A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL COMO POLÍTICA SOCIAL NO CONTEXTO DA UFPEL: CONCEPÇÕES, LIMITES E POSSIBILIDADES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Vivianne Satte Alam
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel
Texto Completo: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/168
Resumo: Este estudo resulta de uma pesquisa desenvolvida no período de 2009 e 2010, cujo objetivo é analisar a concepção dos moradores da Casa do Estudante (CEU) da UFPel, sobre as Políticas de Assistência Estudantil da Universidade Federal de Pelotas. Enfoca particularmente os alunos participantes dos programas de moradia, transporte e alimentação. Pesquisa de natureza qualitativa, norteia-se pela perspectiva crítica dialética. O processo investigativo, realizado com 64 moradores da Casa do Estudante da UFPel, correspondente a 30% do total de moradores, usou, como principal instrumento, a entrevista semiestruturada. Os resultados indicam: na concepção dos sujeitos da pesquisa, os Programas de Assistência Estudantil representam grande oportunidade para permanecer na Universidade e concluir um Curso Superior. É a alternativa principal, sem ela não teriam condições de concluir o curso. Os estudantes consideram que os programas revertem-se em políticas inclusivas, permitindo sentirem-se apoiados para terem acesso à Universidade e novas oportunidades de ascensão social, política, cultural e intelectual. Consideram necessário que os assistentes sociais responsáveis pelos programas disponibilizem mais tempo para interação com os usuários. Percebe-se, nas falas referentes à ampliação da moradia estudantil, com a construção de nova casa, uma expectativa remota sem muito crédito segundo eles. Salientam dever aumentar o número de Bufês e diminuir o número de alunos nas filas do Restaurante Universitário (RU) para os estudantes retornarem às suas atividades acadêmicas em tempo hábil. Ratificam a necessidade de ampliar as Políticas de Assistência Estudantil e o número de vagas nos programas devido ao aumento de vagas na UFPel. A maioria caracteriza a Assistência Estudantil como ajuda, apoio e poucos a ressaltam como um dever do Estado, direito social dos estudantes de se manterem inseridos numa Universidade pública e concluírem o curso
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Os resultados indicam: na concepção dos sujeitos da pesquisa, os Programas de Assistência Estudantil representam grande oportunidade para permanecer na Universidade e concluir um Curso Superior. É a alternativa principal, sem ela não teriam condições de concluir o curso. Os estudantes consideram que os programas revertem-se em políticas inclusivas, permitindo sentirem-se apoiados para terem acesso à Universidade e novas oportunidades de ascensão social, política, cultural e intelectual. Consideram necessário que os assistentes sociais responsáveis pelos programas disponibilizem mais tempo para interação com os usuários. Percebe-se, nas falas referentes à ampliação da moradia estudantil, com a construção de nova casa, uma expectativa remota sem muito crédito segundo eles. Salientam dever aumentar o número de Bufês e diminuir o número de alunos nas filas do Restaurante Universitário (RU) para os estudantes retornarem às suas atividades acadêmicas em tempo hábil. Ratificam a necessidade de ampliar as Políticas de Assistência Estudantil e o número de vagas nos programas devido ao aumento de vagas na UFPel. A maioria caracteriza a Assistência Estudantil como ajuda, apoio e poucos a ressaltam como um dever do Estado, direito social dos estudantes de se manterem inseridos numa Universidade pública e concluírem o cursoThis paper is the result of a study undertaken from 2009-2010 to analyze the perspectives of the residents of the Casa do Estudante (CEU) [Students‟ Home dormitory] at UFPel, about student assistance policies of the Federal University at Pelotas. It particularly focuses on students who participate in housing, transport and meal programs. Qualitative research was conducted, guided by a critical dialectical perspective. The research was conducted with 64 residents of the Student‟s Home at UFPel, corresponding to 30% of the residents. The principal tool was a semi-structured interview. The results indicate: the research subjects affirm that the student assistance programs represent a good opportunity to remain at the university and conclude college. Without the assistance they would not be able to finish. The students affirm that the programs are inclusionary policies that allow them to feel supported because of access to the university and new opportunities for social, political, cultural and intellectual ascension. They believe that the social assistants responsible for the programs need more time for interaction with the users. References were identified in the statements referring to the expansion of student housing, and the construction of another student house, something that they see to be a remote possibility. They emphasize that there should be an increase in the number of buffets and a reduction in the number of students in the lines at the university restaurant so that students can return to their activities more quickly. They support the need to expand the student assistance policies and the number of openings in the program due to the increase in the number of openings at UFPel. Most characterize student assistance as a form of help and support, while emphasizing that it is a responsibility of the State, a social right of students to remain inserted in a public university and conclude their coursesUniversidade Catolica de PelotasSocialBRUcpelMestrado em Política SocialSilva, Vini Rabassa daCPF:14154878020http://lattes.cnpq.br/2875803177863573Medeiros, Mara Rosange Acosta deCPF:25361432145621http://lattes.cnpq.br/0884189877142984Gonçalves, Vivianne Satte Alam2016-03-22T17:26:36Z2011-11-212011-09-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGONÇALVES, Vivianne Satte Alam. A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL COMO POLÍTICA SOCIAL NO CONTEXTO DA UFPEL: CONCEPÇÕES, LIMITES E POSSIBILIDADES. 2011. 123 f. 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