Time sharing no Brasil: análise das consequências jurídicas decorrentes do reconhecimento da multipropriedade imobiliária como um direito real

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Caroline Oliveira
Data de Publicação: 2020
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13870
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar a multipropriedade imobiliária (time sharing) em nosso ordenamento jurídico, bem como as consequências jurídicas decorrentes do seu reconhecimento como um direito real. A propriedade é um direito fundamental, desde que cumprida sua função, que pressupõe a adequada ultilização do bem imóvel. Com isso, nasceu a multitpropriedade imobiliária, que se caracteriza como um instituto de aproveitamento da coisa móvel e imóvel, que autoriza o compartilhamento da propriedade, onde cada multiproprietário poderá usufruir do bem naquele espaço de tempo delimitado. Para o Brasil, diferentemente de outros países, o time sharing ainda é instituto relativamente novo, que somente foi regulamentado em nosso ordenamento jurídico no ano de 2018, com o advento da Lei nº 13.777/2018, que modificou o Código de Civil e a Lei de Registros Públicos. No entanto, a referida lei não abarcou todos os pontos devidos, deixando em aberto alguns questionamentos. Ademais, considerando que o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a multipropriedade imobiliária como um direito real, será trabalhado neste artigo, as consequências jurídicas decorrentes do seu reconhecimento como tal,confrontando os atributos dos direitos reais com as características do time sharing.
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Com isso, nasceu a multitpropriedade imobiliária, que se caracteriza como um instituto de aproveitamento da coisa móvel e imóvel, que autoriza o compartilhamento da propriedade, onde cada multiproprietário poderá usufruir do bem naquele espaço de tempo delimitado. Para o Brasil, diferentemente de outros países, o time sharing ainda é instituto relativamente novo, que somente foi regulamentado em nosso ordenamento jurídico no ano de 2018, com o advento da Lei nº 13.777/2018, que modificou o Código de Civil e a Lei de Registros Públicos. No entanto, a referida lei não abarcou todos os pontos devidos, deixando em aberto alguns questionamentos. Ademais, considerando que o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a multipropriedade imobiliária como um direito real, será trabalhado neste artigo, as consequências jurídicas decorrentes do seu reconhecimento como tal,confrontando os atributos dos direitos reais com as características do time sharing.The present work aims to analyze the real estate multiproperty (time sharing) in our legal system, as well as the legal consequences resulting from its recognition as a real right. Ownership is a fundamental right, as long as its function is fulfilled, which presupposes the proper use of immovable property. With this, the real estate multi property was born, which is characterized as an institute for the use of movable and immovable things, which authorizes the sharing of property, where each multi-owner can enjoy the good in that limited time. For Brazil, unlike other countries, time sharing is still a relatively new institute, which was only regulated in our legal system in 2018, with the advent of Law No. 13,777 / 2018, which modified the Civil Code and Law Public Records. However, that law did not cover all the points due, leaving some questions open. In addition, considering that the Superior Court of Justice recognized the real estate multiproperty as a real right, the legal consequences arising from its recognition as such will be addressed in this article, comparing the attributes of real rights with the characteristics of time sharing.Submitted by Lucivânia Carmo (lucivania.carmo@ucb.br) on 2021-11-16T17:40:46Z No. of bitstreams: 1 CarolineOliveiradoNascimentoTCCLatoSensu2020.pdf: 415485 bytes, checksum: c168d7cf3990bd0501de010ad1c6cf57 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2021-11-26T14:45:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CarolineOliveiradoNascimentoTCCLatoSensu2020.pdf: 415485 bytes, checksum: c168d7cf3990bd0501de010ad1c6cf57 (MD5)Made available in DSpace on 2021-11-26T14:45:48Z (GMT). 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The present work aims to analyze the real estate multiproperty (time sharing) in our legal system, as well as the legal consequences resulting from its recognition as a real right. Ownership is a fundamental right, as long as its function is fulfilled, which presupposes the proper use of immovable property. With this, the real estate multi property was born, which is characterized as an institute for the use of movable and immovable things, which authorizes the sharing of property, where each multi-owner can enjoy the good in that limited time. For Brazil, unlike other countries, time sharing is still a relatively new institute, which was only regulated in our legal system in 2018, with the advent of Law No. 13,777 / 2018, which modified the Civil Code and Law Public Records. However, that law did not cover all the points due, leaving some questions open. In addition, considering that the Superior Court of Justice recognized the real estate multiproperty as a real right, the legal consequences arising from its recognition as such will be addressed in this article, comparing the attributes of real rights with the characteristics of time sharing.
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