A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9427 |
Resumo: | Em 1926 ocorreu a primeira denúncia unilateral nos Tratados Internacionais pelo Poder Executivo no Brasil, desde de então, surgiram incontáveis questionamentos da possibilidade de apreciação pelo Congresso Nacional, acerca da denúncia unilateral, o que resultou em inúmeras correntes doutrinárias. No ano de 1996, o tema chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), através da ADI 1.625/DF. Os Ministros Nelson Jobim e Joaquim Barbosa ao apreciarem o instituto da denúncia emitiram seus votos, com base na ofensa aos princípios constitucionais. Dos diferentes posicionamentos apresentados pelos Ministros do STF, juntamente com o estudo diacrônico afeito acerca da evolução histórica das constituições e ainda com base na análise de dispositivos constitucionais propostos neste trabalho, se descobriu que o Congresso Nacional na atribuição de suas funções tem prerrogativa para apreciar o instituto da denúncia unilateral. Por outro lado, quando a denúncia se fundar no disposto do art. 62 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, que versa sobre cláusula rebus sic stantibus, o Congresso Nacional não terá competência, tal prerrogativa é por excelência do Presidente da República, de acordo com o art. 89, VII, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. As metodologias utilizadas foram direcionadas a estudos comparativos dos textos constitucionais previsto nas Constituições de 1824 a 1988, analisando juntamente o contexto histórico constitucional, foram feitas análises dos casos de denúncia apresentadas pelo chefe do executivo no Brasil, bem como análise de dispositivos previstos nas Constituições. Palavras-chave: |
id |
UCB-2_be3340a4fa7659d9ff5562d0ba9607b8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:200.214.135.189:123456789/9427 |
network_acronym_str |
UCB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCB |
spelling |
Moura, Gaétan Isaac Maria SpielmannSell, Leila Magalhães2017-07-26T14:08:34Z2017-07-172017-07-26T14:08:34Z2016-06-16SELL, Leila Magalhães. A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional. 2015. 45 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9427Em 1926 ocorreu a primeira denúncia unilateral nos Tratados Internacionais pelo Poder Executivo no Brasil, desde de então, surgiram incontáveis questionamentos da possibilidade de apreciação pelo Congresso Nacional, acerca da denúncia unilateral, o que resultou em inúmeras correntes doutrinárias. No ano de 1996, o tema chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), através da ADI 1.625/DF. Os Ministros Nelson Jobim e Joaquim Barbosa ao apreciarem o instituto da denúncia emitiram seus votos, com base na ofensa aos princípios constitucionais. Dos diferentes posicionamentos apresentados pelos Ministros do STF, juntamente com o estudo diacrônico afeito acerca da evolução histórica das constituições e ainda com base na análise de dispositivos constitucionais propostos neste trabalho, se descobriu que o Congresso Nacional na atribuição de suas funções tem prerrogativa para apreciar o instituto da denúncia unilateral. Por outro lado, quando a denúncia se fundar no disposto do art. 62 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, que versa sobre cláusula rebus sic stantibus, o Congresso Nacional não terá competência, tal prerrogativa é por excelência do Presidente da República, de acordo com o art. 89, VII, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. As metodologias utilizadas foram direcionadas a estudos comparativos dos textos constitucionais previsto nas Constituições de 1824 a 1988, analisando juntamente o contexto histórico constitucional, foram feitas análises dos casos de denúncia apresentadas pelo chefe do executivo no Brasil, bem como análise de dispositivos previstos nas Constituições. Palavras-chave:In 1926 there was the first unilateral denunciation in the International Treaties by the Executive Branch in Brazil since then, there have been uncountable questions of the possibility of examination by the National Congress, about the unilateral denunciation, which resulted in many doctrinal currents. In 1996, the theme reached the Supreme Court of Brazil (STF) by ADI 1625/DF. The ministers Nelson Jobim and Joaquim Barbosa when considering the termination of Institute issued opinions based on constitutional principles. The different positions presented by the Ministers of the Supreme Court, along with the inclined diachronic study of the historical evolution of constitutions and still based on constitutional principles proposed in this paper, it was discovered that the National Congress in the allocation of their functions has the prerogative to enjoy the Institute unilateral denunciation. On the other hand, when the denunciation be based on the provisions of art. 62 of the Vienna Convention on the Law of Treaties, 1969, which deals with rebus sic stantibus clause, the National Congress shall have no power, this prerogative is par excellence the President, in accordance with art. 89, VII, Constitution of the Federative Republic of Brazil 1988. The methodologies used were directed to comparative studies of constitutional texts provided in the Constitutions from 1824 to 1988, analyzing together the constitutional historical context, analyzes were made in cases of complaint presented by the chief executive in Brazil, as well as analysis of the devices provided for in the constitution.Submitted by Eduardo Galvão (eduardo.galvao@ucb.br) on 2017-07-17T18:46:10Z No. of bitstreams: 1 LeilaMagalhãesSellTCCGraduacao2015.pdf: 699500 bytes, checksum: 289603674abe3eca993415efbf30b3d9 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-07-26T14:08:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LeilaMagalhãesSellTCCGraduacao2015.pdf: 699500 bytes, checksum: 289603674abe3eca993415efbf30b3d9 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-26T14:08:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LeilaMagalhãesSellTCCGraduacao2015.pdf: 699500 bytes, checksum: 289603674abe3eca993415efbf30b3d9 (MD5) Previous issue date: 2016-06-16Universidade Católica de Brasília - UCBporUniversidade Católica de BrasíliaDireito (Graduação)UCBBrasilEscola de Humanidades, Negócios e DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOTratados internacionaisDenúncia unilateralPrincípios constitucionaisCláusula rebus sic stantibusA denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALLeilaMagalhãesSellTCCGraduacao2015.pdfLeilaMagalhãesSellTCCGraduacao2015.pdfMonografiaapplication/pdf699500https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9427/1/LeilaMagalh%c3%a3esSellTCCGraduacao2015.pdf289603674abe3eca993415efbf30b3d9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9427/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTLeilaMagalhãesSellTCCGraduacao2015.pdf.txtLeilaMagalhãesSellTCCGraduacao2015.pdf.txtExtracted texttext/plain93279https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9427/3/LeilaMagalh%c3%a3esSellTCCGraduacao2015.pdf.txtfc2464cacd1b86b57f63949baea8e33aMD53123456789/94272017-07-27 01:02:13.806TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional |
title |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional |
spellingShingle |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional Sell, Leila Magalhães CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Tratados internacionais Denúncia unilateral Princípios constitucionais Cláusula rebus sic stantibus |
title_short |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional |
title_full |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional |
title_fullStr |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional |
title_full_unstemmed |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional |
title_sort |
A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional |
author |
Sell, Leila Magalhães |
author_facet |
Sell, Leila Magalhães |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Moura, Gaétan Isaac Maria Spielmann |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sell, Leila Magalhães |
contributor_str_mv |
Moura, Gaétan Isaac Maria Spielmann |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Tratados internacionais Denúncia unilateral Princípios constitucionais Cláusula rebus sic stantibus |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tratados internacionais Denúncia unilateral Princípios constitucionais Cláusula rebus sic stantibus |
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv |
Universidade Católica de Brasília - UCB |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
Em 1926 ocorreu a primeira denúncia unilateral nos Tratados Internacionais pelo Poder Executivo no Brasil, desde de então, surgiram incontáveis questionamentos da possibilidade de apreciação pelo Congresso Nacional, acerca da denúncia unilateral, o que resultou em inúmeras correntes doutrinárias. No ano de 1996, o tema chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), através da ADI 1.625/DF. Os Ministros Nelson Jobim e Joaquim Barbosa ao apreciarem o instituto da denúncia emitiram seus votos, com base na ofensa aos princípios constitucionais. Dos diferentes posicionamentos apresentados pelos Ministros do STF, juntamente com o estudo diacrônico afeito acerca da evolução histórica das constituições e ainda com base na análise de dispositivos constitucionais propostos neste trabalho, se descobriu que o Congresso Nacional na atribuição de suas funções tem prerrogativa para apreciar o instituto da denúncia unilateral. Por outro lado, quando a denúncia se fundar no disposto do art. 62 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, que versa sobre cláusula rebus sic stantibus, o Congresso Nacional não terá competência, tal prerrogativa é por excelência do Presidente da República, de acordo com o art. 89, VII, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. As metodologias utilizadas foram direcionadas a estudos comparativos dos textos constitucionais previsto nas Constituições de 1824 a 1988, analisando juntamente o contexto histórico constitucional, foram feitas análises dos casos de denúncia apresentadas pelo chefe do executivo no Brasil, bem como análise de dispositivos previstos nas Constituições. Palavras-chave: In 1926 there was the first unilateral denunciation in the International Treaties by the Executive Branch in Brazil since then, there have been uncountable questions of the possibility of examination by the National Congress, about the unilateral denunciation, which resulted in many doctrinal currents. In 1996, the theme reached the Supreme Court of Brazil (STF) by ADI 1625/DF. The ministers Nelson Jobim and Joaquim Barbosa when considering the termination of Institute issued opinions based on constitutional principles. The different positions presented by the Ministers of the Supreme Court, along with the inclined diachronic study of the historical evolution of constitutions and still based on constitutional principles proposed in this paper, it was discovered that the National Congress in the allocation of their functions has the prerogative to enjoy the Institute unilateral denunciation. On the other hand, when the denunciation be based on the provisions of art. 62 of the Vienna Convention on the Law of Treaties, 1969, which deals with rebus sic stantibus clause, the National Congress shall have no power, this prerogative is par excellence the President, in accordance with art. 89, VII, Constitution of the Federative Republic of Brazil 1988. The methodologies used were directed to comparative studies of constitutional texts provided in the Constitutions from 1824 to 1988, analyzing together the constitutional historical context, analyzes were made in cases of complaint presented by the chief executive in Brazil, as well as analysis of the devices provided for in the constitution. |
description |
Em 1926 ocorreu a primeira denúncia unilateral nos Tratados Internacionais pelo Poder Executivo no Brasil, desde de então, surgiram incontáveis questionamentos da possibilidade de apreciação pelo Congresso Nacional, acerca da denúncia unilateral, o que resultou em inúmeras correntes doutrinárias. No ano de 1996, o tema chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), através da ADI 1.625/DF. Os Ministros Nelson Jobim e Joaquim Barbosa ao apreciarem o instituto da denúncia emitiram seus votos, com base na ofensa aos princípios constitucionais. Dos diferentes posicionamentos apresentados pelos Ministros do STF, juntamente com o estudo diacrônico afeito acerca da evolução histórica das constituições e ainda com base na análise de dispositivos constitucionais propostos neste trabalho, se descobriu que o Congresso Nacional na atribuição de suas funções tem prerrogativa para apreciar o instituto da denúncia unilateral. Por outro lado, quando a denúncia se fundar no disposto do art. 62 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, que versa sobre cláusula rebus sic stantibus, o Congresso Nacional não terá competência, tal prerrogativa é por excelência do Presidente da República, de acordo com o art. 89, VII, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. As metodologias utilizadas foram direcionadas a estudos comparativos dos textos constitucionais previsto nas Constituições de 1824 a 1988, analisando juntamente o contexto histórico constitucional, foram feitas análises dos casos de denúncia apresentadas pelo chefe do executivo no Brasil, bem como análise de dispositivos previstos nas Constituições. Palavras-chave: |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-06-16 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-07-26T14:08:34Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-07-17 2017-07-26T14:08:34Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SELL, Leila Magalhães. A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional. 2015. 45 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9427 |
identifier_str_mv |
SELL, Leila Magalhães. A denúncia do chefe do executivo nos tratados internacionais e a obrigatoriedade da participação do congresso nacional. 2015. 45 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015. |
url |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9427 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Direito (Graduação) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Humanidades, Negócios e Direito |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCB instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCB |
collection |
Repositório Institucional da UCB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9427/1/LeilaMagalh%c3%a3esSellTCCGraduacao2015.pdf https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9427/2/license.txt https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9427/3/LeilaMagalh%c3%a3esSellTCCGraduacao2015.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
289603674abe3eca993415efbf30b3d9 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b fc2464cacd1b86b57f63949baea8e33a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829877834612736 |