Perfil epidemiológico do hipotireoidismo congênito na população do Sistema Único de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCS |
Texto Completo: | https://repositorio.ucs.br/11338/6744 |
Resumo: | Introdução e justificativa: No Brasil, o Programa Nacional de Triagem Neonatal do hipotireoidismo congênito (HC), do Ministério da Saúde, é realizado desde 2001. Estudos regionais, desenvolvidos para análise de dados de recém-nascidos (RNs)rastreados, são importantes para o gerenciamento de saúde pública. Objetivos: Avaliar as características epidemiológicas da população de (RNs) da rede pública no Rio Grande do Sul (RS), que foram rastreados para HC, no período de 2008 a 2017. Metodologia: Estudo retrospectivo populacional, com dados coletados no Serviço de Referência de Triagem Neonatal do Rio Grande do Sul (RS), de RNs submetidos ao rastreamento neonatal entre 2008 e 2017. Foram considerados casos de HC aqueles com resultado de TSH em papel filtro > 9 mUI/L e TSH sérico (TSHs) confirmatório > 10 mUI/L. Variáveis maternas (idade, tipo de parto, gemelaridade, intercorrências gestacionais, doença tireoidiana prévia a gestação e consanguinidade) e neonatais (sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, doença tireoidiana familiar, presença de malformação congênita e/ou síndrome genética) foram coletadas para análise de associação com o diagnóstico. Resultados: De 1.395.925 nascimentos vivos no RS, 1.043.565 RNs foram rastreados. Destes, 830 (0,08%) tiveram TSHf > 9 mUI/L e foram submetidos a dosagem de TSHs. Confirmou-se HC (transitório e permanente) em 439 (60.7%). A prevalência foi de 40.3 casos/100.000 RNs triados (IC 95% 36.8 - 43.9/100.000). O sexo masculino mostrou probabilidade 46% menor para HC [OR 0.54 (IC 95% (0.39 - 0.73), p < 0.001)], comparado com o sexo feminino, mesmo após ajuste para as variáveis idade gestacional, presença de malformações congênitas, intercorrências gestacionais e idade materna. Conclusão: A prevalência de HC (transitórios e permanente) em RN da rede pública de saúde do RS foi de 1 caso por 2481 NV rastreados. Apesar da semelhança com os dados de outros estudos, a comparação ficou limitada por diferentes metodologias e protocolos de rastreamento utilizados [ resumo fornecido pelo autor]. |
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Rizzotto, Márcia Inês BoffBachega, Tania Aparecida Sartori SanchezSilva, Emerson Rodrigues daStein, Airton TetelbomGarcia, Rosa Maria Rahmi2020-12-23T12:43:09Z2020-12-23T12:43:09Z2020-12-122020-08-31https://repositorio.ucs.br/11338/6744Introdução e justificativa: No Brasil, o Programa Nacional de Triagem Neonatal do hipotireoidismo congênito (HC), do Ministério da Saúde, é realizado desde 2001. Estudos regionais, desenvolvidos para análise de dados de recém-nascidos (RNs)rastreados, são importantes para o gerenciamento de saúde pública. Objetivos: Avaliar as características epidemiológicas da população de (RNs) da rede pública no Rio Grande do Sul (RS), que foram rastreados para HC, no período de 2008 a 2017. Metodologia: Estudo retrospectivo populacional, com dados coletados no Serviço de Referência de Triagem Neonatal do Rio Grande do Sul (RS), de RNs submetidos ao rastreamento neonatal entre 2008 e 2017. Foram considerados casos de HC aqueles com resultado de TSH em papel filtro > 9 mUI/L e TSH sérico (TSHs) confirmatório > 10 mUI/L. Variáveis maternas (idade, tipo de parto, gemelaridade, intercorrências gestacionais, doença tireoidiana prévia a gestação e consanguinidade) e neonatais (sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, doença tireoidiana familiar, presença de malformação congênita e/ou síndrome genética) foram coletadas para análise de associação com o diagnóstico. Resultados: De 1.395.925 nascimentos vivos no RS, 1.043.565 RNs foram rastreados. Destes, 830 (0,08%) tiveram TSHf > 9 mUI/L e foram submetidos a dosagem de TSHs. Confirmou-se HC (transitório e permanente) em 439 (60.7%). A prevalência foi de 40.3 casos/100.000 RNs triados (IC 95% 36.8 - 43.9/100.000). O sexo masculino mostrou probabilidade 46% menor para HC [OR 0.54 (IC 95% (0.39 - 0.73), p < 0.001)], comparado com o sexo feminino, mesmo após ajuste para as variáveis idade gestacional, presença de malformações congênitas, intercorrências gestacionais e idade materna. Conclusão: A prevalência de HC (transitórios e permanente) em RN da rede pública de saúde do RS foi de 1 caso por 2481 NV rastreados. Apesar da semelhança com os dados de outros estudos, a comparação ficou limitada por diferentes metodologias e protocolos de rastreamento utilizados [ resumo fornecido pelo autor].Introduction and justification: In Brazil, the Ministry of Health's National Neonatal Screening Program for Congenital Hypothyroidism (CH) has been carried out since 2001. Regional studies, developed to analyze data on screened newborns (NBs), are important for public health management. Objectives: Evaluating the epidemiological characteristics of the newborn population (NB) from the public network of Rio Grande do Sul (RS), screened from 2008 to 2017. Methodology: Retrospective population study, with data collected in the Neonatal Screening Reference Service from Rio Grande do Sul, of NB after neonatal screening between 2008 and 2017. Cases of CH were considered to be those ones with TSH results on filter paper > 9 mUI / L and confirmatory serum TSH (TSHs) > 10 mUI / L. Maternal variables (age, type of delivery, twinning, gestational complications, thyroid disease prior to pregnancy and consanguinity) and neonatal variables (sex, birth weight, gestational age, family thyroid disease, presence of congenital malformation and/or genetic syndrome) were collected for analysis of association with the diagnosis. Results: Between 2008 and 2017, out of 1.395.925 live births in RS, 1,043,565 newborns were screened. Out of those, 830 (0.08%) had TSHf > 9 mUI / L and were submitted to TSHs dosage. Congenital hypothyroidism (transient and permanent) was confirmed in 439 NBs (60.7%). The prevalence was 40.3 cases / 100,000 NBs screened (95% CI 36.8 - 43.9 / 100,000). Males showed 46% lower probability for CH [OR 0.54 (95% CI (0.39 - 0.73), p < 0.001)], compared to females, even after adjusting for the gestacional age, presence of congenital malformations, pregnancy complications and maternal age variables. Conclusion: The prevalence of CH (transient and permanent) in newborns from the public health network in RS was 1 case per 2481 live births screened. Despite the similarity with data from other studies, the comparison was limited by different methodologies and screening protocols which were used [resumo fornecido pelo autor].Hipotireoidismo congênitoTriagem neonatalEpidemiologiaCongenital hypothyroidismNeonatal screeningEpidemiologyPerfil epidemiológico do hipotireoidismo congênito na população do Sistema Único de Saúde do Estado do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do Sulhttp://lattes.cnpq.br/4847349365915026Rizzotto, Márcia Inês BoffMestrado Acadêmico em Ciências da SaúdeKopacek, CristianeCampus Universitário de Caxias do SulORIGINALDissertação Marcia Ines Boff Rizzotto.pdfDissertação Marcia Ines Boff Rizzotto.pdfapplication/pdf757094https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/6744/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Marcia%20Ines%20Boff%20Rizzotto.pdfa07afb82d2852b659e699efa403ea2e5MD51Dissertacao Marcia Ines Boff Rizzotto.pdfDissertacao Marcia Ines Boff Rizzotto.pdfapplication/pdf184541https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/6744/2/Dissertacao%20Marcia%20Ines%20Boff%20Rizzotto.pdfba07da85ccebefb48ceb4b51f2241a79MD52TEXTDissertação Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.txtDissertação Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.txtExtracted texttext/plain67614https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/6744/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Marcia%20Ines%20Boff%20Rizzotto.pdf.txtbc4b47cd4626b5a5baef10660f836c2dMD53Dissertacao Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.txtDissertacao Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.txtExtracted texttext/plain9165https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/6744/5/Dissertacao%20Marcia%20Ines%20Boff%20Rizzotto.pdf.txt1fe2f98769ec5a9e496088eba1df5b14MD55THUMBNAILDissertação Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.jpgDissertação Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1190https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/6744/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Marcia%20Ines%20Boff%20Rizzotto.pdf.jpg6ce130d7ce2c2436b57fe9e11bc22bbdMD54Dissertacao Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.jpgDissertacao Marcia Ines Boff Rizzotto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/6744/6/Dissertacao%20Marcia%20Ines%20Boff%20Rizzotto.pdf.jpge538ac96563b8770f5262915576edd82MD5611338/67442021-05-07 14:10:41.312oai:repositorio.ucs.br:11338/6744Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2024-05-06T10:04:47.300005Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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Introdução e justificativa: No Brasil, o Programa Nacional de Triagem Neonatal do hipotireoidismo congênito (HC), do Ministério da Saúde, é realizado desde 2001. Estudos regionais, desenvolvidos para análise de dados de recém-nascidos (RNs)rastreados, são importantes para o gerenciamento de saúde pública. Objetivos: Avaliar as características epidemiológicas da população de (RNs) da rede pública no Rio Grande do Sul (RS), que foram rastreados para HC, no período de 2008 a 2017. Metodologia: Estudo retrospectivo populacional, com dados coletados no Serviço de Referência de Triagem Neonatal do Rio Grande do Sul (RS), de RNs submetidos ao rastreamento neonatal entre 2008 e 2017. Foram considerados casos de HC aqueles com resultado de TSH em papel filtro > 9 mUI/L e TSH sérico (TSHs) confirmatório > 10 mUI/L. Variáveis maternas (idade, tipo de parto, gemelaridade, intercorrências gestacionais, doença tireoidiana prévia a gestação e consanguinidade) e neonatais (sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, doença tireoidiana familiar, presença de malformação congênita e/ou síndrome genética) foram coletadas para análise de associação com o diagnóstico. Resultados: De 1.395.925 nascimentos vivos no RS, 1.043.565 RNs foram rastreados. Destes, 830 (0,08%) tiveram TSHf > 9 mUI/L e foram submetidos a dosagem de TSHs. Confirmou-se HC (transitório e permanente) em 439 (60.7%). A prevalência foi de 40.3 casos/100.000 RNs triados (IC 95% 36.8 - 43.9/100.000). O sexo masculino mostrou probabilidade 46% menor para HC [OR 0.54 (IC 95% (0.39 - 0.73), p < 0.001)], comparado com o sexo feminino, mesmo após ajuste para as variáveis idade gestacional, presença de malformações congênitas, intercorrências gestacionais e idade materna. Conclusão: A prevalência de HC (transitórios e permanente) em RN da rede pública de saúde do RS foi de 1 caso por 2481 NV rastreados. Apesar da semelhança com os dados de outros estudos, a comparação ficou limitada por diferentes metodologias e protocolos de rastreamento utilizados [ resumo fornecido pelo autor]. |
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