A aplicação do Jus Cogens no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9832 |
Resumo: | O presente trabalho aborda temas modernos acerca da aplicação do Jus Cogens no âmbito internacional do direito, realizando uma revisão bibliográfica da literatura, jurisprudência e casos práticos pertinentes, buscando embasamento no diálogo das fontes, sendo abordada de forma conceitual e evolutiva a leitura dos principais autores e estudiosos do Jus Cogens. Este termo foi previsto expressamente em texto jurídico internacional definitivo, pela primeira vez, na Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, aberta à assinatura na capital austríaca em 23 de maio de 1969, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Direito dos Tratados. Esta norma é considerada imperativa expressa de forma categórica, que ultrapassa a noção de norma obrigatória, por ser superior. Jus Cogens engloba a idéia de universalidade e extensão, sendo por isso incluída entre as regras gerais do direito internacional, em oposição às regras particulares, adotadas em âmbito mundial. Esta norma foi aceita e reconhecida pela Sociedade Internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional Geral da mesma natureza. As normas imperativas protegem valores vitais para a sociedade internacional que os Estados, em conjunto, compartilham. Valores que são comuns entre os Estados, gozam de prioridade e sobrepõem-se aos interesses individuais na vida internacional. As normas imperativas visam, ainda, a atenuar os efeitos da desigualdade de poder, reputando inválidos os tratados firmados mediante a ameaça ou o emprego efetivo da força. O reconhecimento Internacional do Jus Cogens impede que sejam criadas normas que representem interesses individualizados sobre outros Estados, garantindo a evolução das normas na Sociedade Internacional. |
id |
UCB-2_72fe79c4bfb0c013ce349b979861e2bd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:200.214.135.189:123456789/9832 |
network_acronym_str |
UCB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCB |
spelling |
Santos, Júlio Edstron S.Rocha, Ramon de Moura2017-08-09T13:09:36Z2017-08-082017-08-09T13:09:36Z2015ROCHA, Ramon de Moura. A aplicação do Jus Cogens no Brasil. 2015. 36 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9832O presente trabalho aborda temas modernos acerca da aplicação do Jus Cogens no âmbito internacional do direito, realizando uma revisão bibliográfica da literatura, jurisprudência e casos práticos pertinentes, buscando embasamento no diálogo das fontes, sendo abordada de forma conceitual e evolutiva a leitura dos principais autores e estudiosos do Jus Cogens. Este termo foi previsto expressamente em texto jurídico internacional definitivo, pela primeira vez, na Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, aberta à assinatura na capital austríaca em 23 de maio de 1969, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Direito dos Tratados. Esta norma é considerada imperativa expressa de forma categórica, que ultrapassa a noção de norma obrigatória, por ser superior. Jus Cogens engloba a idéia de universalidade e extensão, sendo por isso incluída entre as regras gerais do direito internacional, em oposição às regras particulares, adotadas em âmbito mundial. Esta norma foi aceita e reconhecida pela Sociedade Internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional Geral da mesma natureza. As normas imperativas protegem valores vitais para a sociedade internacional que os Estados, em conjunto, compartilham. Valores que são comuns entre os Estados, gozam de prioridade e sobrepõem-se aos interesses individuais na vida internacional. As normas imperativas visam, ainda, a atenuar os efeitos da desigualdade de poder, reputando inválidos os tratados firmados mediante a ameaça ou o emprego efetivo da força. O reconhecimento Internacional do Jus Cogens impede que sejam criadas normas que representem interesses individualizados sobre outros Estados, garantindo a evolução das normas na Sociedade Internacional.This work deals with modern issues about the application of Jus Cogens in the international arena of law, conducting a literature review of the literature, case law and relevant case studies, seeking foundation in the Fonts dialog, being addressed conceptual and evolutionary way the reading of the principal authors and students of Jus Cogens. This term was explicitly provided definitive international legal instrument for the first time, the Vienna Convention on the Law of Treaties, opened for signature in the Austrian capital on May 23, 1969, during the United Nations Conference on the Law of Treaties. This standard is considered imperative expressed categorically, that goes beyond the notion of mandatory standard, to be superior. Jus Cogens encompasses the idea of universality and extension and is therefore included among the general rules of international law, as opposed to the particular rules adopted worldwide. This standard was accepted and recognized by the International Society of States as a whole as a norm from which no derogation is permitted and which can be modified only by a subsequent norm of general international law of the same nature. The mandatory rules protect vital values to the international community that the United jointly share. Values that are common among states have priority and override individual interests in international life. Mandatory rules should aim also to mitigate the effects of unequal power, deeming invalid the treaties signed by the threat or actual use of force. International recognition of Jus Cogens prevents standards are created that represent individual interests of other states, ensuring the evolution of standards in the International Society.Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-08-08T21:02:12Z No. of bitstreams: 1 RamonDeMouraRocha.pdf: 1057742 bytes, checksum: bbf09f28866dd95b285ec334072b6db4 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-08-09T13:09:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RamonDeMouraRocha.pdf: 1057742 bytes, checksum: bbf09f28866dd95b285ec334072b6db4 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-09T13:09:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RamonDeMouraRocha.pdf: 1057742 bytes, checksum: bbf09f28866dd95b285ec334072b6db4 (MD5) Previous issue date: 2015porUniversidade Católica de BrasíliaDireito (Graduação)UCBBrasilEscola de Humanidades, Negócios e DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOJus CogensConvenção de Viena sobre Direito dos TratadosSociedade internacionalOrganizações das Nações UnidasSuperioridade hierárquicaA aplicação do Jus Cogens no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALRamonDeMouraRocha.pdfRamonDeMouraRocha.pdfMonografiaapplication/pdf1057742https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9832/1/RamonDeMouraRocha.pdfbbf09f28866dd95b285ec334072b6db4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9832/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTRamonDeMouraRocha.pdf.txtRamonDeMouraRocha.pdf.txtExtracted texttext/plain64964https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9832/3/RamonDeMouraRocha.pdf.txt8c998a0209385d44f908d2a41c6e5b93MD53123456789/98322017-08-10 01:02:35.563TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil |
title |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil |
spellingShingle |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil Rocha, Ramon de Moura CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Jus Cogens Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados Sociedade internacional Organizações das Nações Unidas Superioridade hierárquica |
title_short |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil |
title_full |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil |
title_fullStr |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil |
title_full_unstemmed |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil |
title_sort |
A aplicação do Jus Cogens no Brasil |
author |
Rocha, Ramon de Moura |
author_facet |
Rocha, Ramon de Moura |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Santos, Júlio Edstron S. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha, Ramon de Moura |
contributor_str_mv |
Santos, Júlio Edstron S. |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Jus Cogens Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados Sociedade internacional Organizações das Nações Unidas Superioridade hierárquica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Jus Cogens Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados Sociedade internacional Organizações das Nações Unidas Superioridade hierárquica |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
O presente trabalho aborda temas modernos acerca da aplicação do Jus Cogens no âmbito internacional do direito, realizando uma revisão bibliográfica da literatura, jurisprudência e casos práticos pertinentes, buscando embasamento no diálogo das fontes, sendo abordada de forma conceitual e evolutiva a leitura dos principais autores e estudiosos do Jus Cogens. Este termo foi previsto expressamente em texto jurídico internacional definitivo, pela primeira vez, na Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, aberta à assinatura na capital austríaca em 23 de maio de 1969, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Direito dos Tratados. Esta norma é considerada imperativa expressa de forma categórica, que ultrapassa a noção de norma obrigatória, por ser superior. Jus Cogens engloba a idéia de universalidade e extensão, sendo por isso incluída entre as regras gerais do direito internacional, em oposição às regras particulares, adotadas em âmbito mundial. Esta norma foi aceita e reconhecida pela Sociedade Internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional Geral da mesma natureza. As normas imperativas protegem valores vitais para a sociedade internacional que os Estados, em conjunto, compartilham. Valores que são comuns entre os Estados, gozam de prioridade e sobrepõem-se aos interesses individuais na vida internacional. As normas imperativas visam, ainda, a atenuar os efeitos da desigualdade de poder, reputando inválidos os tratados firmados mediante a ameaça ou o emprego efetivo da força. O reconhecimento Internacional do Jus Cogens impede que sejam criadas normas que representem interesses individualizados sobre outros Estados, garantindo a evolução das normas na Sociedade Internacional. This work deals with modern issues about the application of Jus Cogens in the international arena of law, conducting a literature review of the literature, case law and relevant case studies, seeking foundation in the Fonts dialog, being addressed conceptual and evolutionary way the reading of the principal authors and students of Jus Cogens. This term was explicitly provided definitive international legal instrument for the first time, the Vienna Convention on the Law of Treaties, opened for signature in the Austrian capital on May 23, 1969, during the United Nations Conference on the Law of Treaties. This standard is considered imperative expressed categorically, that goes beyond the notion of mandatory standard, to be superior. Jus Cogens encompasses the idea of universality and extension and is therefore included among the general rules of international law, as opposed to the particular rules adopted worldwide. This standard was accepted and recognized by the International Society of States as a whole as a norm from which no derogation is permitted and which can be modified only by a subsequent norm of general international law of the same nature. The mandatory rules protect vital values to the international community that the United jointly share. Values that are common among states have priority and override individual interests in international life. Mandatory rules should aim also to mitigate the effects of unequal power, deeming invalid the treaties signed by the threat or actual use of force. International recognition of Jus Cogens prevents standards are created that represent individual interests of other states, ensuring the evolution of standards in the International Society. |
description |
O presente trabalho aborda temas modernos acerca da aplicação do Jus Cogens no âmbito internacional do direito, realizando uma revisão bibliográfica da literatura, jurisprudência e casos práticos pertinentes, buscando embasamento no diálogo das fontes, sendo abordada de forma conceitual e evolutiva a leitura dos principais autores e estudiosos do Jus Cogens. Este termo foi previsto expressamente em texto jurídico internacional definitivo, pela primeira vez, na Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, aberta à assinatura na capital austríaca em 23 de maio de 1969, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Direito dos Tratados. Esta norma é considerada imperativa expressa de forma categórica, que ultrapassa a noção de norma obrigatória, por ser superior. Jus Cogens engloba a idéia de universalidade e extensão, sendo por isso incluída entre as regras gerais do direito internacional, em oposição às regras particulares, adotadas em âmbito mundial. Esta norma foi aceita e reconhecida pela Sociedade Internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional Geral da mesma natureza. As normas imperativas protegem valores vitais para a sociedade internacional que os Estados, em conjunto, compartilham. Valores que são comuns entre os Estados, gozam de prioridade e sobrepõem-se aos interesses individuais na vida internacional. As normas imperativas visam, ainda, a atenuar os efeitos da desigualdade de poder, reputando inválidos os tratados firmados mediante a ameaça ou o emprego efetivo da força. O reconhecimento Internacional do Jus Cogens impede que sejam criadas normas que representem interesses individualizados sobre outros Estados, garantindo a evolução das normas na Sociedade Internacional. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-08-09T13:09:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-08-08 2017-08-09T13:09:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ROCHA, Ramon de Moura. A aplicação do Jus Cogens no Brasil. 2015. 36 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9832 |
identifier_str_mv |
ROCHA, Ramon de Moura. A aplicação do Jus Cogens no Brasil. 2015. 36 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015. |
url |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9832 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Direito (Graduação) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Humanidades, Negócios e Direito |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCB instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCB |
collection |
Repositório Institucional da UCB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9832/1/RamonDeMouraRocha.pdf https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9832/2/license.txt https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9832/3/RamonDeMouraRocha.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bbf09f28866dd95b285ec334072b6db4 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 8c998a0209385d44f908d2a41c6e5b93 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829882105462784 |