O ensino da língua inglesa na síndrome de Down: um estudo sobre a epêntese vocálica por aprendizes brasileiros atípicos
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/10330 |
Resumo: | Quando o aluno começa a aprender uma segunda língua (L2), é esperado que ele tenha dificuldade como componente sonoro da L2. Por exemplo, o aprendiz brasileiro tende a inserir uma vogal epentética [i] empalavras com consoantes oclusivas /p,b,t,d,k,g/ em posição de coda, uma vez que esses segmentos não ocupam acoda silábica no português brasileiro. Este artigo tem como objetivo analisar se aprendizes brasileiros comsíndrome de Down também utilizam a epêntese vocálica ao aprender inglês como influência das regras fonotáticasda sua L1, o português brasileiro, para sua L2, o inglês. A síndrome de Down, também conhecida comoTrissomia 21 (T21), é uma alteração genética que compromete o desenvolvimento global do sujeito, trazendoimplicações para o aspecto cognitivo, físico, motor e linguístico (MUSTACCHI, 1997, PUESCHEL, 1990). Pararealizar este trabalho, coletamos dados de fala de dois aprendizes brasileiros com síndrome de Down. Osparticipantes responderam a um teste de nomeação de palavras do inglês dentro de uma cabine acústica. Emseguida, analisamos os dados pelo Praat (BOERSMA; WEENINK, 2022) com o intuito de confirmar se osparticipantes produziram as vogais epentéticas. Os resultados evidenciam que os aprendizes com síndrome deDown também adaptam as palavras com consoantes oclusivas em posição de coda do inglês por meio da inserçãode uma vogal epentética. Logo, concluímos que aprendizes com síndrome de Down, apesar do comprometimentoglobal devido à alteração genética, também são influenciados pelas regras fonotáticas da sua L1, pois i |
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