Você acha que eles não concordam? Sinais de variação produtiva na concordância verbal de Recife
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Signum: Estudos da Linguagem |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/21912 |
Resumo: | : O presente estudo avalia a concordância da 3a pessoa do plural em um corpus estratificado de mulheres de classe média do Recife. O estudo avalia variáveis linguísticas e sociais relacionadas anteriormente com a variação da concordância de número. Os resultados sugerem que entre os fatores linguísticos, a irregularidade morfológica das construções verbais é mais relevante do que o padrão acentual dos verbos como correlato de saliência fônica. Em geral, verbos regulares e marcadores de plurais localizados em sílabas átonas tendem a apresentar taxas mais elevadas de perda de concordância verbal. O tipo de segmento que segue as formas verbais aqui analisadas, também se mostrou importante para ajudar a explicar a variação na concordância; sugerindo que a pausa parece inibir a perda de concordância verbal. É importante notar que os fatores sociais do estudo demonstram que o grupo etário é mais relevante do que o nível de educação formal para explicar a variabilidade na concordância verbal. Estes resultados apoiam a hipótese da existência de um padrão produtivo de concordância de número no Português Brasileiro como sugerido pelos resultados obtidos por Scherre e Naro (2006) e Naro e Scherre (2013) para Rio de Janeiro, bem como Yaconvenco et al. (2012) para Vitória. |
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Você acha que eles não concordam? Sinais de variação produtiva na concordância verbal de RecifeConcordância verbalVariaçãoConcordância produtiva.8.01.01.00-3 Teoria e Análise Lingüística: O presente estudo avalia a concordância da 3a pessoa do plural em um corpus estratificado de mulheres de classe média do Recife. O estudo avalia variáveis linguísticas e sociais relacionadas anteriormente com a variação da concordância de número. Os resultados sugerem que entre os fatores linguísticos, a irregularidade morfológica das construções verbais é mais relevante do que o padrão acentual dos verbos como correlato de saliência fônica. Em geral, verbos regulares e marcadores de plurais localizados em sílabas átonas tendem a apresentar taxas mais elevadas de perda de concordância verbal. O tipo de segmento que segue as formas verbais aqui analisadas, também se mostrou importante para ajudar a explicar a variação na concordância; sugerindo que a pausa parece inibir a perda de concordância verbal. É importante notar que os fatores sociais do estudo demonstram que o grupo etário é mais relevante do que o nível de educação formal para explicar a variabilidade na concordância verbal. Estes resultados apoiam a hipótese da existência de um padrão produtivo de concordância de número no Português Brasileiro como sugerido pelos resultados obtidos por Scherre e Naro (2006) e Naro e Scherre (2013) para Rio de Janeiro, bem como Yaconvenco et al. (2012) para Vitória.UEL2015-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/2191210.5433/2237-4876.2015v18n2p189Signum: Estudos da Linguagem; Vol. 18 No. 2 (2015): Volume Atemático; 189-212Signum: Estudos da Linguagem; v. 18 n. 2 (2015): Volume Atemático; 189-2122237-4876reponame:Signum: Estudos da Linguageminstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/21912/17770Copyright (c) 2016 Signum: Estudos da Linguagemhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Letania Patricio2022-11-16T18:11:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/21912Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signumPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/oai||signum@uel.br2237-48761516-3083opendoar:2022-11-16T18:11:24Signum: Estudos da Linguagem - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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