Humanização na relação mãe/pai/bebê prematuro em uma UTI neonatal: a separação precoce

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Márcia Cristina Sousa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
Texto Completo: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/123456730/345
Resumo: Esta pesquisa objetiva compreender de que forma é vivenciada a relação de humanização mãe/pai/bebê prematuro durante a hospitalização do recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Buscou-se conhecer a construção de subjetividades, a partir da hospitalização e afastamento abrupto dos bebês. Foi utilizada uma abordagem descritiva, qualitativa, de cunho etnográfico. O material foi coletado por meio de observação no campo em uma instituição materno-infantil e pela realização de entrevistas utilizando-se um roteiro semiestruturado. A escolha das mães, dos pais e profissionais que participaram da pesquisa ocorreu por conveniência e na própria unidade de terapia intensiva. Foram realizadas entrevistas com sete mães, sete pais e sete profissionais que acompanharam e vivenciaram a experiência da separação precoce com seu recém-nascido, assim como o cuidado em sua prática cotidiana com neonatos prematuros, além de uma entrevista coletiva e não diretiva, com quatro mães que se encontravam no “Espaço Mãe”. O fundamento teórico foi o referencial de Winnicott, uma abordagem Psicanalítica de como se dá a construção do vínculo materno. As discussões e resultados permitiram: compreender os desafios encontrados pelas mães, pais e profissionais de saúde no processo de vinculação com o bebê internado; os sentimentos diante da separação precoce; as relações construídas entre as mães, pais e equipe de saúde no contexto hospitalar; questões atinentes à comunicação entre os profissionais com as mães, pais e familiares; estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mães na aproximação com seu filho, bem como na travessia do sofrimento vivido. Procurou compreender a relação de humanização e o acolhimento direcionado às mães e aos pais pela equipe de saúde, ofertando estratégias de atenção mais humanizadas. Conclui-se que a intervenção oportuna, incorporada ao cuidado humanizado estabelecido pelo diálogo constante com a equipe de saúde, pode construir redes de apoio direcionadas à reaproximação do bebê com seus principais cuidadores no momento da separação, o que possivelmente resultará na redução da sua permanência na unidade hospitalar e de uma melhor qualidade do vínculo parental.
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Foram realizadas entrevistas com sete mães, sete pais e sete profissionais que acompanharam e vivenciaram a experiência da separação precoce com seu recém-nascido, assim como o cuidado em sua prática cotidiana com neonatos prematuros, além de uma entrevista coletiva e não diretiva, com quatro mães que se encontravam no “Espaço Mãe”. O fundamento teórico foi o referencial de Winnicott, uma abordagem Psicanalítica de como se dá a construção do vínculo materno. As discussões e resultados permitiram: compreender os desafios encontrados pelas mães, pais e profissionais de saúde no processo de vinculação com o bebê internado; os sentimentos diante da separação precoce; as relações construídas entre as mães, pais e equipe de saúde no contexto hospitalar; questões atinentes à comunicação entre os profissionais com as mães, pais e familiares; estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mães na aproximação com seu filho, bem como na travessia do sofrimento vivido. Procurou compreender a relação de humanização e o acolhimento direcionado às mães e aos pais pela equipe de saúde, ofertando estratégias de atenção mais humanizadas. Conclui-se que a intervenção oportuna, incorporada ao cuidado humanizado estabelecido pelo diálogo constante com a equipe de saúde, pode construir redes de apoio direcionadas à reaproximação do bebê com seus principais cuidadores no momento da separação, o que possivelmente resultará na redução da sua permanência na unidade hospitalar e de uma melhor qualidade do vínculo parental.This research aims to understand how is experienced the relationship of humanization of the mother / father / premature baby during the hospitalization of newborns in the Neonatal Intensive Care Unit. This study aimed to know the construction of subjectivities since the hospitalization and the abrupt separation of the babies. A descriptive qualitative and ethnographic approach, was used. The material was collected by observation in the field in the Institution and by conducting interviews using a semi-structured script. The choice of mothers, parents and professionals who participated in the survey was for convenience and occurred in the intensive care unit. Interviews were conducted with seven mothers, seven fathers and seven professional who followed and lived the experience of the early separation of the newborn as well as took care of premature infants in their daily practice. The theoretical foundation was Winnicott reference, a Psychoanalytic approach of how is the construction of the maternal bond. The discussions and results allowed to: understand the challenges faced by mothers, parents and health professionals in the binding process with the hospitalized baby; feelings about the early separation; the relationships built between mothers, fathers and health professionals in the hospital setting; issues related to communication between professionals and the mothers, fathers and families; coping strategies used by mothers to approach their child, as well as the suffering experienced. The research looked for understanding the humanizing relationship and the support directed to mothers and fathers by the health team, offering more humanized care strategies. It concluded that early intervention, incorporated into the humanized care established by the constant dialogue with the healthcare team, can build support networks aimed at baby rapprochement with their primary caregivers at the moment of separation, which might result in a reduction of their stay in hospital and a better quality of parental bonding.Submitted by Ana Carla Almeida (ana.almeida@ucsal.br) on 2017-03-21T15:28:52Z No. of bitstreams: 1 Marcia Cristina Sousa Fonseca Dissertacao_V3.pdf: 2468543 bytes, checksum: 0106305f0507b539a4193e32fc414e57 (MD5)Approved for entry into archive by Rosemary Magalhães (rosemary.magalhaes@ucsal.br) on 2017-03-21T16:02:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Marcia Cristina Sousa Fonseca Dissertacao V3.pdf: 2468543 bytes, checksum: 0106305f0507b539a4193e32fc414e57 (MD5)Made available in DSpace on 2017-03-21T16:02:17Z (GMT). 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