Perfil de gases sanguíneos de ovinos intoxicados por cobre e tratados com tetratiomolibidato de amônio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Pierre Castro
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Leal, Marta Lizandra do Rêgo, Mori, Clara Satisuki, Sucupira, Maria Claudia Araripe, Ortolani, Enrico Lippi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/7760
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de gases sanguineos em ovinos experimentalmente intoxicados com cobre (fases: pré-hemoltica, hemolitica e pós-hemolitica) tratados ou não com tetratiomolibidato de amônio (ATTM). Dez cordeiros da raça Santa Inês foram divididos em dois grupos:controle (tratados com solução fisiologica a 0,9%) e ATTM (tratados com 3,4 mg/kg de tetratiomolibidato de amonio). Os animais foram submetidos a doses crescentes de sulfato de cobre até a observação de hemoglobinúria macroscópica. Todos os animais do grupo controle morreram dentro de quatro dias após observação da hemoglobinúria, e um cordeiro do grupo ATTM morreu durante o tratamento. Não houve diferença nas varíaveis hemogasometricas entre os grupos durante o período experimental. Maiores valores da pCO2 foram observados nos dois grupos experimentais dutante a crise hemolitica (HC). O grupo controle exibiu valores mais elevados do hCO3 na HC e dois dias após a crise hemolitica em relação ao tempo 15 dias após a crise hemolitica. Os animais do grupo tratado com ATTM apresentaram, respectivamente, amenores e maiores valores do hCO3 sete dias antes da crise hemolitica e durante a crise hemolitica. Os dois grupos exibiram maiores valores da BE na crise hemolitica. A intoxicação por cobre gerou desordem no equilibrio ácido-base, caracterizada por alcalose metabolica e acidose respiratória. O tratamento com ATTM foi capaz de reverter as alterações hemogasometricas em ovinos intoxicados por cobre.
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