ALINHAMENTO POSTURAL E SAÚDE MUSCULOESQUELÉTICA DE PRATICANTES ADULTOS DE NATAÇÃO
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
Texto Completo: | https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10690 |
Resumo: | O presente estudo tem como objetivo avaliar o alinhamento postural e a saúde musculoesquelética de praticantes adultos de natação de um município do interior do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo transversal, descritivo diagnóstico, quantitativo. Foram incluídos 30 praticantes de natação e coletados dados de: massa corporal e estatura para cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), força/resistência abdominal, mobilidade/flexibilidade lombar, fotogrametria para obter ângulos sagitais da coluna vertebral (torácico e lombar) e possíveis fatores associados, com um questionário. Na análise univariada analisou-se as médias, o desvio padrão, as frequências absolutas e relativas em cada uma das variáveis estudadas, seguidas pelo cálculo do intervalo de confiança de 95% (IC95%). Para a análise bivariada, foi utilizado o teste Qui-Quadrado, no qual cada variável independente foi associada às variáveis dependentes dicotomizadas (“desvio lombar” e “desvio torácico”), sendo considerada significância de 0,05. A maioria dos avaliados apresentou excesso de peso (70%) e dor nas costas (83,3%), desvios nos ângulos lombar (60%) e torácico (66,7%). Verificou-se valores aumentados em 33,3% na lordose lombar e em 63,3% na cifose torácica nesta amostra. Houve associação significativa com os desvios no ângulo lombar apenas com IMC (p=0,034), prática em outra atividade física (p=0,049) e flexibilidade (p=0,047). Apenas o tempo diário na postura em pé apresentou associação significativa com a frequências de desvio sagital torácico (p=0,049). Os praticantes de natação, em sua maioria, relataram sentir dor nas costas, mas não houve associação significativa com o alinhamento sagital dos avaliados. A hipercifose torácica, encontrada em mais da metade desta amostra, foi a alteração sagital mais comum nesta pesquisa e teve associação significativa com o tempo que os indivíduos passam em pé no seu dia-a-dia. |
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ALINHAMENTO POSTURAL E SAÚDE MUSCULOESQUELÉTICA DE PRATICANTES ADULTOS DE NATAÇÃOPostura Flexibilidade Força Muscular Natação.O presente estudo tem como objetivo avaliar o alinhamento postural e a saúde musculoesquelética de praticantes adultos de natação de um município do interior do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo transversal, descritivo diagnóstico, quantitativo. Foram incluídos 30 praticantes de natação e coletados dados de: massa corporal e estatura para cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), força/resistência abdominal, mobilidade/flexibilidade lombar, fotogrametria para obter ângulos sagitais da coluna vertebral (torácico e lombar) e possíveis fatores associados, com um questionário. Na análise univariada analisou-se as médias, o desvio padrão, as frequências absolutas e relativas em cada uma das variáveis estudadas, seguidas pelo cálculo do intervalo de confiança de 95% (IC95%). Para a análise bivariada, foi utilizado o teste Qui-Quadrado, no qual cada variável independente foi associada às variáveis dependentes dicotomizadas (“desvio lombar” e “desvio torácico”), sendo considerada significância de 0,05. A maioria dos avaliados apresentou excesso de peso (70%) e dor nas costas (83,3%), desvios nos ângulos lombar (60%) e torácico (66,7%). Verificou-se valores aumentados em 33,3% na lordose lombar e em 63,3% na cifose torácica nesta amostra. Houve associação significativa com os desvios no ângulo lombar apenas com IMC (p=0,034), prática em outra atividade física (p=0,049) e flexibilidade (p=0,047). Apenas o tempo diário na postura em pé apresentou associação significativa com a frequências de desvio sagital torácico (p=0,049). Os praticantes de natação, em sua maioria, relataram sentir dor nas costas, mas não houve associação significativa com o alinhamento sagital dos avaliados. A hipercifose torácica, encontrada em mais da metade desta amostra, foi a alteração sagital mais comum nesta pesquisa e teve associação significativa com o tempo que os indivíduos passam em pé no seu dia-a-dia.Universidade Católica de Brasília2020-08-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesTransversalapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/1069010.31501/rbcm.v28i2.10690Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 28 n. 2 (2020)0103-171610.31501/rbcm.v28i2reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10690/6957Copyright (c) 2020 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessPlucinski Cardoso Ribas, Nathalie YelenaLara, SimoneGraup, Susane2020-08-10T19:44:04Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/10690Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2020-08-10T19:44:04Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false |
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O presente estudo tem como objetivo avaliar o alinhamento postural e a saúde musculoesquelética de praticantes adultos de natação de um município do interior do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo transversal, descritivo diagnóstico, quantitativo. Foram incluídos 30 praticantes de natação e coletados dados de: massa corporal e estatura para cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), força/resistência abdominal, mobilidade/flexibilidade lombar, fotogrametria para obter ângulos sagitais da coluna vertebral (torácico e lombar) e possíveis fatores associados, com um questionário. Na análise univariada analisou-se as médias, o desvio padrão, as frequências absolutas e relativas em cada uma das variáveis estudadas, seguidas pelo cálculo do intervalo de confiança de 95% (IC95%). Para a análise bivariada, foi utilizado o teste Qui-Quadrado, no qual cada variável independente foi associada às variáveis dependentes dicotomizadas (“desvio lombar” e “desvio torácico”), sendo considerada significância de 0,05. A maioria dos avaliados apresentou excesso de peso (70%) e dor nas costas (83,3%), desvios nos ângulos lombar (60%) e torácico (66,7%). Verificou-se valores aumentados em 33,3% na lordose lombar e em 63,3% na cifose torácica nesta amostra. Houve associação significativa com os desvios no ângulo lombar apenas com IMC (p=0,034), prática em outra atividade física (p=0,049) e flexibilidade (p=0,047). Apenas o tempo diário na postura em pé apresentou associação significativa com a frequências de desvio sagital torácico (p=0,049). Os praticantes de natação, em sua maioria, relataram sentir dor nas costas, mas não houve associação significativa com o alinhamento sagital dos avaliados. A hipercifose torácica, encontrada em mais da metade desta amostra, foi a alteração sagital mais comum nesta pesquisa e teve associação significativa com o tempo que os indivíduos passam em pé no seu dia-a-dia. |
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