“SOU CORPO NEGADO, MAS SOU CORPO ESPERANÇA” REFLEXÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DA CORPOREIDADE EM PROFESSORAS “I AM A DENIED BODY, BUT I AM A HOPE BODY”. INSIGHTS ABOUT THE CORPOREITY PERCEPTION ON TEACHERS

• Autor(a) principal: Martins de Melo, Sonia Maria
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Linhas (Florianópolis. Online)
• Texto Completo: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1330

O artigo traz algumas reflexões sobre o processo de construção da negação da corporeidade em professoras a partir da percepção que dez delas têm dessa trajetória, percepção expressa em pesquisa de cunho fenomenológico. A essência “sou corpo negado”, em sua dimensão “sou corpo mulher como marca de interdição” é apresentada, ajudando a desvelar o processo alienante a que foi e está sendo submetido o sexo feminino, demonstrando ter sido longo o caminho da construção cultural da suposta inferioridade feminina, com a conseqüente desvalorização e estigmatização dos corpos das mulheres. Aponta para a essência “sou corpo esperança” já presente nas falas das professoras, como a ressignificação necessária no resgate da corporeidade como eixo pedagógico fundante de qualquer relação pedagógica, onde o ser-educador-corpo-presença há que reconstruir-se e ajudar seus alunos e alunas na sua própria reconstrução.Palavras-chave: Formação de educadoras. Corporeidade. Mulheres. Professoras. Sexualidade.Abstract: This paper brings insights about the denied construction of the corporeity process on teachers from the perception that ten of them have of this journey, perception expressed in research of phenomenological aspect. The essence of “I am a denied body”, in its dimension “I am a woman body as a mark of interdiction” is presented, helping to find the alienating process to what it was and it is being submitted the female sex, showing to be long the cultural construction way of the supposed feminine inferiority with the consequent devaluation and stigmatization of the women bodies. It is pointed to the essence “I am hope body” already present on the teacher’s speech as the necessary re-meaning on the corporeity rescue as pedagogical axis of any pedagogical relationship, where the being-educator-body-presence will have to re-construct and help their students on their on re-construction.Key-words: Educators’ formation. Corporeity. Women. Teachers. Sexuality.