Subjetivações em meio à vida universitária e sua interface com o aprender inventivo // DOI: 10.18226/21784612.v21.n3.05

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Carla Gonçalves
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Osório, Lisandra Berni
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conjectura: filosofia e educação
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4200
Resumo: Nosso objetivo é problematizar os modos de subjetivações em interface com o aprender que se circunscreve em meio à vida no ambiente universitário. Para além de critérios avaliativos e paradigmas psicológicos, buscamos a temática do aprender sob o viés das Filosofias da Diferença, perpassando pelo escopo da inventividade (KASTRUP, 2007). Nessa direção, encontramos, em Deleuze (2000; 2010), a ideia de que o pensamento produz uma diferença quando é coagido pelo encontro com os signos que o forçam, desdobrando, daí, algo que lhe confira novo sentido. Partimos de um contexto educacional que se encontra em constante mudança diante do aumento demográfico e sociocultural, face às novas formas de ingresso no ensino superior, nos últimos anos, e no qual se constatou um crescente não aproveitamento acadêmico de estudantes bolsistas da Assistência Estudantil da Universidade Federal de Pelotas. Isso impulsionou a realização de análise documental (LUDKE; ANDRÉ, 1986) com 557 alunos que não atingiram a média de 70% em 2013/1.  Os dados quantitativos foram obtidos através dos softwares EPI INFO e SPSS, e, utilizamos os testes estatísticos ANOVA e Teste-t para analisar as variáveis em exposição, associando-as ao aproveitamento acadêmico. Articulamos a essa análise com o método cartográfico, o qual visa acompanhar os processos subjetivos (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2014). Distanciando-nos de aspectos representacionais e identitários, os resultados indicaram que o baixo aproveitamento acadêmico relaciona-se menos com dificuldades cognitivas e mais com contingências do contexto acadêmico, sofrimento psíquico e heterogeneidades, em que as subjetividades (GUATTARI, 2012) emergem como territórios existenciais em condições de provisoriedade. Diante das distintas geografias, variados modos de composição familiar, diferentes tipos de moradia, diversos vínculos com os cursos de graduação e com a Universidade, as singularidades estudantis ganham expressões que são transversalizadas pelos modos de ser e estar jovem, que permeiam o aprender em meio à vida. Dessa forma, os achados desta investigação reverbera a oportunidade de pensar novas práticas no campo da Educação.Palavras-chave: Aprender inventivo. Subjetivação. Cartografia. Educação.
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spelling Subjetivações em meio à vida universitária e sua interface com o aprender inventivo // DOI: 10.18226/21784612.v21.n3.05Educação; Filosofia da EducaçãoNosso objetivo é problematizar os modos de subjetivações em interface com o aprender que se circunscreve em meio à vida no ambiente universitário. Para além de critérios avaliativos e paradigmas psicológicos, buscamos a temática do aprender sob o viés das Filosofias da Diferença, perpassando pelo escopo da inventividade (KASTRUP, 2007). Nessa direção, encontramos, em Deleuze (2000; 2010), a ideia de que o pensamento produz uma diferença quando é coagido pelo encontro com os signos que o forçam, desdobrando, daí, algo que lhe confira novo sentido. Partimos de um contexto educacional que se encontra em constante mudança diante do aumento demográfico e sociocultural, face às novas formas de ingresso no ensino superior, nos últimos anos, e no qual se constatou um crescente não aproveitamento acadêmico de estudantes bolsistas da Assistência Estudantil da Universidade Federal de Pelotas. Isso impulsionou a realização de análise documental (LUDKE; ANDRÉ, 1986) com 557 alunos que não atingiram a média de 70% em 2013/1.  Os dados quantitativos foram obtidos através dos softwares EPI INFO e SPSS, e, utilizamos os testes estatísticos ANOVA e Teste-t para analisar as variáveis em exposição, associando-as ao aproveitamento acadêmico. Articulamos a essa análise com o método cartográfico, o qual visa acompanhar os processos subjetivos (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2014). Distanciando-nos de aspectos representacionais e identitários, os resultados indicaram que o baixo aproveitamento acadêmico relaciona-se menos com dificuldades cognitivas e mais com contingências do contexto acadêmico, sofrimento psíquico e heterogeneidades, em que as subjetividades (GUATTARI, 2012) emergem como territórios existenciais em condições de provisoriedade. Diante das distintas geografias, variados modos de composição familiar, diferentes tipos de moradia, diversos vínculos com os cursos de graduação e com a Universidade, as singularidades estudantis ganham expressões que são transversalizadas pelos modos de ser e estar jovem, que permeiam o aprender em meio à vida. Dessa forma, os achados desta investigação reverbera a oportunidade de pensar novas práticas no campo da Educação.Palavras-chave: Aprender inventivo. Subjetivação. Cartografia. Educação.Universidade de Caxias do SulRodrigues, Carla GonçalvesOsório, Lisandra Berni2016-09-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4200Conjectura: filosofia e educação; v. 21, n. 3; 538-560CONJECTURA: filosofia e educação; v. 21, n. 3; 538-5602178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4200/pdfDireitos autorais 2016 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-11-22T13:47:51ZRevista
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