A efetivação do direito à saúde analisado pela ótica do acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde em Pelotas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel |
Texto Completo: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/828 |
Resumo: | Esta dissertação teve como objetivo avaliar a prevalência da falta de acesso ao serviço de Atenção Primária à Saúde no município de Pelotas e seus múltiplos fatores de influência; assim como avaliar, a partir da ótica dos usuários, a qualidade do acesso e a disponibilidade dos profissionais envolvidos no atendimento. Utilizou-se, para realização do estudo, abordagem quantitativa, tendo como local de pesquisa as áreas adstritas de 11 Unidades Básicas de Saúde da área urbana de Pelotas, proporcionalmente divididas entre os entes administrativos (7 da UFPel; 2 da UCPel; 1 da SMS). Nessa perspectiva, objetivou (1) Avaliar a falta de acesso ao serviço de Atenção Primária à Saúde em Pelotas; (2) buscar indicadores que apontem a falta de acesso, (3) avaliar a disponibilidade e qualidade dos profissionais que atuam nesse serviço. Tratou-se, nesse sentido, de um estudo transversal, de base populacional. Utilizaram-se três desfechos para a análise: 1) Falta de acesso em três meses; 2) Dificuldade no Primeiro Acesso; 3) Percepção de Falta de Acesso. Para o cálculo da amostra, foram considerados os seguintes parâmetros: prevalência esperada de falta de acesso da população, nível de confiança e o erro tolerável na estimativa. Foram visitados 528 domicílios, sendo possível entrevistar 653 pessoas. Dessa maneira, encontraram-se as prevalências para os desfechos: Falta de Acesso em três meses, 11,5%; Dificuldade no Primeiro Acesso, 7,4%; e Percepção de Falta de Acesso, 34,2%. Com relação à caracterização sociodemográfica, na amostra estudada, encontrou-se predomínio do gênero feminino, cerca de 65% (423) dos indivíduos. Além disso, aproximadamente 72% (467) dos entrevistados se autodeclararam brancos e a média de idade foi de 54 anos, sendo 23,7% da faixa etária de 61 até 70 anos. A média de escolaridade encontrada na amostra estudada foi de 9 anos completos, sendo quase 5% (31) de analfabetos e mais de 15% (101) com nível superior de escolaridade. No que se refere a questões socioeconômicas, a média de renda familiar chegou a 2,3 salários mínimos, sendo que quase 30% (186) dos usuários recebem menos de 1 salário mínimo. Por sua vez, a Falta de Acesso em três meses apresentou prevalência de 11,5%, uma taxa ligeiramente maior quando comparada ao que Nunes (2016) mostrou em seu estudo, no qual identificou a prevalência de falta de acesso às unidades básicas de saúde variando de 6 a 8%. Para Dificuldade no Primeiro Acesso, identificou-se uma prevalência de 7,4 %. Nota-se, nesse sentido, equivalência com o estudo de Ribeiro (2006), no qual o autor apresenta uma prevalência de Falta de acesso de 7,0%, considerando o primeiro acesso. Hoje, o impacto desse achado significa que, ao longo de três meses, mais de 40 mil pessoas não tiveram acesso à rede de Atenção Primária no município de Pelotas. |
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A efetivação do direito à saúde analisado pela ótica do acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde em Pelotasatenção primária à saúde; SUS; acesso ao Serviço; acolhimentoprimary health care; SUS; access to the ServiceCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAEsta dissertação teve como objetivo avaliar a prevalência da falta de acesso ao serviço de Atenção Primária à Saúde no município de Pelotas e seus múltiplos fatores de influência; assim como avaliar, a partir da ótica dos usuários, a qualidade do acesso e a disponibilidade dos profissionais envolvidos no atendimento. Utilizou-se, para realização do estudo, abordagem quantitativa, tendo como local de pesquisa as áreas adstritas de 11 Unidades Básicas de Saúde da área urbana de Pelotas, proporcionalmente divididas entre os entes administrativos (7 da UFPel; 2 da UCPel; 1 da SMS). Nessa perspectiva, objetivou (1) Avaliar a falta de acesso ao serviço de Atenção Primária à Saúde em Pelotas; (2) buscar indicadores que apontem a falta de acesso, (3) avaliar a disponibilidade e qualidade dos profissionais que atuam nesse serviço. Tratou-se, nesse sentido, de um estudo transversal, de base populacional. Utilizaram-se três desfechos para a análise: 1) Falta de acesso em três meses; 2) Dificuldade no Primeiro Acesso; 3) Percepção de Falta de Acesso. Para o cálculo da amostra, foram considerados os seguintes parâmetros: prevalência esperada de falta de acesso da população, nível de confiança e o erro tolerável na estimativa. Foram visitados 528 domicílios, sendo possível entrevistar 653 pessoas. Dessa maneira, encontraram-se as prevalências para os desfechos: Falta de Acesso em três meses, 11,5%; Dificuldade no Primeiro Acesso, 7,4%; e Percepção de Falta de Acesso, 34,2%. Com relação à caracterização sociodemográfica, na amostra estudada, encontrou-se predomínio do gênero feminino, cerca de 65% (423) dos indivíduos. Além disso, aproximadamente 72% (467) dos entrevistados se autodeclararam brancos e a média de idade foi de 54 anos, sendo 23,7% da faixa etária de 61 até 70 anos. A média de escolaridade encontrada na amostra estudada foi de 9 anos completos, sendo quase 5% (31) de analfabetos e mais de 15% (101) com nível superior de escolaridade. No que se refere a questões socioeconômicas, a média de renda familiar chegou a 2,3 salários mínimos, sendo que quase 30% (186) dos usuários recebem menos de 1 salário mínimo. Por sua vez, a Falta de Acesso em três meses apresentou prevalência de 11,5%, uma taxa ligeiramente maior quando comparada ao que Nunes (2016) mostrou em seu estudo, no qual identificou a prevalência de falta de acesso às unidades básicas de saúde variando de 6 a 8%. Para Dificuldade no Primeiro Acesso, identificou-se uma prevalência de 7,4 %. Nota-se, nesse sentido, equivalência com o estudo de Ribeiro (2006), no qual o autor apresenta uma prevalência de Falta de acesso de 7,0%, considerando o primeiro acesso. Hoje, o impacto desse achado significa que, ao longo de três meses, mais de 40 mil pessoas não tiveram acesso à rede de Atenção Primária no município de Pelotas.This dissertation aimed to assess the prevalence of lack of access to the Primary Health Care service in the municipality of Pelotas, and its factors involved in the influence; as well as assessing the quality of access and the availability of professionals, from the perspective of users. It used a quantitative approach to carry out a study, having as its study area areas of 11 basic health units in the urban area of Pelotas, proportionally divided among administrators (7 from UFPel; 2 from UCPel; 1 UFPel). Its objective was (1) to consider the lack of access to the Primary Health Care service in Pelotas; (2) look for indicators that point to a lack of access, (3) consider availability and quality of the professionals who work in this service. It was a cross-sectional, population-based study. Three outcomes were used for analysis: 1) Lack of access in three months; 2) Difficulty in First Access; 3) Perceived Lack of Access. The following parameters were considered for the sample calculation: expected prevalence of lack of access in the population, level of confidence and tolerable error in the estimate. 528 households were visited. It was possible to interview 653 people. The following prevalences for outcomes were found: Lack of access in three months, 11.5%; Difficulty in First Access, 7.4% and Perceived Lack of Access was 34.2%. With regard to sociodemographic characterization, the sample studied found a predominance of females with about 65% (423) of individuals. Approximately 72% (467) of the interviewees declared themselves to be white and the average age was 54 years, with 23.7% being from 61 to 70 years old. The average level of education found in the sample studied was 9 years completed, with almost 5% (31) being illiterate, and more than 15% (101) having a higher level of education. While the average family income reached 2.3 minimum limits, with almost 30% (186) users using less than 1 minimum wage. The lack of access in three months showed a prevalence of 11.5%, a lower rate when compared to Nunes (2016) showed in his study, where he identified the prevalence of lack of access to basic health units of 6 and 8%. For Difficulty in First Access, a prevalence of 7.4% was identified. Note the equivalence between the study by Ribeiro (2006), where the author has a prevalence of Lack of access of 7.0%, considering the first access. Today, the impact of this finding means that, over three months, more than 40 thousand people did not have access to the Primary Care network in the municipality of Pelotas.Universidade Catolica de PelotasCentro de Ciencias Sociais e TecnologicasBrasilUCPelPrograma de Pos-Graduacao em Politica SocialOLIVEIRA, Sandro Schreiberhttp://lattes.cnpq.br/4234180673609380OLIVEIRA, Sandro Schreiberhttp://lattes.cnpq.br/4234180673609380MEDEIROS, Mara Rosange Acosta dehttp://lattes.cnpq.br/0884189877142984CARRET, Maria Laura Vidalhttp://lattes.cnpq.br/9002979438523690PORTAL, Eduardo Arquimino2020-08-04T20:32:20Z2020-01-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPORTAL, Eduardo Arquimino. A efetivação do direito à saúde analisado pela ótica do acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde em Pelotas. 2020.96 f. Dissertação( Programa de Pos-Graduacao em Politica Social) - Universidade Catolica de Pelotas, Pelotas.http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/828porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpelinstname:Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)instacron:UCPEL2020-09-29T21:40:08Zoai:tede.ucpel.edu.br:jspui/828Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www2.ufpel.edu.br/tede/http://tede.ucpel.edu.br:8080/oai/requestbiblioteca@ucpel.edu.br||cristiane.chim@ucpel.tche.bropendoar:2020-09-29T21:40:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel - Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)false |
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