Exigência térmica e fenologia de diferentes cultivares de Vitis labrusca sobre diferentes porta-enxertos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Luciane Bertoletti
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Margoti, Gislâine, Fowler, João Guilherme, May De Mio, Louise Larissa, Biasi, Luiz Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/17810
Resumo:  O conhecimento de estágios fenológicos e exigência térmica são importantes em gerenciamento de vinhedo porque providenciam informações para a produção e qualidade das uvas. Este trabalho objetivou avaliar a fenologia e exigência térmica das cultivares Bordô, Concord e BRS-Carmen sobre os porta-enxertos Paulsen-1103, IAC 766 ‘Campinas’ e VR 043-43. O experimento foi conduzido na Região Metropolitana de Curitiba, num parreiral em propriedade de agricultura familiar, no município de Campo Largo, PR. O parreiral foi instalado em camalhões com sistema de condução em semi-latada em ‘T’. As avaliações foram realizadas nos ciclos de produção 2011/2012 e 2012/2013. A fenologia foi avaliada por uma escala fenológica com 13 estádios. A exigência térmica foi definida pelo cálculo do acúmulo de graus-dia (GD) desde o estádio de gema inchada até a colheita. A cultivar BRS Carmen apresentou o ciclo mais longo, sendo influenciada pelo porta-enxerto, IAC 766 e Paulsen 1103 apresentaram resultados opostos para duração do ciclo. A cultivar Concord foi mais estável, não sofrendo influência do porta-enxerto sobre o ciclo e sobre a demanda térmica nas duas safras avaliadas. A duração do ciclo fenológico na safra 2012/2013 foi menor se comparada à primeira safra. A exigência térmica de BRS Carmem foi influenciada pelos diferentes porta-enxertos, Concord não apresentou esta influencia, e os resultados para cultivar Bordô não foram consistentes.
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