COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DE ATLETAS ENTRE TRÊS DIFERENTES AMPLITUDES DA FASE EXCÊNTRICA NO SALTO COM CONTRA MOVIMENTO
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Data de Publicação: | 2021 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
Texto Completo: | https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10706 |
Resumo: | O desempenho no salto vertical (SV) pode ser crucial para definir uma partida em distintas modalidades esportivas, tal como basquete e handebol, as quais são dependentes de SV tanto em situações ofensivas quanto defensivas. Desta maneira, buscar técnicas que visem aprimorar o desempenho nos SV se faz essencial, como, por exemplo, em qual amplitude da flexão dos joelhos há uma otimização no desempenho, devido a fatores como relação comprimento-tensão e utilização dos componentes elásticos. O objetivo desse estudo foi comparar o desempenho no salto com contra movimento (SCM) em três diferentes angulações de joelhos (100º, 90º e 80º). Participaram da pesquisa 14 mulheres praticantes de basquetebol e/ou handebol. Para obtenção dos dados foi utilizado o teste de SCM, proposto por Bosco (1983). As angulações foram ajustadas com o auxílio de um goniômetro manual e um controlador de amplitudes, assim, limitando a fase descendente que antecede o salto. Foram executados 3 saltos válidos para cada condição, de forma não randomizada. A normalidade dos dados foi analisada através do teste de Shapiro-Wilk e a esfericidade pelo teste de Levene. Posteriormente, as comparações foram realizadas através do ANOVA one-way com post-hoc de Sidak, adotando o nível de significância de 5%. Foram observados melhores desempenhos na altura do salto e potência nas condições SCM 80º (altura=24,98±5,25; potência=1497,82±239,70) e SCM 90º (altura=24,10±4,49; potência=1474,76±236,67) quando comparados ao SCM 100º (altura=23,30±4,55; potência=1449,57±238,06). Enquanto as condições SCM 80º e SCM 90º não apresentaram diferenças entre si. Em conclusão, treinadores e preparadores físicos podem buscar alternativas para aperfeiçoar a mecânica de salto, no intuito de tornar o movimento mais explosivo (rápido) e aproximar a fase excêntrica de amplitudes próximas aos 90º. |
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COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DE ATLETAS ENTRE TRÊS DIFERENTES AMPLITUDES DA FASE EXCÊNTRICA NO SALTO COM CONTRA MOVIMENTODesempenho Saltos verticais Mulheres Atletas.O desempenho no salto vertical (SV) pode ser crucial para definir uma partida em distintas modalidades esportivas, tal como basquete e handebol, as quais são dependentes de SV tanto em situações ofensivas quanto defensivas. Desta maneira, buscar técnicas que visem aprimorar o desempenho nos SV se faz essencial, como, por exemplo, em qual amplitude da flexão dos joelhos há uma otimização no desempenho, devido a fatores como relação comprimento-tensão e utilização dos componentes elásticos. O objetivo desse estudo foi comparar o desempenho no salto com contra movimento (SCM) em três diferentes angulações de joelhos (100º, 90º e 80º). Participaram da pesquisa 14 mulheres praticantes de basquetebol e/ou handebol. Para obtenção dos dados foi utilizado o teste de SCM, proposto por Bosco (1983). As angulações foram ajustadas com o auxílio de um goniômetro manual e um controlador de amplitudes, assim, limitando a fase descendente que antecede o salto. Foram executados 3 saltos válidos para cada condição, de forma não randomizada. A normalidade dos dados foi analisada através do teste de Shapiro-Wilk e a esfericidade pelo teste de Levene. Posteriormente, as comparações foram realizadas através do ANOVA one-way com post-hoc de Sidak, adotando o nível de significância de 5%. Foram observados melhores desempenhos na altura do salto e potência nas condições SCM 80º (altura=24,98±5,25; potência=1497,82±239,70) e SCM 90º (altura=24,10±4,49; potência=1474,76±236,67) quando comparados ao SCM 100º (altura=23,30±4,55; potência=1449,57±238,06). Enquanto as condições SCM 80º e SCM 90º não apresentaram diferenças entre si. Em conclusão, treinadores e preparadores físicos podem buscar alternativas para aperfeiçoar a mecânica de salto, no intuito de tornar o movimento mais explosivo (rápido) e aproximar a fase excêntrica de amplitudes próximas aos 90º.Universidade Católica de Brasília2021-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/1070610.31501/rbcm.v28i3.10706Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 28 n. 3 (2020)0103-171610.31501/rbcm.v28i3reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10706/7440https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10706/10462Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartins Barbosa, IgorPorto Scisleski, EduardoKlippel Prusch, SamuelPedrozo Saldanha, RicardoCuozzo Lemos, Luiz FernandoBolli Mota, Carlos2021-06-30T17:47:20Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/10706Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2021-06-30T17:47:20Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false |
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