Terceirização: limites da responsabilidade do tomador e do prestador de serviços pelos créditos trabalhistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Eleomar da Silva
Data de Publicação: 2010
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/2376
Resumo: Direito
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No Brasil, tornou-se uma preocupação para o mundo jurídico a partir do momento que passou a ser usada com o objetivo único de burlar a legislação trabalhista e retirar direitos e garantias dos trabalhadores contratados pelas empresas terceirizadas, sendo utilizada apenas como uma forma de intermediação de mão de obra, como, por exemplo, através de empresas de serviços temporários ou cooperativas de trabalho. Neste sentido, uma das grandes discussões travadas foi quanto à licitude ou ilicitude de tal prática, bem como quanto ao que era passível de terceirização dentre as atividades da empresa, principalmente em decorrência da falta de uma legislação específica sobre o tema, limitando-se a existência apenas de leis para os casos de serviços temporários e de segurança patrimonial. Sendo que os vários debates doutrinários e jurisprudenciais findaram-se na Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que passou a considerar lícita a terceirização nos casos de serviços temporários, de vigilância patrimonial, serviços de conservação e limpeza e os ligados à atividade meio, desde que não configurada a pessoalidade e subordinação. Questão bastante espinhosa é quanto à responsabilização ou não da empresa tomadora pelos créditos devidos aos empregados contratados pela terceirizada, especialmente quando por ela inadimplidos, e da verificação da natureza de solidariedade ou da subsidiariedade desta responsabilidade, principalmente quando o TST, para alguns autores de forma infeliz, adotou a segunda possibilidade. 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