Juventude no exílio: literatura juvenil brasileira decolonial – a Ditadura Militar no Brasil em Meninos sem pátria (1981), de Luiz Puntel
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9332 |
Resumo: | O estudo aqui efetuado tem como objetivo estabelecer possíveis aproximações entre a obra Meninos Sem Pátria (1981), de Luiz Puntel, narrativa juvenil cujo projeto estético volta-se à decolonialidade (MIGNOLO, 2017a; DORADO MENDEZ; FLECK, 2022), e os pressupostos teóricos sobre o gênero romance histórico contemporâneo de mediação – escrita híbrida de teor descolonizador –, descrito por Fleck (2017), o qual se constitui a partir de uma mescla de aspectos das modalidades acríticas (clássica e tradicional), bem como das mais desconstrucionistas (novos romances históricos latino-americanos e metaficções historiográficas). Na perspectiva de uma história do tempo presente, elaborada pela escritura ficcional de Puntel (1981), por meio de uma narrativa híbrida de história e ficção juvenil brasileira, temos contato com o período da ditadura militar no Brasil e as agruras sofridas por uma família – cujas personagens são metonímicas –, que representa tantas outras pessoas que vivenciaram as mesmas perseguições políticas durante o regime militar em nosso país (1964 – 1985). O corpus que serviu de base para o estudo parte da análise da obra supracitada e pretende apontar a resistência da literatura juvenil frente às narrativas do governo militar, contribuindo, assim, para a formação de um leitor mais crítico com possibilidades de compreensão da construção discursiva textual, numa caminhada à formação leitora descolonial. |
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Juventude no exílio: literatura juvenil brasileira decolonial – a Ditadura Militar no Brasil em Meninos sem pátria (1981), de Luiz Puntel Literatura Infantil e Juvenil brasileira. Narrativas híbridas de história e ficção. Ditadura Militar no Brasil. Ressignificações do Passado. Descolonização.O estudo aqui efetuado tem como objetivo estabelecer possíveis aproximações entre a obra Meninos Sem Pátria (1981), de Luiz Puntel, narrativa juvenil cujo projeto estético volta-se à decolonialidade (MIGNOLO, 2017a; DORADO MENDEZ; FLECK, 2022), e os pressupostos teóricos sobre o gênero romance histórico contemporâneo de mediação – escrita híbrida de teor descolonizador –, descrito por Fleck (2017), o qual se constitui a partir de uma mescla de aspectos das modalidades acríticas (clássica e tradicional), bem como das mais desconstrucionistas (novos romances históricos latino-americanos e metaficções historiográficas). Na perspectiva de uma história do tempo presente, elaborada pela escritura ficcional de Puntel (1981), por meio de uma narrativa híbrida de história e ficção juvenil brasileira, temos contato com o período da ditadura militar no Brasil e as agruras sofridas por uma família – cujas personagens são metonímicas –, que representa tantas outras pessoas que vivenciaram as mesmas perseguições políticas durante o regime militar em nosso país (1964 – 1985). O corpus que serviu de base para o estudo parte da análise da obra supracitada e pretende apontar a resistência da literatura juvenil frente às narrativas do governo militar, contribuindo, assim, para a formação de um leitor mais crítico com possibilidades de compreensão da construção discursiva textual, numa caminhada à formação leitora descolonial.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA2023-07-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/933210.13102/cl.v24i1.9332A Cor das Letras; v. 24 n. Especial (2023): Dossiê - Ressignificações do passado da América: vias para a descolonização e o pensamento decolonial na literatura e na tradução literária; 139-1552594-96751415-8973reponame:A Cor das Letrasinstname:Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)instacron:UEFSporhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9332/8400Copyright (c) 2023 A Cor das Letrashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPruzak dos Santos, VilsonAparecida Biancato, AdrianaHelena Oliveira da Silva, Luiza2023-07-24T22:25:05Zoai:ojs3.uefs.br:article/9332Revistahttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletrasPUBhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/oairevistacordasletras@uefs.br||revistacordasletras@uefs.br1415-89732594-9675opendoar:2023-07-24T22:25:05A Cor das Letras - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)false |
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