou de forma signifi cativa a MLG da amostra estudada (EC = - 0,63 kg). Já, as equações de BIA de SEGAL et al. (1988) estimaram de forma precisa a MLG da amostra estudada (EC = 0,40 kg) e apresentaram um EPE aceitável (EPE = 2,11). Com base nesses resultados, pode-se recomendar aos profi ssionais de educação física, endocrinologistas e nutricionistas o uso do método BIA na estimativa da composição corporal de mulheres brasileiras menopausadas. |
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Com base nesses resultados, pode-se recomendar aos profi ssionais de educação física, endocrinologistas e nutricionistas o uso do método BIA na estimativa da composição corporal de mulheres brasileiras menopausadas.The purpose of this study was to determine the predictive accuracy of the Bioimpedance (BIA) method for the assessment of the body composition of 95 Brazilian pos-menopause women (62.27 ± 7.69 years). The BIA method is relatively not expensive, fast and not invasive (LUKASKI, 1987). However, the validity of this method has never been tested in older Brazilian women. Moreover, CHUMLEA & BAUMGARTNER (1989) do not recommend the use of the hydrostatic weighing in older individual. Thus, the DXA (DPX-IQ, Version 4.6) was used to obtain the reference relative fat (%BF), and the fat free mass (FFM). The total body resistance was measured with a BIA RJL model. The LOHMAN (1992) specific equation for elders, and the SEGAL et al. (1988) fatness specific equations (obese > 30%BF and not obese < 30%BF) were analysed in this study. The results were as follows: The LOHMAN et al. (1992) BIA equation presented a good validity coefficient (r = 0.88), an excellent standard error of estimation (SEE = 2.01 kg). However, the LOHMAN equation significantly overestimated the FFM of the studied sample (D = - 0.63 kg). However, the BIA equations of SEGAL et al. (1988) accurately estimated the FFM of the studied sample (D = 0.40 kg), and presented an acceptable error (SEE = 2.11 kg). Based on these results, it can be recommended to physical education professionals, endocrinologists and nutritionists the use of the BIA method for the assessment of the body composition of Brazilian menopause women.El objetivo de este estudio fue determinar la prescision del metodo BIA em la evalución de la composición corporal en 95 mujeres brasileiras en la menopausia (62,27 + anõs) . El método del Bioimpedância (BIA) viene siendo bastante usado por ser un método relativamente barato, rápido y no invasivo (LUKASKI, 1987). No entanto, la validez de este método nunca fue testada en mujeres brasileiras ancianas. Además de esto, CHUMLEA E BAUMGARTENER (1989) no recomiendan el uso de pesar hidrostaticamente a ancianos. Sinedo asi, el DXA (DPX – 1Q, versión 4,6 A) fue usado para la obtención de la gordura relativa (%G) y de la masa libre de gordura (MLG) de referencia. La resistencia corporal total fue medida con el modelo RJL (QUANTUM). Fueron analizadas la ecucación especifica para ancianos de LOHMAN (1992) y las ecuaciones específicas de gordura (obeso ≥ 30% G y no obesos ≤ 30% G) de SEGAL et al. (1988) presentó un buen cofficiente de validez (r=0,88) un excelente error padrón de estimativa (EPE= 2,01 Kg). Entretanto, superestimo de forma precisa la MLG de la muestra estudiada (EC=0,40 Kg) y presentaron un EPE aceptable (EPE=2,11). Con base en esos resultados, se puede recomendar a los profesionales de educaion física, el uso del método de BIA en la estimativa de la composición corporal de mujeres brasileiras en la menopausia.Made available in DSpace on 2016-10-10T03:52:25Z (GMT). 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O objetivo deste estudo foi determinar a precisão do método de Bioimpedância (BIA) na avaliação da composição corporal em 95 mulheres brasileiras menopausadas (62,27 ± 7,69 anos). O método BIA vem sendo bastante usado por ser um método relativamente barato, rápido e não invasivo (LUKASKI, 1987). No entanto, a validade deste método nunca foi testada em mulheres brasileiras idosas. Além disto, CHUMLEA & BAUMGARTNER (1989) não recomendam o uso da pesagem hidrostática em idosos. Sendo assim, o DXA (DPX-IQ, Versão 4,6 A) foi usado para a obtenção da gordura relativa (%G) e da massa livre de gordura (MLG) de referência. A resistência corporal total foi medida com o modelo RJL (Quantum). Foram analisadas a equação específi ca para idosos de LOHMAN (1992) e as equações específi cas de gordura (obeso ≥ 30%G e não obesos < 30%G) de SEGAL et al. (1988). A equação de BIA de LOHMAN et al. (1992) apresentou um bom coefi ciente de validade (r = 0,88), um excelente erro padrão de estimativa (EPE = 2,01 kg). Entretanto, superestimou de forma signifi cativa a MLG da amostra estudada (EC = - 0,63 kg). Já, as equações de BIA de SEGAL et al. (1988) estimaram de forma precisa a MLG da amostra estudada (EC = 0,40 kg) e apresentaram um EPE aceitável (EPE = 2,11). Com base nesses resultados, pode-se recomendar aos profi ssionais de educação física, endocrinologistas e nutricionistas o uso do método BIA na estimativa da composição corporal de mulheres brasileiras menopausadas. The purpose of this study was to determine the predictive accuracy of the Bioimpedance (BIA) method for the assessment of the body composition of 95 Brazilian pos-menopause women (62.27 ± 7.69 years). The BIA method is relatively not expensive, fast and not invasive (LUKASKI, 1987). However, the validity of this method has never been tested in older Brazilian women. Moreover, CHUMLEA & BAUMGARTNER (1989) do not recommend the use of the hydrostatic weighing in older individual. Thus, the DXA (DPX-IQ, Version 4.6) was used to obtain the reference relative fat (%BF), and the fat free mass (FFM). The total body resistance was measured with a BIA RJL model. The LOHMAN (1992) specific equation for elders, and the SEGAL et al. (1988) fatness specific equations (obese > 30%BF and not obese < 30%BF) were analysed in this study. The results were as follows: The LOHMAN et al. (1992) BIA equation presented a good validity coefficient (r = 0.88), an excellent standard error of estimation (SEE = 2.01 kg). However, the LOHMAN equation significantly overestimated the FFM of the studied sample (D = - 0.63 kg). However, the BIA equations of SEGAL et al. (1988) accurately estimated the FFM of the studied sample (D = 0.40 kg), and presented an acceptable error (SEE = 2.11 kg). Based on these results, it can be recommended to physical education professionals, endocrinologists and nutritionists the use of the BIA method for the assessment of the body composition of Brazilian menopause women. El objetivo de este estudio fue determinar la prescision del metodo BIA em la evalución de la composición corporal en 95 mujeres brasileiras en la menopausia (62,27 + anõs) . El método del Bioimpedância (BIA) viene siendo bastante usado por ser un método relativamente barato, rápido y no invasivo (LUKASKI, 1987). No entanto, la validez de este método nunca fue testada en mujeres brasileiras ancianas. Además de esto, CHUMLEA E BAUMGARTENER (1989) no recomiendan el uso de pesar hidrostaticamente a ancianos. Sinedo asi, el DXA (DPX – 1Q, versión 4,6 A) fue usado para la obtención de la gordura relativa (%G) y de la masa libre de gordura (MLG) de referencia. La resistencia corporal total fue medida con el modelo RJL (QUANTUM). Fueron analizadas la ecucación especifica para ancianos de LOHMAN (1992) y las ecuaciones específicas de gordura (obeso ≥ 30% G y no obesos ≤ 30% G) de SEGAL et al. (1988) presentó un buen cofficiente de validez (r=0,88) un excelente error padrón de estimativa (EPE= 2,01 Kg). Entretanto, superestimo de forma precisa la MLG de la muestra estudiada (EC=0,40 Kg) y presentaron un EPE aceptable (EPE=2,11). Con base en esos resultados, se puede recomendar a los profesionales de educaion física, el uso del método de BIA en la estimativa de la composición corporal de mujeres brasileiras en la menopausia. |
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