Evocação da infidelidade conjugal por jovens universitários de Brasília: uma análise sob a ótica das representações sociais

• Autor(a) principal: Cordeiro, Raquel Lima
• Data de Publicação: 2015
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8910
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Infidelidade conjugal; Traição; Falta de respeito; Falta de caráter

O presente estudo teve como objetivo investigar as representações sociais de jovens, que estão em processo de formação acadêmica acerca da infidelidade conjugal, a diferença dessas concepções para universitários do sexo masculino e feminino, além de analisar as representações da infidelidade em relação a trair e a ser traído. A pesquisa contou com uma amostra de 32 mulheres e 29 homens dos cursos de Administração, Gestão de Tecnologia da Informação, Gestão Pública e Psicologia que consideraram falta de respeito, falta de caráter e traição como o núcleo central das evocações da infidelidade. Verificou-se que infidelidade e traição são termos equivalentes ao termo adultério. A expressão “tristeza” foi o núcleo central na representação de ser traído. Já a falta de amor, a falta de respeito e as mentiras como mais frequentes na representação de trair. Não houve diferenças significativas para as evocações da infidelidade para ambos os sexos, mas sim a diferença da frequência e a ordem de importância das evocações reveladas. A traição foi considerada o núcleo central para os homens e a falta de respeito para as mulheres a respeito da infidelidade. Dos 61 participantes, 82% afirmaram ser solteiros, o que pode ter conduzido a pesquisa para tais resultados, seja pela falta de experiência, seja por fatores culturais, sócio-históricos e religiosos.