A Não violência como princípio norteador do processo de aprendizagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG |
Texto Completo: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/856 |
Resumo: | O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa realizada por meio da técnica de consulta bibliográfica, tendo como orientação metodológica o materialismo dialético. O objetivo central desse estudo foi encontrar as bases teóricas e metodológicas para uma prática capaz de propor a não violência como principio orientador dos processos de aprendizagem com foco na mediação da palavra e da utilização de instrumentos tecnológicos. O trabalho mostra a constituição do princípio da não violência como uma síntese entre sua prática sócio-histórica, com ênfase na experiência de Mohandas K. Gandhi (1999), e as reflexões filosóficas que se apropriaram do conceito, com destaque para Eric Weil (1990) e Muller (2007). Para relacionar o princípio da não violência com as práticas educacionais o estudo percorre as teorias epistemológicas em suas expressões inatista, empirista e interacionista, relacionando-as com as teorias do conhecimento e com as correntes da psicologia da educação na perspectiva da aprendizagem de comportamentos e valores. Na sequência desse diálogo o estudo conclui que o princípio da ação-reflexão, presente na práxis histórica que deu origem ao princípio da não violência, encontra assento no caráter dialético da teoria histórico-cultural de tradição vygotskyana, uma vez que está concebe a aprendizagem como produto reflexivo decorrente da internalização da fala e da atividade prática do sujeito. Sendo que tanto a teoria histórico-cultural, como os teóricos do princípio da não violência encontram na oportunidade de fala, o fator preponderante para inibição da ação violenta, o estudo postula uma prática educacional que lance mão da linguagem e da comunicação como mediação didático-pedagógica capaz de desenvolver processos de aprendizagens orientados pelo principio da não violência em diálogo com o dinamismo da era das tecnologias da informação e comunicação (TIC). |
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Para relacionar o princípio da não violência com as práticas educacionais o estudo percorre as teorias epistemológicas em suas expressões inatista, empirista e interacionista, relacionando-as com as teorias do conhecimento e com as correntes da psicologia da educação na perspectiva da aprendizagem de comportamentos e valores. Na sequência desse diálogo o estudo conclui que o princípio da ação-reflexão, presente na práxis histórica que deu origem ao princípio da não violência, encontra assento no caráter dialético da teoria histórico-cultural de tradição vygotskyana, uma vez que está concebe a aprendizagem como produto reflexivo decorrente da internalização da fala e da atividade prática do sujeito. Sendo que tanto a teoria histórico-cultural, como os teóricos do princípio da não violência encontram na oportunidade de fala, o fator preponderante para inibição da ação violenta, o estudo postula uma prática educacional que lance mão da linguagem e da comunicação como mediação didático-pedagógica capaz de desenvolver processos de aprendizagens orientados pelo principio da não violência em diálogo com o dinamismo da era das tecnologias da informação e comunicação (TIC).The present work is a qualitative study conducted by means of the technique of bibliographic consultation, having as methodological guidance the dialectical materialism. The central objective of this research was to find the theoretical and methodological bases for a practice capable of proposing non-violence as a guiding principle of learning processes with a focus on mediation of the word and the use of technological tools. The work shows the constitution of the principle of non-violence as a synthesis between their socio-historical practice, with emphasis on experience of Mohandas K. Gandhi (1999), and the philosophical reflections that have appropriated the concept, with highlight to Eric Weil (1990) and Muller (2007). To relate the principle of non-violence with the educational practices, the study examines the epistemological theories in their inactist, empiricist and interactionist expressions, correlating them with the theories of knowledge and with the chains of the psychology of education in the perspective of lifelong learning of behaviors and values. In the way of this dialog the investigation concludes that the principle of action-reflection, present in historical praxis that gave rise to the principle of non-violence, is seat in dialectical character of historical-cultural theory vygotskyan tradition, since that is conceives the reflective learning as product resulting from the internalization of speech and practical activity of the subject. Thus, both the historical- cultural theory, as the theorists of the principle of non-violence are in the opportunity to speak, the predominant factor for inhibition of violent actions, the study postulates an educational practice that chooses the language and communication as didactic- pedagogical mediation capable of developing processes of learning guided by the principle of non-violence in dialog with the dynamism of the era of information and communication technologies (ICT)Universidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e TecnologiasBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)Curado, Maria EugêniaCurado, Maria EugêniaMontagnini, Magda IvoneteSá, Olda deFerreira, Paulo Sérgio Catanheide2021-11-29T12:26:32Z2014-02-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFERREIRA, Paulo Sérgio Catanheide. A Não violência como princípio norteador do processo de aprendizagem. 2014. 128 f. Dissertação( Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias) - Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Ciências Socioeconômicas e Humanas, Anápólis,GO.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/856porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2021-11-29T12:26:32Zoai:tede2:tede/856Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2021-11-29T12:26:32Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa realizada por meio da técnica de consulta bibliográfica, tendo como orientação metodológica o materialismo dialético. O objetivo central desse estudo foi encontrar as bases teóricas e metodológicas para uma prática capaz de propor a não violência como principio orientador dos processos de aprendizagem com foco na mediação da palavra e da utilização de instrumentos tecnológicos. O trabalho mostra a constituição do princípio da não violência como uma síntese entre sua prática sócio-histórica, com ênfase na experiência de Mohandas K. Gandhi (1999), e as reflexões filosóficas que se apropriaram do conceito, com destaque para Eric Weil (1990) e Muller (2007). Para relacionar o princípio da não violência com as práticas educacionais o estudo percorre as teorias epistemológicas em suas expressões inatista, empirista e interacionista, relacionando-as com as teorias do conhecimento e com as correntes da psicologia da educação na perspectiva da aprendizagem de comportamentos e valores. Na sequência desse diálogo o estudo conclui que o princípio da ação-reflexão, presente na práxis histórica que deu origem ao princípio da não violência, encontra assento no caráter dialético da teoria histórico-cultural de tradição vygotskyana, uma vez que está concebe a aprendizagem como produto reflexivo decorrente da internalização da fala e da atividade prática do sujeito. Sendo que tanto a teoria histórico-cultural, como os teóricos do princípio da não violência encontram na oportunidade de fala, o fator preponderante para inibição da ação violenta, o estudo postula uma prática educacional que lance mão da linguagem e da comunicação como mediação didático-pedagógica capaz de desenvolver processos de aprendizagens orientados pelo principio da não violência em diálogo com o dinamismo da era das tecnologias da informação e comunicação (TIC). |
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