Prisão preventiva e (in)segurança jurídica: a subjetividade da prisão decretada para a garantia da ordem pública

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinho, Luciara Patrícia Campos Veras
Data de Publicação: 2010
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/2525
Resumo: Direito
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Por esse motivo, faz um levantamento sobre os entendimentos apresentados pela doutrina e pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e conclui que não existe nenhum consenso sobre o que significa a expressão “ordem pública”. A imprecisão do termo “ordem pública” associado à necessidade de interpretação da norma pelo Poder Judiciário e à ausência de parâmetros doutrinários e jurisprudenciais resulta na violação ao princípio constitucional implícito da segurança jurídica, segundo o qual o cidadão tem o direito de conhecer o ordenamento jurídico a que está subordinado, a interpretação dada às leis pelo Poder Judiciário e as consequências jurídicas de suas relações. O estado de insegurança que existe no contexto da prisão preventiva decretada para a garantia da ordem pública impossibilita o controle das decisões judiciais e a defesa dos acusados, em face da subjetividade dos argumentos apresentados para justificar a arbitrária prisão. A urgente necessidade de definir contornos para a aplicação do requisito “ordem pública” começa, ainda que timidamente, a ganhar forma com o Projeto de Lei nº 156, de 2009, que propõe uma reforma no Código de Processo Penal, e com a possibilidade da edição de uma súmula vinculante sobre a matéria.This dissertation portrays the main aspects of preventive arrest as foreseen in the Brazilian Code of Criminal Procedure; it also shows that such preventive arrest is a procedural measure of precautionary nature, which should function as an instrument to secure the effectiveness of the main process. On the other hand, this paper also presents numbers relating to the actual situation of the Brazilian prison system, illustrating the increase of the population of temporary prisoners in relation to the total number of prisoners, which is a result, amongst many other factors, of the relativization of the authoritative motives for the preventive arrest. Out of the four arguments presented under Article 321 of the CPP to validate the prison decree, the author analyzes in details the assurance of public order, a concept that was not established by legislation. For this reason, the author examines the knowledge presented by the doctrine and by the Supreme Court‟s jurisprudence and, concludes that there is no consensus on the meaning of the expression “public order”. The ambiguity of the term “public order” combined with the necessity to interpret the regulation by the Judicial Branch and, the deficit of doctrinal and jurisprudential parameters causes the violation to the constitutional principle of the judicial protection, in which the citizen has the right to know the judicial order to which he/she is been subjected to, the interpretation of the law given by the Judicial Branch and, the judicial consequences of its relations. The state of insecurity that exists in the context of preventive arrest to guarantee public order obstructs the control of the judicial orders and the defense of the accused, due to the ambiguity of the arguments presented to justify the arbitrary imprisonment. The urgent necessity to define contours for the application of the “public order” requirement is getting stronger, even if slowly, with the 2009 Bill nº 156, which proposes a reform on the Criminal Procedure Code and with the possibility of an issuance of a Supreme Court binding precedent in regards to this matter.Submitted by Juliana Pereira (juliana.pereira@ucb.br) on 2013-12-02T14:38:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20618 bytes, checksum: b67ac4fa37d756ac08366dbc4e32ada7 (MD5) Luciara Patricia Campos Veras Marinho.pdf: 951404 bytes, checksum: 7fca45d4533fb582b9dc210a3f01c34b (MD5)Approved for entry into archive by Kelson Anthony de Menezes(kelson@ucb.br) on 2013-12-02T18:01:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20618 bytes, checksum: b67ac4fa37d756ac08366dbc4e32ada7 (MD5) Luciara Patricia Campos Veras Marinho.pdf: 951404 bytes, checksum: 7fca45d4533fb582b9dc210a3f01c34b (MD5)Made available in DSpace on 2013-12-02T18:01:53Z (GMT). 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This dissertation portrays the main aspects of preventive arrest as foreseen in the Brazilian Code of Criminal Procedure; it also shows that such preventive arrest is a procedural measure of precautionary nature, which should function as an instrument to secure the effectiveness of the main process. On the other hand, this paper also presents numbers relating to the actual situation of the Brazilian prison system, illustrating the increase of the population of temporary prisoners in relation to the total number of prisoners, which is a result, amongst many other factors, of the relativization of the authoritative motives for the preventive arrest. Out of the four arguments presented under Article 321 of the CPP to validate the prison decree, the author analyzes in details the assurance of public order, a concept that was not established by legislation. For this reason, the author examines the knowledge presented by the doctrine and by the Supreme Court‟s jurisprudence and, concludes that there is no consensus on the meaning of the expression “public order”. The ambiguity of the term “public order” combined with the necessity to interpret the regulation by the Judicial Branch and, the deficit of doctrinal and jurisprudential parameters causes the violation to the constitutional principle of the judicial protection, in which the citizen has the right to know the judicial order to which he/she is been subjected to, the interpretation of the law given by the Judicial Branch and, the judicial consequences of its relations. The state of insecurity that exists in the context of preventive arrest to guarantee public order obstructs the control of the judicial orders and the defense of the accused, due to the ambiguity of the arguments presented to justify the arbitrary imprisonment. The urgent necessity to define contours for the application of the “public order” requirement is getting stronger, even if slowly, with the 2009 Bill nº 156, which proposes a reform on the Criminal Procedure Code and with the possibility of an issuance of a Supreme Court binding precedent in regards to this matter.
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