Uso do ômega 3 na depressão

• Autor(a) principal: Santana, Síntia Almeida
• Data de Publicação: 2013
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8870
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Depressão; Alimentação; Ácidos graxos ômega 3; Ácido docosahexaenóico; Neurotransmissão; Ácido eicosapentaenóico

Desordens ansiosas e depressivas muitas vezes ocorrem simultaneamente com condições dolorosas crônicas e são associadas a uma gama de desfechos negativos. A incidência da depressão tem aumentado consideravelmente ao longo do tempo, principalmente nas sociedades ocidentais onde se verificam profundas alterações nos padrões alimentares, como um déficit na ingestão de alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3. Dada a importância que estes ácidos graxos têm como constituintes da membrana celular, qualquer alteração no teor destes ácidos graxos no organismo irá influenciar a dinâmica e integridade da membrana e consequentemente os sistemas biológicos que dela dependem. Da família ômega 3 os ácidos graxos mais importantes são o ácido docosahexaenóico e o ácido eicosapentaenóico. Sendo que o primeiro é o ácido graxo de referência no cérebro, encontrando-se preferencialmente na membrana neuronal em locais de sinapse, fato importante para a neurotransmissão. Após análise bibliográfica sobre a influência dos ácidos graxos ômega 3 na depressão, utilizando-se, principalmente, os artigos nas línguas portuguesa e inglesa,publicados no período compreendido entre os anos de 2005 a 2013, conclui-se que estes ácidos graxos parecem ter alguma influência nesta patologia, no entanto, são necessários estudos prospectivos para um melhor esclarecimento dessa influência.