O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Rodrigo Amaral do
Data de Publicação: 2015
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9857
Resumo: A supremacia e a rigidez constitucional pressupõem observância irrestrita das normas infraconstitucionais para com a Constituição de um Estado. O controle de constitucionalidade possui o condão de analisar a compatibilização entre a Constituição e as normas infraconstitucionais, sendo aquela verdadeiro paradigma de validade e eficácia para estas últimas. No Brasil, atualmente, a teoria de que a norma inconstitucional é nula de pleno direito, vem sendo mitigada, admitindo-se, a modulação temporal dos efeitos que assim a declaram, aproximando-a, assim, da teoria da anulabilidade do ato normativo inconstitucional. Em determinadas situações, a inconstitucionalidade da norma, apesar de ser reconhecida, não é declarada formalmente pelo Supremo Tribunal Federal que assim o faz em razão da segurança jurídica. Nesses casos, tendo em vista a densidade axiológica dos valores constitucionais que permitem a mitigação da teoria da nulidade do ato normativo inconstitucional, a decisão que assim é exarada deve possuir argumentação jurídica suficiente a ponto de não causar contradição interna na ordem normativo-constitucional. Na ADI nº 4.029, a Suprema Corte, apesar de reconhecer que a Lei nº 11.516/2007 era inconstitucional, a manteve no ordenamento jurídico, sob pena de que a declaração formal de sua inconstitucionalidade trouxesse um panorama de insegurança jurídica em razão de outras normas que se encontravam na mesma situação e mantinham plena eficácia. A mitigaç Assim, o presente trabalho possui o condão de analisar, de forma crítica, a argumentação e a racionalidade do voto do ministro relator que manteve uma norma, anteriormente reconhecida inconstitucional, no ordenamento jurídico.
id UCB-2_f1c6f2ecf5b7b9ffbca52426e9b73059
oai_identifier_str oai:200.214.135.189:123456789/9857
network_acronym_str UCB-2
network_name_str Repositório Institucional da UCB
spelling Santos, Júlio Edstron SecundinoNascimento, Rodrigo Amaral do2017-08-15T12:20:15Z2017-08-102017-08-15T12:20:15Z2015NASCIMENTO, Rodrigo Amaral do. O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007. 2015. 49 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9857Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-08-10T21:12:58Z No. of bitstreams: 1 RodrigoAmaralDoNascimento.pdf: 731813 bytes, checksum: 3e776388c45b7208b226f0d4686321cc (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-08-15T12:20:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RodrigoAmaralDoNascimento.pdf: 731813 bytes, checksum: 3e776388c45b7208b226f0d4686321cc (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-15T12:20:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RodrigoAmaralDoNascimento.pdf: 731813 bytes, checksum: 3e776388c45b7208b226f0d4686321cc (MD5) Previous issue date: 2015A supremacia e a rigidez constitucional pressupõem observância irrestrita das normas infraconstitucionais para com a Constituição de um Estado. O controle de constitucionalidade possui o condão de analisar a compatibilização entre a Constituição e as normas infraconstitucionais, sendo aquela verdadeiro paradigma de validade e eficácia para estas últimas. No Brasil, atualmente, a teoria de que a norma inconstitucional é nula de pleno direito, vem sendo mitigada, admitindo-se, a modulação temporal dos efeitos que assim a declaram, aproximando-a, assim, da teoria da anulabilidade do ato normativo inconstitucional. Em determinadas situações, a inconstitucionalidade da norma, apesar de ser reconhecida, não é declarada formalmente pelo Supremo Tribunal Federal que assim o faz em razão da segurança jurídica. Nesses casos, tendo em vista a densidade axiológica dos valores constitucionais que permitem a mitigação da teoria da nulidade do ato normativo inconstitucional, a decisão que assim é exarada deve possuir argumentação jurídica suficiente a ponto de não causar contradição interna na ordem normativo-constitucional. Na ADI nº 4.029, a Suprema Corte, apesar de reconhecer que a Lei nº 11.516/2007 era inconstitucional, a manteve no ordenamento jurídico, sob pena de que a declaração formal de sua inconstitucionalidade trouxesse um panorama de insegurança jurídica em razão de outras normas que se encontravam na mesma situação e mantinham plena eficácia. A mitigaç Assim, o presente trabalho possui o condão de analisar, de forma crítica, a argumentação e a racionalidade do voto do ministro relator que manteve uma norma, anteriormente reconhecida inconstitucional, no ordenamento jurídico.porUniversidade Católica de BrasíliaDireito (Graduação)UCBBrasilEscola de Humanidades, Negócios e DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOJurisdição constitucionalControle de constitucionalidadeADI nº 4.029Unidade constitucionalO controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALRodrigoAmaralDoNascimento.pdfRodrigoAmaralDoNascimento.pdfMonografiaapplication/pdf731813https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9857/1/RodrigoAmaralDoNascimento.pdf3e776388c45b7208b226f0d4686321ccMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9857/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTRodrigoAmaralDoNascimento.pdf.txtRodrigoAmaralDoNascimento.pdf.txtExtracted texttext/plain103955https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9857/3/RodrigoAmaralDoNascimento.pdf.txt4cd6f883b27932764066a1d2943ced63MD53123456789/98572017-08-17 01:02:38.501TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
title O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
spellingShingle O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
Nascimento, Rodrigo Amaral do
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Jurisdição constitucional
Controle de constitucionalidade
ADI nº 4.029
Unidade constitucional
title_short O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
title_full O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
title_fullStr O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
title_full_unstemmed O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
title_sort O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007
author Nascimento, Rodrigo Amaral do
author_facet Nascimento, Rodrigo Amaral do
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Santos, Júlio Edstron Secundino
dc.contributor.author.fl_str_mv Nascimento, Rodrigo Amaral do
contributor_str_mv Santos, Júlio Edstron Secundino
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Jurisdição constitucional
Controle de constitucionalidade
ADI nº 4.029
Unidade constitucional
dc.subject.por.fl_str_mv Jurisdição constitucional
Controle de constitucionalidade
ADI nº 4.029
Unidade constitucional
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A supremacia e a rigidez constitucional pressupõem observância irrestrita das normas infraconstitucionais para com a Constituição de um Estado. O controle de constitucionalidade possui o condão de analisar a compatibilização entre a Constituição e as normas infraconstitucionais, sendo aquela verdadeiro paradigma de validade e eficácia para estas últimas. No Brasil, atualmente, a teoria de que a norma inconstitucional é nula de pleno direito, vem sendo mitigada, admitindo-se, a modulação temporal dos efeitos que assim a declaram, aproximando-a, assim, da teoria da anulabilidade do ato normativo inconstitucional. Em determinadas situações, a inconstitucionalidade da norma, apesar de ser reconhecida, não é declarada formalmente pelo Supremo Tribunal Federal que assim o faz em razão da segurança jurídica. Nesses casos, tendo em vista a densidade axiológica dos valores constitucionais que permitem a mitigação da teoria da nulidade do ato normativo inconstitucional, a decisão que assim é exarada deve possuir argumentação jurídica suficiente a ponto de não causar contradição interna na ordem normativo-constitucional. Na ADI nº 4.029, a Suprema Corte, apesar de reconhecer que a Lei nº 11.516/2007 era inconstitucional, a manteve no ordenamento jurídico, sob pena de que a declaração formal de sua inconstitucionalidade trouxesse um panorama de insegurança jurídica em razão de outras normas que se encontravam na mesma situação e mantinham plena eficácia. A mitigaç Assim, o presente trabalho possui o condão de analisar, de forma crítica, a argumentação e a racionalidade do voto do ministro relator que manteve uma norma, anteriormente reconhecida inconstitucional, no ordenamento jurídico.
description A supremacia e a rigidez constitucional pressupõem observância irrestrita das normas infraconstitucionais para com a Constituição de um Estado. O controle de constitucionalidade possui o condão de analisar a compatibilização entre a Constituição e as normas infraconstitucionais, sendo aquela verdadeiro paradigma de validade e eficácia para estas últimas. No Brasil, atualmente, a teoria de que a norma inconstitucional é nula de pleno direito, vem sendo mitigada, admitindo-se, a modulação temporal dos efeitos que assim a declaram, aproximando-a, assim, da teoria da anulabilidade do ato normativo inconstitucional. Em determinadas situações, a inconstitucionalidade da norma, apesar de ser reconhecida, não é declarada formalmente pelo Supremo Tribunal Federal que assim o faz em razão da segurança jurídica. Nesses casos, tendo em vista a densidade axiológica dos valores constitucionais que permitem a mitigação da teoria da nulidade do ato normativo inconstitucional, a decisão que assim é exarada deve possuir argumentação jurídica suficiente a ponto de não causar contradição interna na ordem normativo-constitucional. Na ADI nº 4.029, a Suprema Corte, apesar de reconhecer que a Lei nº 11.516/2007 era inconstitucional, a manteve no ordenamento jurídico, sob pena de que a declaração formal de sua inconstitucionalidade trouxesse um panorama de insegurança jurídica em razão de outras normas que se encontravam na mesma situação e mantinham plena eficácia. A mitigaç Assim, o presente trabalho possui o condão de analisar, de forma crítica, a argumentação e a racionalidade do voto do ministro relator que manteve uma norma, anteriormente reconhecida inconstitucional, no ordenamento jurídico.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-15T12:20:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-08-10
2017-08-15T12:20:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv NASCIMENTO, Rodrigo Amaral do. O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007. 2015. 49 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9857
identifier_str_mv NASCIMENTO, Rodrigo Amaral do. O controle de constitucionalidade no Brasil atual e a unidade da ordem jurídica: uma análise critica da decisão do supremo Tribunal Federal na ADI nº 4.029, o caso ICMBIO, sobre a inconstitucionalidade formal da Lei 11.516/2007. 2015. 49 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.
url https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9857
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.publisher.program.fl_str_mv Direito (Graduação)
dc.publisher.initials.fl_str_mv UCB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Humanidades, Negócios e Direito
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCB
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Repositório Institucional da UCB
collection Repositório Institucional da UCB
bitstream.url.fl_str_mv https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9857/1/RodrigoAmaralDoNascimento.pdf
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9857/2/license.txt
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9857/3/RodrigoAmaralDoNascimento.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3e776388c45b7208b226f0d4686321cc
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
4cd6f883b27932764066a1d2943ced63
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1724829882231291904