Política de avaliação e performatividade: gerencialismo, biopoder e controle social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nagase, Raquel Hissae
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Azevedo, Mário Luiz Neves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Linhas (Florianópolis. Online)
Texto Completo: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/17939
Resumo: O objetivo deste artigo é analisar a política de avaliação da educação brasileira que recebeu maior estímulo no contexto reformista do Novo Gerencialismo Público (NGP), cujas bases se encontram na doutrina neoliberal. Tem-se como pressuposto que essa política de avaliação é um dispositivo disciplinar e um instrumento de poder que se submete aos princípios da performatividade, trazendo implicações para a educação e para os agentes educacionais. Metodologicamente, recorre-se à teoria de biopoder de Michel Foucault e ao conceito de performatividade de Stephen Ball. Constata-se que, para além de aferir o desempenho dos estudantes, ao promover o intenso controle social, essa política pública altera a subjetividade dos agentes educacionais, punindo-os e formatando-os, em especial, os docentes. Palavras-chave: Escolas públicas - Avaliação - Brasil. Controle social. Performatividade. Educação.
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