Cooperação, promessa e obrigação na teoria do contrato de Thomas Hobbes // DOI: 10.18226/21784612.v23.dossie.11
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6970 |
Resumo: | Ao apresentar a estratégia dos agentes racionais na situação do estado de natureza em Hobbes como de não coordenação, tem-se como resultado uma situação em que a melhor escolha individual alcança o pior resultado em termos coletivos. Hampton pretende mostrar que a melhor estratégia para resolver essa aporia consiste em eliminar, na argumentação de Hobbes, o uso de conceitos jurídicos, como o de obrigação ou contrato. Desse modo, é possível resgatar a coerência argumentativa hobbesiana a partir simplesmente da ideia de um acordo autointeressado, isto é, a partir da situação em que os benefícios da barganha mostram-se suficientes para as partes realizarem um acordo. O presente texto procura mostrar a incoerência de tal argumentação. Eliminar a noção de obrigação que sustenta as promessas presentes nos pactos inviabiliza, em Hobbes, qualquer possibilidade de equilíbrio e convergência das ações humanas.Palavras-chave: Escolha Racional. Promessa. Obrigação. Teoria do Contrato. |
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Cooperação, promessa e obrigação na teoria do contrato de Thomas Hobbes // DOI: 10.18226/21784612.v23.dossie.11Ao apresentar a estratégia dos agentes racionais na situação do estado de natureza em Hobbes como de não coordenação, tem-se como resultado uma situação em que a melhor escolha individual alcança o pior resultado em termos coletivos. Hampton pretende mostrar que a melhor estratégia para resolver essa aporia consiste em eliminar, na argumentação de Hobbes, o uso de conceitos jurídicos, como o de obrigação ou contrato. Desse modo, é possível resgatar a coerência argumentativa hobbesiana a partir simplesmente da ideia de um acordo autointeressado, isto é, a partir da situação em que os benefícios da barganha mostram-se suficientes para as partes realizarem um acordo. O presente texto procura mostrar a incoerência de tal argumentação. Eliminar a noção de obrigação que sustenta as promessas presentes nos pactos inviabiliza, em Hobbes, qualquer possibilidade de equilíbrio e convergência das ações humanas.Palavras-chave: Escolha Racional. Promessa. Obrigação. Teoria do Contrato.Universidade de Caxias do SulLisboa, Wladimir Barreto2018-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6970Conjectura: filosofia e educação; v. 23 (2018): Dossiê Ética e Democracia; 242-249CONJECTURA: filosofia e educação; v. 23 (2018): Dossiê Ética e Democracia; 242-2492178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6970/pdfDireitos autorais 2018 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-31T01:59:17ZRevista |
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