Derivas da ecogovernamentalidade : a construção de territórios existenciais por meio das tecnologias de si
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16697 |
Resumo: | Resumo: A presente pesquisa buscou investigar de que maneiras a intensiva proliferação discursiva da crise ambiental emergida nas últimas décadas, se relaciona com a construção das subjetividades no tempo presente Nesta pesquisa, entende-se por subjetividades um atravessamento entre as técnicas de dominação e objetivação do poder e o que Foucault denominou por tecnologias de si A hipótese dessa investigação foi a de que por meio das tecnologias de si é possível que certas subjetividades construam processos de recusa das formas de vida já previamente pensadas pelas táticas de poder da ecogovernamentalidade Nesse sentido, adotou-se a cartografia como pistas de um método que não responde por um início, meio e fim, mas por processos Concebendo a internet como tecnologia de época, buscaram-se em suas materialidades discursivas elementos que pudessem ser entendidos como estéticas da existência no que diz respeito às relações que empreendemos com o meio ambiente no tempo presente Durante o movimento cartográfico, o objetivo central assumido nesta investigação foi o de colocar em evidência quais tecnologias/técnicas estão em jogo na experimentação dessas liberdades, bem como, os modos possíveis de se verificar tensionamentos individuais ou coletivos diante das racionalidades de governo ou tecnologias de poder que se encontram em vigor Foram encontradas duas tecnologias de si identificadas como movimentos de criação: a escrita de si e as máquinas estéticas A primeira expressa nos escritos jornalísticos de Rodrigo Barchi e Eliane Brum; a segunda expressa nas instalações artísticas de Roberta Carvalho e Eduardo Srur Caracterizadas pela proximidade com a micropolítica e microfísica dos poderes, apostam-se nessas materialidades como territórios existenciais, isto é, narrativas não assimilacionistas que escapam de ecologias policialescas e normativas incitadas pela ecogovernamentalidade |
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Derivas da ecogovernamentalidade : a construção de territórios existenciais por meio das tecnologias de siCiênciaEstudo e ensinoEcopolíticaTecnologias de siStudy and teachingScienceResumo: A presente pesquisa buscou investigar de que maneiras a intensiva proliferação discursiva da crise ambiental emergida nas últimas décadas, se relaciona com a construção das subjetividades no tempo presente Nesta pesquisa, entende-se por subjetividades um atravessamento entre as técnicas de dominação e objetivação do poder e o que Foucault denominou por tecnologias de si A hipótese dessa investigação foi a de que por meio das tecnologias de si é possível que certas subjetividades construam processos de recusa das formas de vida já previamente pensadas pelas táticas de poder da ecogovernamentalidade Nesse sentido, adotou-se a cartografia como pistas de um método que não responde por um início, meio e fim, mas por processos Concebendo a internet como tecnologia de época, buscaram-se em suas materialidades discursivas elementos que pudessem ser entendidos como estéticas da existência no que diz respeito às relações que empreendemos com o meio ambiente no tempo presente Durante o movimento cartográfico, o objetivo central assumido nesta investigação foi o de colocar em evidência quais tecnologias/técnicas estão em jogo na experimentação dessas liberdades, bem como, os modos possíveis de se verificar tensionamentos individuais ou coletivos diante das racionalidades de governo ou tecnologias de poder que se encontram em vigor Foram encontradas duas tecnologias de si identificadas como movimentos de criação: a escrita de si e as máquinas estéticas A primeira expressa nos escritos jornalísticos de Rodrigo Barchi e Eliane Brum; a segunda expressa nas instalações artísticas de Roberta Carvalho e Eduardo Srur Caracterizadas pela proximidade com a micropolítica e microfísica dos poderes, apostam-se nessas materialidades como territórios existenciais, isto é, narrativas não assimilacionistas que escapam de ecologias policialescas e normativas incitadas pela ecogovernamentalidadeTese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação MatemáticaAbstract: This research aimed to investigate how the intensive discursive proliferation of the environmental crises emerged during the last decades is related to the construction of present-day subjectivities Subjectivity is understood here by the correlation between the domination techniques and the objectivation of power and what Foucault called technologies of the self This investigation hypothesis was that through technologies of self it is possible for certain subjectivities to build procedures of the life forms refusal previously thought by the ecogovernmentality power tactics In this direction, the techniques of cartography were adopted as clues of a method that does not correspond with a beginning, a middle and an end, but with processes By conceiving the internet as a technology of the era, elements were pursued through its discursive materiality that could be understood as aesthetics of existence concerning to relationships that we undertake with the environment in the present days Along the cartographic procedures, the main aim of the investigation was to highlight which technologies/techniques are in place through the experimenting of these kind of sovereignties, as well as the possible ways of perceive individual or collective tensions before governmental rationalities or power technologies in force It was found two technologies of self identified as the effort of creation: the writing of the self and aesthetic machines The first expressed in the Rodrigo Barchi and Eliane Brum’s journalistic writings; the ladder expressed in the installation art of Roberta Carvalho and Eduardo Srur Because they are considered to be close to powers’ micropolicies and microphysics, we rely on these materialities as existential territories, that is, not assimilation narratives that escape from repressive ecologies and regulations driven by the ecogovernmentalityOliveira, Moisés Alves de [Orientador]Carvalho, Fabiana Aparecida deParpinelli, Roberta StubsCastro, Bruna Jamila deTakara, SamiloInocêncio, Adalberto Ferdnando2024-05-01T15:13:53Z2024-05-01T15:13:53Z2019.0029.03.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16697porDoutoradoEnsino de Ciências e Educação MatemáticaCentro de Ciências ExatasPrograma de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação MatemáticaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:10Zoai:repositorio.uel.br:123456789/16697Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:10Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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