Relativização na língua Kaingang
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Signum: Estudos da Linguagem |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/15698 |
Resumo: | O presente trabalho volta-se à descrição e análise das orações relativas da língua kaingang, que pertence à família linguística Jê, do tronco Macro-Jê. A fundamentação teórica adotada para investigar as orações relativas nessa língua tem como base autores que abordam essas orações sob a perspectiva funcional, tais como Andrews (2007), Givón (1979), Keenan (1985), Keenan e Comrie (1997) e Payne (1997). Segundo esses autores, a oração relativa é uma oração subordinada que funciona como modificadora do núcleo de um sintagma nominal. A análise e descrição das orações relativas têm como objetivo constatar como se manifestam essas orações em relação aos parâmetros que permitem distinguir as orações relativas nas línguas. O corpus constitui-se de dados coletados com informantes indígenas da Terra Indígena Apucaraninha, localizada no município de Tamarana- PR. A análise aponta que a língua kaingang não apresenta uma relativização formal, ou seja, com o emprego de algum relativizador, sendo que a subordinação da oração relativa à oração principal se dá em termos semânticos. Embora não ocorram marcas gramaticais no sintagma nominal relativizado, a oração relativa cumpre seu papel de modificadora, atendendo aos propósitos comunicativos. |
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Relativização na língua KaingangKaingang. Orações relativas. DescriçãoO presente trabalho volta-se à descrição e análise das orações relativas da língua kaingang, que pertence à família linguística Jê, do tronco Macro-Jê. A fundamentação teórica adotada para investigar as orações relativas nessa língua tem como base autores que abordam essas orações sob a perspectiva funcional, tais como Andrews (2007), Givón (1979), Keenan (1985), Keenan e Comrie (1997) e Payne (1997). Segundo esses autores, a oração relativa é uma oração subordinada que funciona como modificadora do núcleo de um sintagma nominal. A análise e descrição das orações relativas têm como objetivo constatar como se manifestam essas orações em relação aos parâmetros que permitem distinguir as orações relativas nas línguas. O corpus constitui-se de dados coletados com informantes indígenas da Terra Indígena Apucaraninha, localizada no município de Tamarana- PR. A análise aponta que a língua kaingang não apresenta uma relativização formal, ou seja, com o emprego de algum relativizador, sendo que a subordinação da oração relativa à oração principal se dá em termos semânticos. Embora não ocorram marcas gramaticais no sintagma nominal relativizado, a oração relativa cumpre seu papel de modificadora, atendendo aos propósitos comunicativos.UEL2013-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresPesquisa Empírica de Campoapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/1569810.5433/2237-4876.2013v16n2p293Signum: Estudos da Linguagem; Vol. 16 No. 2 (2013): Volume Atemático; 293-325Signum: Estudos da Linguagem; v. 16 n. 2 (2013): Volume Atemático; 293-3252237-4876reponame:Signum: Estudos da Linguageminstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/15698/pdf_9Tabosa, Luciana Pereirados Santos, Ludovikoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-16T18:09:59Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/15698Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signumPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/oai||signum@uel.br2237-48761516-3083opendoar:2022-11-16T18:09:59Signum: Estudos da Linguagem - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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