Quando sujeitos inconstantes fotografam espaços maleáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Discursos Fotográficos |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/30298 |
Resumo: | A fotografia nasce atrelada à perspectiva linear e a diversas implicações que disso resultam, como a solidez do espaço que converge para um ponto de fuga e culmina em um fragmento de segundo. Quando tempo e espaço são vividos de maneira mais flexível, quando a internet encolhe a geografia permitindo novas simultaneidades e as narrativas cinematográficas embaralham a linearidade, também a representação fotográfica passa por transformações. A maleabilidade dos prédios deixa de ser um privilégio das novas tendências da arquitetura contemporânea para ressurgir na obra de diversos fotógrafos que assimilam o tempo ao espaço fotografado, abalando assim tanto a solidez arquitetônica quanto a situação do sujeito no mundo. Essa outra representação do espaço sugere novas implicações. Se por um lado a arquitetura aparece de forma ora elástica ora etérea, por outro, a fotografia torna visível um pensar por mônadas que, em vez de se encadearem rumo a um centro, elas apenas co-existem. |
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Quando sujeitos inconstantes fotografam espaços maleáveisFotografia. Arquitetura. Sujeito.A fotografia nasce atrelada à perspectiva linear e a diversas implicações que disso resultam, como a solidez do espaço que converge para um ponto de fuga e culmina em um fragmento de segundo. Quando tempo e espaço são vividos de maneira mais flexível, quando a internet encolhe a geografia permitindo novas simultaneidades e as narrativas cinematográficas embaralham a linearidade, também a representação fotográfica passa por transformações. A maleabilidade dos prédios deixa de ser um privilégio das novas tendências da arquitetura contemporânea para ressurgir na obra de diversos fotógrafos que assimilam o tempo ao espaço fotografado, abalando assim tanto a solidez arquitetônica quanto a situação do sujeito no mundo. Essa outra representação do espaço sugere novas implicações. Se por um lado a arquitetura aparece de forma ora elástica ora etérea, por outro, a fotografia torna visível um pensar por mônadas que, em vez de se encadearem rumo a um centro, elas apenas co-existem.Universidade Estadual de Londrina2017-08-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/3029810.5433/1984-7939.2017v13n22p89Discursos Fotograficos; v. 13 n. 22 (2017): Dossiê temático: Novos Olhares na Fotografia Contemporânea; 89-1061984-79391808-5652reponame:Discursos Fotográficosinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/30298/pdfCopyright (c) 2017 Discursos Fotográficosinfo:eu-repo/semantics/openAccessDobal, Susana2017-11-07T19:22:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/30298Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficosPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/oairevistadiscursos@uel.br || laudi@uel.br || discursosfoto@uel.br10.5433/1984-79391984-79391808-5652opendoar:2017-11-07T19:22:40Discursos Fotográficos - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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