Alternativas metodológicas para o estudo da anáfora conceitual
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Signum: Estudos da Linguagem |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/15480 |
Resumo: | O presente artigo pretende investigar os processos de resolução de pronomes plurais e singulares nos casos em que seu antecedente é um termo coletivo (e.g., “o time”). A justificativa principal para o estudo desse tema – que já foi abordado extensivamente por outros autores (e.g., OAKHILL et al., 1992, FARIAS et al., 2012) – é propor uma alternativa metodológica que dê conta de explicar os diferentes resultados obtidos por trabalhos prévios. Além disso, buscamos compreender as características semânticas dos termos coletivos que podem influenciar a resolução pronominal, um tópico consistentemente negligenciado pelos autores que se dedicaram ao tema. Com esses objetivos, desenvolvemos um experimento de leitura por meio de rastreamento ocular em que comparamos (a) o processamento de pronomes plurais e singulares; (b) a influência de predicações institucionais e distributivas do termo coletivo na resolução pronominal. Corroborando os primeiros resultados obtidos sobre o tema (OAKHILL et al., 1992; CARREIRAS E GERNSBACHER, 1992), identificamos uma facilidade em processar o pronome plural comparativamente ao pronome singular. Por fim, concluímos que a predicação atribuída ao termo coletivo é capaz de influenciar as diferenças observadas na facilidade de processamento do pronome plural frente ao pronome singular. |
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