Política de avaliação e performatividade: gerencialismo, biopoder e controle social
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linhas (Florianópolis. Online) |
Texto Completo: | https://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/17939 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é analisar a política de avaliação da educação brasileira que recebeu maior estímulo no contexto reformista do Novo Gerencialismo Público (NGP), cujas bases se encontram na doutrina neoliberal. Tem-se como pressuposto que essa política de avaliação é um dispositivo disciplinar e um instrumento de poder que se submete aos princípios da performatividade, trazendo implicações para a educação e para os agentes educacionais. Metodologicamente, recorre-se à teoria de biopoder de Michel Foucault e ao conceito de performatividade de Stephen Ball. Constata-se que, para além de aferir o desempenho dos estudantes, ao promover o intenso controle social, essa política pública altera a subjetividade dos agentes educacionais, punindo-os e formatando-os, em especial, os docentes. Palavras-chave: Escolas públicas - Avaliação - Brasil. Controle social. Performatividade. Educação. |
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Política de avaliação e performatividade: gerencialismo, biopoder e controle socialO objetivo deste artigo é analisar a política de avaliação da educação brasileira que recebeu maior estímulo no contexto reformista do Novo Gerencialismo Público (NGP), cujas bases se encontram na doutrina neoliberal. Tem-se como pressuposto que essa política de avaliação é um dispositivo disciplinar e um instrumento de poder que se submete aos princípios da performatividade, trazendo implicações para a educação e para os agentes educacionais. Metodologicamente, recorre-se à teoria de biopoder de Michel Foucault e ao conceito de performatividade de Stephen Ball. Constata-se que, para além de aferir o desempenho dos estudantes, ao promover o intenso controle social, essa política pública altera a subjetividade dos agentes educacionais, punindo-os e formatando-os, em especial, os docentes. Palavras-chave: Escolas públicas - Avaliação - Brasil. Controle social. Performatividade. Educação.Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC2021-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1793910.5965/1984723822482021248Revista Linhas; v. 22 n. 48 (2021): Educación y pandemia; 248 - 2661984-7238reponame:Linhas (Florianópolis. Online)instname:Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)instacron:(UDESC)porhttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/17939/12858Copyright (c) 2021 Revista Linhasinfo:eu-repo/semantics/openAccessNagase, Raquel HissaeAzevedo, Mário Luiz Neves de2021-04-28T17:20:11Zoai:ojs.revistas.udesc.br:article/17939Revistahttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhashttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/oaivera.gaspar.udesc@gmail.com||revistalinhas@gmail.com1984-72381984-7238opendoar:2021-04-28T17:20:11Linhas (Florianópolis. Online) - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)false |
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