Comensalidade, Hospitalidade e Convivialidade: Um Ensaio Teórico / Commensality, Hospitality and Conviviality: A Theoretical Essay

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faltin, Andrea Ortolani
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Gimenes-Minasse, Maria Henriqueta S. Garcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/6340
Resumo: ResumoA comensalidade é uma prática de relevância social ligada à identidade cultural, à sociabilidade e à socialização humana, tanto em relações de hospitalidade como de convivialidade. Como suas práticas são influenciadas diretamente por mudanças sociais e culturais, revelando informações importantes sobre um grupo ou sociedade, é de grande relevância buscar uma melhor compreensão dos conceitos relacionados a esta temática. Este ensaio tem como objetivo discutir teoricamente o conceito de comensalidade atrelado a estudos de práticas alimentares contemporâneas no contexto da hospitalidade e da convivialidade. A partir de uma pesquisa bibliográfica envolvendo livros de referência e artigos publicados em periódico, concluiu-se que: a comensalidade é compreendida como uma manifestação de um sistema alimentar; o exercício da comensalidade é considerado um dos pilares dos rituais de admissão e acolhimento do estrangeiro/hóspede da hospitalidade e um ritual central no sentimento de pertencimento da convivialidade; a comensalidade desempenha papeis  relacionados à sociabilização, à socialização e à identidade cultural. PALAVRAS-CHAVEHospitalidade. Comensalidade. Convivialidade. ABSTRACTCommensality is a very important social practice associated to cultural identity, human sociability and socialization in hospitality relations as in conviviality relations. Once that their practices are influenced directly by social and cultural changes and being able to reveal important information about a group or society, a better understanding and articulation of the concepts concerning this theme is of great relevance. This essay aims to discuss theoretically the concept of commensality connected to contemporary eating practices studies in the context of hospitality and conviviality. From a literature search involving reference books and articles published in journal was concluded that: commensality is understood as a manifestation of a food system; the practice of commensality is considered one of the pillars of the rituals of admission and reception guest from hospitality and a central ritual in the sense of belonging from conviviality; commensality plays roles related to sociability, socialization and cultural identity.KEYWORDSHospitality. Commensality. Conviviality. AUTORIAAndrea Ortolani Faltin – Mestra. Professora na Universidade Anhembi Morumbi - Laureate International Universities, São Paulo, São Paulo, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8559428877657849 E-mail: andreafaltin@gmail.comMaria Henriqueta Gimenes-Minasse – Doutora. Professora e Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Hospitalidade e no Mestrado Profissional em Administração: Gestão em Alimentos e Bebidas,  Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, São Paulo, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6807582118593348 E-mail: mariegimenes@gmail.com REFERÊNCIASAlvarez, M. (2002). La cocina como patrimônio (in) tangible. 11-26. In: Maronese, I. (Org.) (2002). Primeras jornadas de patrimonio gastronômico. Buenos Aires: CPPHC-CABA. LinkAshby, W. (2004). Unmasking narrative: A semiotic perspective on the conviviality/non-conviviality dichotomy in storytelling about the german other. Trans, Internet journal for cultural sciences, 1(15), s/p. LinkBaechler, J. (1995). Grupos e sociabilidade. 65-106. In: Boudon, R. (Org.) (1995). Tratado de sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.Benveniste, É. (1995). A hospitalidade. 87-101. In: Benveniste, É. (Org.) (1995). O vocabulário das instituições indo-européias. Economia, parentesco, sociedade. Campinas: Ed. da Unicamp.Bourdieu, P. (1983). Gostos de classe e estilos de vida. In: Ortiz, R. Sociologia. São Paulo: Ática.Bourdieu, P. (2007). A Distinção: Crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk.Boutaud, J. J. (2011). Comensalidade. Compartilhar a mesa. 1213-1230. In: Montandon, A. (Org.) (2011). O livro da hospitalidade. São Paulo: Senac.Brillat-Savarin, J. (1995). A fisiologia do gosto. São Paulo: Cia das Letras.Camargo, L. O. de L. (2004). Hospitalidade. São Paulo: Aleph.Carneiro, H. S. (2003). Comida e sociedade: Uma história da alimentação. Rio de Janeiro: Campus.Carneiro, H. S. (2005). Comida e sociedade: significados sociais na história da alimentação. História: Questões & Debates, 42(1), 71-80. LinkCarneiro, H. S. (2008).  Introdução. In: Montanari, M. (Org.) (2008). Comida como cultura. São Paulo: Ed. Senac.Carvalho, L. G.; Bastos, S. & Gimenes-Minasse, M. H. (2017). Comensalidade na família nuclear paulistana – 1950-2000. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 9(1), 18-31. LinkContreras, J. & Gracia, M. (2011). Alimentação, sociedade e cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.DaMatta, R. (1986). O que faz o Brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco.Danesi, G. (2011). Commensality in French and German young adults: an ethinographic study. Hospitality & Society, 1(2), 153-172. LinkFischler, C. (1995). El (h) omnívoro. El gusto, la cocina y el cuerpo. Barcelona: Anagrama.Fischler, C. (2011). Commensality, society and culture. Social Science Information, 50(3-4), 528–548. LinkFlandrin, J. & Montanari, M. (1998). História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade.Gimenes-Minasse, M. H. (2013). Cozinhando a tradição: festa, cultura, história e turismo no litoral paraense. Curitiba: Ed. UFPR.Gimenes-Minasse, M. H. (2016). Comfort food: sobre conceitos e principais características. Contextos da Alimentação – Revista de Comportamento, Cultura e Sociedade, 4(2), 92- 102. LinkGodbout, J. (2011). Os lugares da dádiva. In: Godbout, J. & Caillé, A. (Org.) (2011). O espírito da dádiva. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas Editora.Goldenberg, M. (2011). Cultura e gastro-anomia: psicopatologia da alimentação cotidiana. Entrevista com Claude Fischler. Horizontes Antropológicos, 17(36), 235–256. LinkGotman, A. (2009). O Comércio da hospitalidade é possível?. Revista Hospitalidade, 6(2), 3-27. LinkGrand Dictionnaire Terminologique (2017). Fiche Terminologique. LinkGrassi, M. C. (2011). Transpor a soleira. In: Montandon, A. (Org.) (2011). O livro da hospitalidade. São Paulo: Senac.Grignon, C. (2001). Commensality and social morphology: An essay of typology. In: Scholliers, P. (Ed.). Food, Drink and Identity: Cooking, Eating and Drinking in Europe since the Middle Ages. Oxford: Berg.Illich, I. (1973). Tools for conviviality. New York: Harper & Row.Lashley, C. (2004). Para um entendimento teórico. In: Lashley, C. & Morrison, A. (Org.) (2004). Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. Barueri: Ed. Manole.Lashley, C.; Lynch, P. & Morrison, A. (2007). Hospitality: a social lens. Oxford: Ed. Elsevier.Lévi-Strauss, C. (1968). O triângulo culinário. In: Cordier, S. (Org.) (1968). Lévi-Strauss. São Paulo: Documentos.Maciel, M. E. & Canfield, H. (2013). A comida boa para pensar: práticas, gostos e sistemas alimentares a partir de um olhar sócio-antropológico. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, 8(nº especial), 321–328. LinkMaciel, M. E. (2001). Cultura e alimentação ou o que têm a ver os macaquinhos de Koshima com Brillat-Savarin?. Horizontes Antropológicos, 7(16), 145-156. LinkMaciel, M. E. (2004). Uma cozinha à brasileira. Estudos Históricos, 1(33), 25–39. LinkMaciel, M. E. (2005). Identidade Cultural e Alimentação. In: Canesqui, A. M. & Garcia, R. W. (Orgs.). Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.Mestdag, I. (2005). Disappearance of the traditional meal: temporal, social and spatial destructuration. Appetite, 45(1), 62–74. LinkMontanari, M. (2008). Comida como cultura. São Paulo: Ed. Senac.Montandon, A. (2011). Espelhos da hospitalidade. In: Montandon, A. O livro da hospitalidade. São Paulo: Senac.Moreira, S. (2010). Alimentação e comensalidade: aspectos históricos e antropológicos. Ciência e Cultura, 62(4), 23–26. LinkOchs, E. & Shohet, M. (2006). The cultural structuring of mealtime socialization. New Directions for Child and Adolescent Development, 26(111), 35-49. LinkPitt-Rivers, J. (2012). The law of hospitality. HAU: Journal of Ethnographic Theory, 2(1), 501–517. LinkPoulain, J. P. (2002). The contemporary diet in France: “de-structuration” or from commensalism to “vagabond feeding”. Appetite, 39(1), 43–55. LinkPoulain, J. (2013). Sociologias da alimentação: os comedores e o espaço social. Florianopolis: Ed. da UFSC.Schechter, M. (2004). Conviviality, gender and love stories: Plato’s symposium and ISAK Dinesen’s (K. Blixen’s) Babette’s feast. Trans, Internet journal for cultural sciences, 1(15), s/p. LinkSimmel, G. (1998). The sociology of the meal. In: Frisby, D. & Featherstone, M. (Eds.). Simmel on culture: selected writings. New York: Sage. Soares F. C. & Camargo, L. O de L. (2015). Produção Científica sobre Comensalidade no Brasil: Estudo Documental de Teses e Dissertações (1997-2011). Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 7(2), 191-204. LinkSobal, J. (2000). Sociability and meals: Facilitation, commensality and interaction. In: Meiselman, H. E. (ed.). Dimensions of the Meal. The Science, Culture, Business and Art of Eating. United States: Aspen Publication.Woortmann, K. (1985). A comida, a família e a construção de gênero. Brasília: UNB. Wrangham, R. (2010). Pegando fogo: porque cozinhar nos tornou humanos. Rio de Janeiro: Zahar. PROCESSO EDITORIALRecebido: 5 JUN 18; Avaliado: OUT- NOV. Aceito: 25 FEV 19 
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spelling Comensalidade, Hospitalidade e Convivialidade: Um Ensaio Teórico / Commensality, Hospitality and Conviviality: A Theoretical EssayTurismo; HospitalidadeHospitalidade. Hospitality. Comensalidade. Commensality. Convivialidade. Conviviality.ResumoA comensalidade é uma prática de relevância social ligada à identidade cultural, à sociabilidade e à socialização humana, tanto em relações de hospitalidade como de convivialidade. Como suas práticas são influenciadas diretamente por mudanças sociais e culturais, revelando informações importantes sobre um grupo ou sociedade, é de grande relevância buscar uma melhor compreensão dos conceitos relacionados a esta temática. Este ensaio tem como objetivo discutir teoricamente o conceito de comensalidade atrelado a estudos de práticas alimentares contemporâneas no contexto da hospitalidade e da convivialidade. A partir de uma pesquisa bibliográfica envolvendo livros de referência e artigos publicados em periódico, concluiu-se que: a comensalidade é compreendida como uma manifestação de um sistema alimentar; o exercício da comensalidade é considerado um dos pilares dos rituais de admissão e acolhimento do estrangeiro/hóspede da hospitalidade e um ritual central no sentimento de pertencimento da convivialidade; a comensalidade desempenha papeis  relacionados à sociabilização, à socialização e à identidade cultural. PALAVRAS-CHAVEHospitalidade. Comensalidade. Convivialidade. ABSTRACTCommensality is a very important social practice associated to cultural identity, human sociability and socialization in hospitality relations as in conviviality relations. Once that their practices are influenced directly by social and cultural changes and being able to reveal important information about a group or society, a better understanding and articulation of the concepts concerning this theme is of great relevance. This essay aims to discuss theoretically the concept of commensality connected to contemporary eating practices studies in the context of hospitality and conviviality. From a literature search involving reference books and articles published in journal was concluded that: commensality is understood as a manifestation of a food system; the practice of commensality is considered one of the pillars of the rituals of admission and reception guest from hospitality and a central ritual in the sense of belonging from conviviality; commensality plays roles related to sociability, socialization and cultural identity.KEYWORDSHospitality. Commensality. Conviviality. AUTORIAAndrea Ortolani Faltin – Mestra. Professora na Universidade Anhembi Morumbi - Laureate International Universities, São Paulo, São Paulo, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8559428877657849 E-mail: andreafaltin@gmail.comMaria Henriqueta Gimenes-Minasse – Doutora. Professora e Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Hospitalidade e no Mestrado Profissional em Administração: Gestão em Alimentos e Bebidas,  Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, São Paulo, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6807582118593348 E-mail: mariegimenes@gmail.com REFERÊNCIASAlvarez, M. (2002). La cocina como patrimônio (in) tangible. 11-26. In: Maronese, I. (Org.) (2002). Primeras jornadas de patrimonio gastronômico. Buenos Aires: CPPHC-CABA. LinkAshby, W. (2004). Unmasking narrative: A semiotic perspective on the conviviality/non-conviviality dichotomy in storytelling about the german other. Trans, Internet journal for cultural sciences, 1(15), s/p. LinkBaechler, J. (1995). Grupos e sociabilidade. 65-106. In: Boudon, R. (Org.) (1995). Tratado de sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.Benveniste, É. (1995). A hospitalidade. 87-101. In: Benveniste, É. (Org.) (1995). O vocabulário das instituições indo-européias. Economia, parentesco, sociedade. Campinas: Ed. da Unicamp.Bourdieu, P. (1983). Gostos de classe e estilos de vida. In: Ortiz, R. Sociologia. São Paulo: Ática.Bourdieu, P. (2007). A Distinção: Crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk.Boutaud, J. J. (2011). Comensalidade. Compartilhar a mesa. 1213-1230. In: Montandon, A. (Org.) (2011). O livro da hospitalidade. São Paulo: Senac.Brillat-Savarin, J. (1995). A fisiologia do gosto. São Paulo: Cia das Letras.Camargo, L. O. de L. (2004). Hospitalidade. São Paulo: Aleph.Carneiro, H. S. (2003). Comida e sociedade: Uma história da alimentação. Rio de Janeiro: Campus.Carneiro, H. S. (2005). Comida e sociedade: significados sociais na história da alimentação. História: Questões & Debates, 42(1), 71-80. LinkCarneiro, H. S. (2008).  Introdução. In: Montanari, M. (Org.) (2008). Comida como cultura. São Paulo: Ed. Senac.Carvalho, L. G.; Bastos, S. & Gimenes-Minasse, M. H. (2017). Comensalidade na família nuclear paulistana – 1950-2000. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 9(1), 18-31. LinkContreras, J. & Gracia, M. (2011). Alimentação, sociedade e cultura. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.DaMatta, R. (1986). O que faz o Brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco.Danesi, G. (2011). Commensality in French and German young adults: an ethinographic study. Hospitality & Society, 1(2), 153-172. LinkFischler, C. (1995). El (h) omnívoro. El gusto, la cocina y el cuerpo. Barcelona: Anagrama.Fischler, C. (2011). Commensality, society and culture. Social Science Information, 50(3-4), 528–548. LinkFlandrin, J. & Montanari, M. (1998). História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade.Gimenes-Minasse, M. H. (2013). Cozinhando a tradição: festa, cultura, história e turismo no litoral paraense. Curitiba: Ed. UFPR.Gimenes-Minasse, M. H. (2016). Comfort food: sobre conceitos e principais características. Contextos da Alimentação – Revista de Comportamento, Cultura e Sociedade, 4(2), 92- 102. LinkGodbout, J. (2011). Os lugares da dádiva. In: Godbout, J. & Caillé, A. (Org.) (2011). O espírito da dádiva. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas Editora.Goldenberg, M. (2011). Cultura e gastro-anomia: psicopatologia da alimentação cotidiana. Entrevista com Claude Fischler. Horizontes Antropológicos, 17(36), 235–256. LinkGotman, A. (2009). O Comércio da hospitalidade é possível?. Revista Hospitalidade, 6(2), 3-27. LinkGrand Dictionnaire Terminologique (2017). Fiche Terminologique. LinkGrassi, M. C. (2011). Transpor a soleira. In: Montandon, A. (Org.) (2011). O livro da hospitalidade. São Paulo: Senac.Grignon, C. (2001). Commensality and social morphology: An essay of typology. In: Scholliers, P. (Ed.). Food, Drink and Identity: Cooking, Eating and Drinking in Europe since the Middle Ages. Oxford: Berg.Illich, I. (1973). Tools for conviviality. New York: Harper & Row.Lashley, C. (2004). Para um entendimento teórico. In: Lashley, C. & Morrison, A. (Org.) (2004). Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. Barueri: Ed. Manole.Lashley, C.; Lynch, P. & Morrison, A. (2007). Hospitality: a social lens. Oxford: Ed. Elsevier.Lévi-Strauss, C. (1968). O triângulo culinário. In: Cordier, S. (Org.) (1968). Lévi-Strauss. São Paulo: Documentos.Maciel, M. E. & Canfield, H. (2013). A comida boa para pensar: práticas, gostos e sistemas alimentares a partir de um olhar sócio-antropológico. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, 8(nº especial), 321–328. LinkMaciel, M. E. (2001). Cultura e alimentação ou o que têm a ver os macaquinhos de Koshima com Brillat-Savarin?. Horizontes Antropológicos, 7(16), 145-156. LinkMaciel, M. E. (2004). Uma cozinha à brasileira. Estudos Históricos, 1(33), 25–39. LinkMaciel, M. E. (2005). Identidade Cultural e Alimentação. In: Canesqui, A. M. & Garcia, R. W. (Orgs.). Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.Mestdag, I. (2005). Disappearance of the traditional meal: temporal, social and spatial destructuration. Appetite, 45(1), 62–74. LinkMontanari, M. (2008). Comida como cultura. São Paulo: Ed. Senac.Montandon, A. (2011). Espelhos da hospitalidade. In: Montandon, A. O livro da hospitalidade. São Paulo: Senac.Moreira, S. (2010). Alimentação e comensalidade: aspectos históricos e antropológicos. Ciência e Cultura, 62(4), 23–26. LinkOchs, E. & Shohet, M. (2006). The cultural structuring of mealtime socialization. New Directions for Child and Adolescent Development, 26(111), 35-49. LinkPitt-Rivers, J. (2012). The law of hospitality. HAU: Journal of Ethnographic Theory, 2(1), 501–517. LinkPoulain, J. P. (2002). The contemporary diet in France: “de-structuration” or from commensalism to “vagabond feeding”. Appetite, 39(1), 43–55. LinkPoulain, J. (2013). Sociologias da alimentação: os comedores e o espaço social. Florianopolis: Ed. da UFSC.Schechter, M. (2004). Conviviality, gender and love stories: Plato’s symposium and ISAK Dinesen’s (K. Blixen’s) Babette’s feast. Trans, Internet journal for cultural sciences, 1(15), s/p. LinkSimmel, G. (1998). The sociology of the meal. In: Frisby, D. & Featherstone, M. (Eds.). Simmel on culture: selected writings. New York: Sage. Soares F. C. & Camargo, L. O de L. (2015). Produção Científica sobre Comensalidade no Brasil: Estudo Documental de Teses e Dissertações (1997-2011). Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 7(2), 191-204. LinkSobal, J. (2000). Sociability and meals: Facilitation, commensality and interaction. In: Meiselman, H. E. (ed.). Dimensions of the Meal. The Science, Culture, Business and Art of Eating. United States: Aspen Publication.Woortmann, K. (1985). A comida, a família e a construção de gênero. Brasília: UNB. Wrangham, R. (2010). Pegando fogo: porque cozinhar nos tornou humanos. Rio de Janeiro: Zahar. PROCESSO EDITORIALRecebido: 5 JUN 18; Avaliado: OUT- NOV. Aceito: 25 FEV 19 ROSA DOS VENTOS - Turismo e HospitalidadeFaltin, Andrea OrtolaniGimenes-Minasse, Maria Henriqueta S. Garcia2019-07-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/6340ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 11, n. 3 (2019): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade2178-9061reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/6340/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/downloadSuppFile/6340/2207http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/downloadSuppFile/6340/2580Direitos autorais 2019 ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidadeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-17T23:38:01Zoai:vkali30.ucs.br:article/6340Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventosPUBhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/oaisusanagastal@gmail.com2178-90612178-9061opendoar:2019-07-17T23:38:01Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
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A partir de uma pesquisa bibliográfica envolvendo livros de referência e artigos publicados em periódico, concluiu-se que: a comensalidade é compreendida como uma manifestação de um sistema alimentar; o exercício da comensalidade é considerado um dos pilares dos rituais de admissão e acolhimento do estrangeiro/hóspede da hospitalidade e um ritual central no sentimento de pertencimento da convivialidade; a comensalidade desempenha papeis  relacionados à sociabilização, à socialização e à identidade cultural. PALAVRAS-CHAVEHospitalidade. Comensalidade. Convivialidade. ABSTRACTCommensality is a very important social practice associated to cultural identity, human sociability and socialization in hospitality relations as in conviviality relations. Once that their practices are influenced directly by social and cultural changes and being able to reveal important information about a group or society, a better understanding and articulation of the concepts concerning this theme is of great relevance. This essay aims to discuss theoretically the concept of commensality connected to contemporary eating practices studies in the context of hospitality and conviviality. From a literature search involving reference books and articles published in journal was concluded that: commensality is understood as a manifestation of a food system; the practice of commensality is considered one of the pillars of the rituals of admission and reception guest from hospitality and a central ritual in the sense of belonging from conviviality; commensality plays roles related to sociability, socialization and cultural identity.KEYWORDSHospitality. Commensality. Conviviality. AUTORIAAndrea Ortolani Faltin – Mestra. Professora na Universidade Anhembi Morumbi - Laureate International Universities, São Paulo, São Paulo, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8559428877657849 E-mail: andreafaltin@gmail.comMaria Henriqueta Gimenes-Minasse – Doutora. Professora e Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Hospitalidade e no Mestrado Profissional em Administração: Gestão em Alimentos e Bebidas,  Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, São Paulo, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6807582118593348 E-mail: mariegimenes@gmail.com REFERÊNCIASAlvarez, M. (2002). La cocina como patrimônio (in) tangible. 11-26. In: Maronese, I. (Org.) (2002). Primeras jornadas de patrimonio gastronômico. Buenos Aires: CPPHC-CABA. LinkAshby, W. (2004). Unmasking narrative: A semiotic perspective on the conviviality/non-conviviality dichotomy in storytelling about the german other. Trans, Internet journal for cultural sciences, 1(15), s/p. LinkBaechler, J. (1995). Grupos e sociabilidade. 65-106. In: Boudon, R. (Org.) 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