Um olhar da psicologia escolar sobre o transtorno do espectro autista (TEA) a partir do filme: Meu Nome é Rádio

• Autor(a) principal: Rodrigues, Laura Raposo
• Data de Publicação: 2016
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9538
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Inclusão escolar; Transtorno do espectro autista; Psicologia escolar

A escola é um espaço capaz de prover condições para o desenvolvimento da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pois é um ambiente que permite socialização e trocas mediadoras de aprendizagem. No DSM 5 o TEA é caracterizado por um transtorno do neurodesenvolvimento marcado por um comprometimento nas habilidades de comunicação e de interação social recíproca, presença de comportamento repetitivo e/ou estereotipado, podendo haver interesses restritos. De tal modo, tais limitações podem se desdobrar em comportamentos desadaptativos que se tornam uma barreira na organização social do homem, o que gera a necessidade de intervenções estruturadas conforme a fase da vida da pessoa. O presente estudo tem o intuito de discutir a partir do filme “Meu nome é Rádio” as possibilidades de atuação do Psicólogo no ambiente escolar, dando ênfase no processo de inclusão da pessoa com TEA. Trata-se, portanto, de uma análise qualitativa, em que fora feito uma pesquisa documental (SEVERINO, 2007) a partir de recortes de cenas de um filme que foi contextualizado em três eixos analíticos. Estes analisados por meio de Análise de Conteúdo (MINAYO, 2009). Os resultados demonstram que o filme é uma estratégia pedagógica capaz de viabilizar a compreensão e a discussão de temas emergentes, como a recente obrigatoriedade da inclusão das pessoas com TEA nas instituições regulares de ensino. Assim, com a história real representada no filme, observa-se que a proposta inclusiva é um processo lento, ao que se refere ao ideal a ser atingido, mas é possível. Também, vê-se que há um fenômeno excludente, o qual precisa ser erradicado e prevenido, sobretudo nos espaços de escolarização, através da formação de formadores (os psicólogos escolares e pedagogos coordenadores/supervisores) para, então, formação dos profissionais que trabalham como equipe mediadora dos alunos.