Violência na juventude e a ausência de proteção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Katia Lopes dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12850
Resumo: A violência tem feito milhares de vítimas em todo o Brasil, e neste contexto, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) revela através do sistema de vigilância, um alto número de violências interpessoais e autoprovocadas contra crianças e adolescentes, notificadas pelas unidades de saúde de todo o país. A constatação é de que os atos das agressões frequentemente ocorrem no âmbito familiar, por adultos, em sua maioria composta por pais e responsáveis, revelando que a realidade de uma parcela significativa de jovens no Brasil está na contramão do que preconiza o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). A proposta desta pesquisa, ao apresentar os dados disponibilizados, é dar visibilidade aos números de violência contra a população infantojuvenil (10 a 19 anos), revelar onde ocorre e quem são os autores, além de contribuir com o aprofundamento científico do assunto, a partir dos questionamentos e conjecturas surgidas na análise. Para isso, uma pesquisa documental qualitativa foi empregada, objetivando conceituar o tema e em seguida, trazer os dados que nos sugerem a desproteção de crianças e adolescentes, desde o nascimento, dentro do ambiente familiar. A violência sexual cuja vítima majoritária é o gênero feminino, na faixa etária dos 15 aos 19 anos de idade, representa cerca de 93% dos casos. Os números de violência autoprovocada na população infantojuvenil, sugere uma epidemia de doenças psicológicas da população majoritariamente do sexo feminino.
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A proposta desta pesquisa, ao apresentar os dados disponibilizados, é dar visibilidade aos números de violência contra a população infantojuvenil (10 a 19 anos), revelar onde ocorre e quem são os autores, além de contribuir com o aprofundamento científico do assunto, a partir dos questionamentos e conjecturas surgidas na análise. Para isso, uma pesquisa documental qualitativa foi empregada, objetivando conceituar o tema e em seguida, trazer os dados que nos sugerem a desproteção de crianças e adolescentes, desde o nascimento, dentro do ambiente familiar. A violência sexual cuja vítima majoritária é o gênero feminino, na faixa etária dos 15 aos 19 anos de idade, representa cerca de 93% dos casos. Os números de violência autoprovocada na população infantojuvenil, sugere uma epidemia de doenças psicológicas da população majoritariamente do sexo feminino.Violence has made thousands of victims throughout Brazil, and in this context, the Secretariat of Health Surveillance (Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS) reveals through the surveillance system, a high number of interpersonal and self-harm violations against children and adolescents, reported by health units of the whole country. The findings are that acts of aggression often occur in the family environment, by adults, mostly composed of parents and guardians, revealing that the reality of a significant number of young people in Brazil is contrary to what the Statute of the Child and Adolescent (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA). The proposal of this research, when presenting the available data, is to give visibility to the numbers of violence against the juvenile population (10 to 19 years), to reveal where it occurs and who the authors are, besides contributing with the scientific deepening of the subject, from the questions and conjectures that emerged in the analysis. For this, a qualitative documentary research was used, aiming to conceptualize the theme and then, to bring the data that suggest the deprotection of children and adolescents, from birth, within the family environment. Sexual violence, the majority of which is the female gender, in the 15-19 age group, represent around 93% of the cases. The numbers of self-inflicted violence in the juvenile population suggest an epidemic of psychological illnesses in the majority of the female population.Submitted by Rejaine Pereira (rejaine@ucb.br) on 2020-03-25T13:53:38Z No. of bitstreams: 1 KatiaLopesdosSantosTCCGraduacao2019.pdf.pdf: 1501613 bytes, checksum: 3b2b5d9c1cbccb22914d3748ad8d6a1d (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2020-03-25T15:10:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 KatiaLopesdosSantosTCCGraduacao2019.pdf.pdf: 1501613 bytes, checksum: 3b2b5d9c1cbccb22914d3748ad8d6a1d (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-25T15:10:52Z (GMT). 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