A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/3670 |
Resumo: | No presente estudo, interessamo-nos em estudar a implementação de a gente nas funções de não sujeito na fala de sertanejos alagoanos. Assim, observamos a alternância entre nós e a gente pronomes, levando em consideração as funções de acusativo, dativo, (oblíquo) complemento e (oblíquo) adjunto. Ainda, procuramos saber qual a frequência de uso de cada forma, quais fatores sociais e/ou linguísticos condicionam o uso da variável e, por fim, questionar se estamos diante de uma variação estável ou uma mudança em curso. Baseado nisso, o presente trabalho leva em consideração o que é proposto pela Teoria da Variação e Mudança Linguística (LABOV, 2008), associados aos estudos de Lopes (2002, 2004), Ramos, Bezerra & Rocha (2009), Vianna & Lopes (2012, 2013), Vitório (2017). Os dados analisados foram extraídos a partir do banco de dados do Projeto A Língua Usada no Sertão Alagoano (LUSA) e rodados no programa computacional GoldVarb X. Após a análise dos dados, concluímos que, embora haja a variação pronominal nas funções estudadas, o pronome conservador encontra-se com um maior índice de realização, havendo pouca realização do a gente e que essa variação é condicionada apenas por fatores internos, além de apresentar uma variação estável. |
id |
UEFS-1_daab569742d3ebb3402264cfa35f252c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs3.uefs.br:article/3670 |
network_acronym_str |
UEFS-1 |
network_name_str |
A Cor das Letras |
repository_id_str |
|
spelling |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoanoNo presente estudo, interessamo-nos em estudar a implementação de a gente nas funções de não sujeito na fala de sertanejos alagoanos. Assim, observamos a alternância entre nós e a gente pronomes, levando em consideração as funções de acusativo, dativo, (oblíquo) complemento e (oblíquo) adjunto. Ainda, procuramos saber qual a frequência de uso de cada forma, quais fatores sociais e/ou linguísticos condicionam o uso da variável e, por fim, questionar se estamos diante de uma variação estável ou uma mudança em curso. Baseado nisso, o presente trabalho leva em consideração o que é proposto pela Teoria da Variação e Mudança Linguística (LABOV, 2008), associados aos estudos de Lopes (2002, 2004), Ramos, Bezerra & Rocha (2009), Vianna & Lopes (2012, 2013), Vitório (2017). Os dados analisados foram extraídos a partir do banco de dados do Projeto A Língua Usada no Sertão Alagoano (LUSA) e rodados no programa computacional GoldVarb X. Após a análise dos dados, concluímos que, embora haja a variação pronominal nas funções estudadas, o pronome conservador encontra-se com um maior índice de realização, havendo pouca realização do a gente e que essa variação é condicionada apenas por fatores internos, além de apresentar uma variação estável.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA2019-01-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/367010.13102/cl.v19i2.3670A Cor das Letras; v. 19 n. 2 (2018): Estudos Linguísticos e Filológicos; 183-1982594-96751415-8973reponame:A Cor das Letrasinstname:Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)instacron:UEFSporhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/3670/pdfCopyright (c) 2019 Universidade Estadual de Feira de Santanainfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, José Manoel Siqueira daVitório, Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar2019-02-06T12:47:03Zoai:ojs3.uefs.br:article/3670Revistahttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletrasPUBhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/oairevistacordasletras@uefs.br||revistacordasletras@uefs.br1415-89732594-9675opendoar:2019-02-06T12:47:03A Cor das Letras - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano |
title |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano |
spellingShingle |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano Silva, José Manoel Siqueira da |
title_short |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano |
title_full |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano |
title_fullStr |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano |
title_full_unstemmed |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano |
title_sort |
A implementação de a gente não sujeito no sertão alagoano |
author |
Silva, José Manoel Siqueira da |
author_facet |
Silva, José Manoel Siqueira da Vitório, Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar |
author_role |
author |
author2 |
Vitório, Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, José Manoel Siqueira da Vitório, Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar |
description |
No presente estudo, interessamo-nos em estudar a implementação de a gente nas funções de não sujeito na fala de sertanejos alagoanos. Assim, observamos a alternância entre nós e a gente pronomes, levando em consideração as funções de acusativo, dativo, (oblíquo) complemento e (oblíquo) adjunto. Ainda, procuramos saber qual a frequência de uso de cada forma, quais fatores sociais e/ou linguísticos condicionam o uso da variável e, por fim, questionar se estamos diante de uma variação estável ou uma mudança em curso. Baseado nisso, o presente trabalho leva em consideração o que é proposto pela Teoria da Variação e Mudança Linguística (LABOV, 2008), associados aos estudos de Lopes (2002, 2004), Ramos, Bezerra & Rocha (2009), Vianna & Lopes (2012, 2013), Vitório (2017). Os dados analisados foram extraídos a partir do banco de dados do Projeto A Língua Usada no Sertão Alagoano (LUSA) e rodados no programa computacional GoldVarb X. Após a análise dos dados, concluímos que, embora haja a variação pronominal nas funções estudadas, o pronome conservador encontra-se com um maior índice de realização, havendo pouca realização do a gente e que essa variação é condicionada apenas por fatores internos, além de apresentar uma variação estável. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-01-03 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/3670 10.13102/cl.v19i2.3670 |
url |
http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/3670 |
identifier_str_mv |
10.13102/cl.v19i2.3670 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/3670/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Universidade Estadual de Feira de Santana info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Universidade Estadual de Feira de Santana |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA |
dc.source.none.fl_str_mv |
A Cor das Letras; v. 19 n. 2 (2018): Estudos Linguísticos e Filológicos; 183-198 2594-9675 1415-8973 reponame:A Cor das Letras instname:Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) instacron:UEFS |
instname_str |
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) |
instacron_str |
UEFS |
institution |
UEFS |
reponame_str |
A Cor das Letras |
collection |
A Cor das Letras |
repository.name.fl_str_mv |
A Cor das Letras - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistacordasletras@uefs.br||revistacordasletras@uefs.br |
_version_ |
1798321160622964736 |