Associação entre o status de vitamina D e marcadores inflamatórios em pacientes com acidente vascular encefálico isquêmico agudo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alfieri, Daniela Frizon
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13767
Resumo: Resumo: O acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo Como uma doença complexa, apresenta interação entre fatores não modificáveis e modificáveis A vitamina D tem sido objeto de estudos em várias doenças infecciosas, autoimunes e cardiovasculares pelas suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes A deficiência deste hormônio modifica indiretamente o risco de AVEi pela associação com fatores de risco clássicos, como diabetes mellitus (DM), dislipidemia, hipertensão e fibrilação atrial O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o status de vitamina D e o AVEi agudo, marcadores inflamatórios e a evolução clínica O estudo incluiu 168 pacientes com AVEi atendidos no Pronto Socorro do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, e 118 controles sem histórico de AVEi e infarto agudo do miocárdio Foram coletados dados demográficos, antropométricos, epidemiológicos e clínicos O subtipo de AVEi foi classificado segundo os critérios de TOAST e a incapacidade funcional dos pacientes foi avaliada no momento da admissão e após três meses de evolução pela Escala de Rankin Modificada (mRS) Amostras de sangue periférico foram coletadas em até 24 horas após o diagnóstico de AVEi para a determinação de marcadores inflamatórios, tais como contagem de leucócitos periféricos e plaquetas, velocidade de hemossedimentação (VHS), níveis séricos de proteína C reativa ultrassensível (usPCR), ferritina, fator de necrose tumoral (TNF)-a, interleucina (IL)-6 e IL-1 A vitamina D foi avaliada pela forma 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] utilizando imunoensaio quimioluminescente de micropartículas e seu valor foi utilizado para classificar os indivíduos em três subgrupos, como vitamina D suficiente (VDS) (=3 ng/mL), vitamina D insuficiente (VDI) (2-29,9 ng/mL) e vitamina D deficiente (VDD) (<2, ng/mL) A associação entre o status de vitamina D e o AVEi foi avaliada usando análise de regressão logística binária em diferentes modelos, controlados para covariáveis que poderiam confundir a associação de interesse Análises de regressão logística multinomial graduais automáticas foram utilizadas para definir as variáveis significativas, com intervalo de confiança (IC) de 95% do status de vitamina D em AVEi agudo utilizando as variáveis com valor de p<,1 Entre os pacientes, 96 (57,14%) eram homens e os riscos modificáveis mais frequentes para AVEi foram hipertensão (145/83,3%), dislipidemia (74/44,4%), DM (64/38,1%) e tabagismo (39/23,21%) Segundo os subtipos do AVEi, 58 (34,53%) pacientes apresentaram aterosclerose de grandes artérias (LAAS), 53 (31,55%) infarto lacunar (LAC), 26 (15,47%) cardioembólico, 5 (2,98%) AVEI de outras etiologias (ODE) e 26 (15,47%) AVEi de etiologia indeterminada (UDE) Os pacientes apresentaram maior frequência de DM (p=,25) tabagismo, hipertensão arterial e VDD do que os controles (p<,1) Enquanto 73 (43,5%) pacientes apresentaram VDD, apenas 6 (5,1%) dos controles apresentaram este status da vitamina D Os níveis [média ± erro padrão da média (SEM)] de 25(OH)D foram 22,54 ng/mL (,82) nos pacientes e 3,37 ng/mL (,8) no grupo controle (p<,1) Após o ajuste das variáveis associadas à ocorrência de AVEi agudo, como idade, sexo, etnia, índice de massa corpórea (IMC), tabagismo, presença de DM, hipertensão arterial, dislipidemia e medicamentos, os pacientes com VDD mostraram 18,4 vezes mais chance de terem o AVEi agudo do que aqueles com VDS (IC 95%: 6,14-55,175, p<,1) Os pacientes apresentaram maiores valores de VHS e ferritina (p=,2), maior contagem total de leucócitos periféricos, usPCR, IL-6 (p<,1) e TNF-a (p=,18) quando comparados aos controles Pacientes com status de VDD eram com maior frequência do sexo feminino, mais idosos e com mRS mais elevado no início do estudo do que aqueles com VDI e VDS (p=,8, p=,3 e p=,47, respectivamente) Além disso, os níveis de VHS foram maiores nos pacientes com VDD do que aqueles com VDS (p=,16) e os níveis séricos de usPCR e IL-6 foram maiores nos pacientes com VDD do que nos pacientes com VDI e VDS (p=,2 e p=,1, respectivamente) Após análise de regressão logística multinominal, as variáveis sexo e níveis de usPCR permaneceram significativamente associadas com a VDD (p=,23 e p=,43, respectivamente) Quando os pacientes foram avaliados após três meses do evento isquêmico, os que apresentaram pior evolução (mRS =3) apresentaram menores níveis de 25(OH)D (p=,8) quando comparados com os pacientes com melhor prognóstico (mRS<3), resultado independente da idade, sexo e mRS de entrada Além disso, os níveis de 25(OH)D apresentaram correlação negativa com o mRS obtido após três meses de seguimento dos pacientes (r=-,239, p=,5) Em conclusão, os resultados mostraram que a VDD está associada ao AVEi agudo e com níveis mais elevados de usPCR, e baixos níveis deste hormônio foram associados com pior prognóstico a curto prazo dos pacientes Estes resultados sugerem um possível papel da vitamina D na fisiopatologia do AVEi exercendo um efeito modulador na resposta inflamatória destes pacientes Novos estudos com maior número de pacientes devem ser realizados para uma melhor compreensão do papel deste micronutriente na fisiopatologia do AVEi agudo
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spelling Associação entre o status de vitamina D e marcadores inflamatórios em pacientes com acidente vascular encefálico isquêmico agudoAcidentes vasculares cerebraisVitamina DInflamaçãoCerebrovascular diseaseVitamin DInflammationResumo: O acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo Como uma doença complexa, apresenta interação entre fatores não modificáveis e modificáveis A vitamina D tem sido objeto de estudos em várias doenças infecciosas, autoimunes e cardiovasculares pelas suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes A deficiência deste hormônio modifica indiretamente o risco de AVEi pela associação com fatores de risco clássicos, como diabetes mellitus (DM), dislipidemia, hipertensão e fibrilação atrial O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o status de vitamina D e o AVEi agudo, marcadores inflamatórios e a evolução clínica O estudo incluiu 168 pacientes com AVEi atendidos no Pronto Socorro do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, e 118 controles sem histórico de AVEi e infarto agudo do miocárdio Foram coletados dados demográficos, antropométricos, epidemiológicos e clínicos O subtipo de AVEi foi classificado segundo os critérios de TOAST e a incapacidade funcional dos pacientes foi avaliada no momento da admissão e após três meses de evolução pela Escala de Rankin Modificada (mRS) Amostras de sangue periférico foram coletadas em até 24 horas após o diagnóstico de AVEi para a determinação de marcadores inflamatórios, tais como contagem de leucócitos periféricos e plaquetas, velocidade de hemossedimentação (VHS), níveis séricos de proteína C reativa ultrassensível (usPCR), ferritina, fator de necrose tumoral (TNF)-a, interleucina (IL)-6 e IL-1 A vitamina D foi avaliada pela forma 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] utilizando imunoensaio quimioluminescente de micropartículas e seu valor foi utilizado para classificar os indivíduos em três subgrupos, como vitamina D suficiente (VDS) (=3 ng/mL), vitamina D insuficiente (VDI) (2-29,9 ng/mL) e vitamina D deficiente (VDD) (<2, ng/mL) A associação entre o status de vitamina D e o AVEi foi avaliada usando análise de regressão logística binária em diferentes modelos, controlados para covariáveis que poderiam confundir a associação de interesse Análises de regressão logística multinomial graduais automáticas foram utilizadas para definir as variáveis significativas, com intervalo de confiança (IC) de 95% do status de vitamina D em AVEi agudo utilizando as variáveis com valor de p<,1 Entre os pacientes, 96 (57,14%) eram homens e os riscos modificáveis mais frequentes para AVEi foram hipertensão (145/83,3%), dislipidemia (74/44,4%), DM (64/38,1%) e tabagismo (39/23,21%) Segundo os subtipos do AVEi, 58 (34,53%) pacientes apresentaram aterosclerose de grandes artérias (LAAS), 53 (31,55%) infarto lacunar (LAC), 26 (15,47%) cardioembólico, 5 (2,98%) AVEI de outras 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maior frequência do sexo feminino, mais idosos e com mRS mais elevado no início do estudo do que aqueles com VDI e VDS (p=,8, p=,3 e p=,47, respectivamente) Além disso, os níveis de VHS foram maiores nos pacientes com VDD do que aqueles com VDS (p=,16) e os níveis séricos de usPCR e IL-6 foram maiores nos pacientes com VDD do que nos pacientes com VDI e VDS (p=,2 e p=,1, respectivamente) Após análise de regressão logística multinominal, as variáveis sexo e níveis de usPCR permaneceram significativamente associadas com a VDD (p=,23 e p=,43, respectivamente) Quando os pacientes foram avaliados após três meses do evento isquêmico, os que apresentaram pior evolução (mRS =3) apresentaram menores níveis de 25(OH)D (p=,8) quando comparados com os pacientes com melhor prognóstico (mRS<3), resultado independente da idade, sexo e mRS de entrada Além disso, os níveis de 25(OH)D apresentaram correlação negativa com o mRS obtido após três meses de seguimento dos pacientes (r=-,239, p=,5) Em conclusão, os resultados mostraram que a VDD está associada ao AVEi agudo e com níveis mais elevados de usPCR, e baixos níveis deste hormônio foram associados com pior prognóstico a curto prazo dos pacientes Estes resultados sugerem um possível papel da vitamina D na fisiopatologia do AVEi exercendo um efeito modulador na resposta inflamatória destes pacientes Novos estudos com maior número de pacientes devem ser realizados para uma melhor compreensão do papel deste micronutriente na fisiopatologia do AVEi agudoDissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeAbstract: Ischemic stroke is a major cause of death and disability worldwide As a complex disease, shows an interaction between non-modifiable and modifiable risk factors Vitamin D has been studied in infectious, autoimmune, and cardiovascular diseases for its anti-inflammatory and antioxidant properties Deficiency of this hormone indirectly modifies the risk for ischemic stroke through association with classic risk factors, such as diabetes mellitus (DM), dyslipidemia, hypertension, and atrial fibrillation The objective of this study was to evaluate the association between vitamin D status and inflammatory markers and ischemic stroke, and with clinical outcome The study included 168 patients with acute ischemic stroke treated at the Emergency Room of the University Hospital of the State University of Londrina, Londrina, Paraná, and 118 controls with no history of ischemic stroke and acute myocardial infarction Demographic, anthropometric, clinical, and epidemiological data were collected The ischemic stroke subtype was classified according to TOAST criteria and functional impairment of the patients was assessed on admission and after three-month follow-up using the modified Rankin Scale (mRS) Non fasting peripheral blood samples were collected within 24 hours after the diagnosis of ischemic stroke to measure inflammatory markers, such as peripheral white blood cell and platelet counts, erythrocyte sedimentation rate (ESR), serum levels of high sensitivity C-reactive protein (hsCRP), ferritin, tumor necrosis factor (TNF)-a, interleukin (IL)-6, and IL-1 Vitamin D was assessed through the 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] using chemiluminescent microparticle immunoassay and its value was used to classify individuals into three subgroups as vitamin D sufficient (VDD) (=3 ng/dL), vitamin D insufficient (VDI) (2 to 299 ng/mL), and vitamin D deficient (VDD) (<2 ng/mL) The association between vitamin D status and acute ischemic stroke was evaluated using binary logistic regression analysis with controlling covariates with could have confounded the association of interest in different models Automatic stepwise multinomial logistic regression analyses was used to define the significant associations, with 95% confidence interval (IC) of vitamin D status in acute ischemic stroke using the variables with p value <1 Among the patients, 96 (5714%) were men and the most common modifiable risk for ischemic stroke were hypertension (145/833%), dyslipidemia (74/444%), DM (64/381%), and smoking (39/2321%) According to the subtypes of ischemic stroke, 58 (3453%) patients had atherosclerosis of large arteries stroke (LAAS), 53 (3155%) lacunar stroke (LAC), 26 (1547%) cardioembolic, 5 (298%) stroke of other etiologies (ODE), and 26 (1547%) stroke of undetermined etiology (EDU) Patients presented higher frequency of smoking (p<1), hypertension (p<1), DM (p=25), and VDD than controls (p<1) While 73 (435%) patients presented VDD, only 6 (51%) of the controls showed this vitamin D status (p<1) Levels [mean ± standard error of mean (SEM)] of 25 (OH)D were 2254 ng/mL (82) in patients and 337 ng/mL (8) in the controls (p<1) After adjusting the variables associated with the occurrence of acute ischemic stroke, such as age, sex, ethnicity, body mass index (BMI), presence of DM, hypertension, dyslipidemia, and vitamin D levels, patients with VDD showed 184 times more likely to have the acute ischemic stroke than those with VDI or VDS (95% IC: 614-5517, p<1) Patients presented higher ESR (p=2), total peripheral leukocyte counts (p<1), hsCRP (p<1), IL-6 (p<1), ferritin (p=2), and TNF-a (p=14) than controls Patients with VDD status were more likely to be female, older, and with higher mRS at baseline than those with VDI and VDS status (p=8, p=3, and p=47, respectively) Moreover, ESR were higher in patients with VDD than those with VDS (p=16) and hsCRP and IL-6 serum levels were higher in patients with VDD than VDI and VDS patients (p=2 and p=1, respectively) After multinomial logistic analysis, sex and hsCRP levels remained significantly associated with ischemic stroke (p=23 and p=43, respectively) When patients were evaluated three months after the ischemic event, those with poor outcome (mRS =3) had lower levels of 25(OH)D (p=8) compared with patients with good outcome (mRS <3) independently of age, sex and mRS at baseline Furthermore, levels 25(OH)D were negatively correlated with mRS obtained after three-months of follow-up (r=-239, p=5) In conclusion, the results showed that the VDD is associated with acute ischemic stroke and higher levels of hsCRP, and low levels of this hormone have been associated with poor short-term outcome of the patients These results suggest a possible role of vitamin D in the pathophysiology of ischemic stroke exerting a modulatory effect on the inflammatory response in these patients Further studies with larger numbers of patients should be conducted to better understand the role of this micronutrient in acute ischemic stroke pathophysiologyReiche, Edna Maria Vissoci [Orientador]Dichi, IsaíasDelfino, Vinícius Daher AlvaresAlfieri, Daniela Frizon2024-05-01T14:18:31Z2024-05-01T14:18:31Z2016.0024.03.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13767porMestradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:57Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13767Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:57Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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description Resumo: O acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo Como uma doença complexa, apresenta interação entre fatores não modificáveis e modificáveis A vitamina D tem sido objeto de estudos em várias doenças infecciosas, autoimunes e cardiovasculares pelas suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes A deficiência deste hormônio modifica indiretamente o risco de AVEi pela associação com fatores de risco clássicos, como diabetes mellitus (DM), dislipidemia, hipertensão e fibrilação atrial O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o status de vitamina D e o AVEi agudo, marcadores inflamatórios e a evolução clínica O estudo incluiu 168 pacientes com AVEi atendidos no Pronto Socorro do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, e 118 controles sem histórico de AVEi e infarto agudo do miocárdio Foram coletados dados demográficos, antropométricos, epidemiológicos e clínicos O subtipo de AVEi foi classificado segundo os critérios de TOAST e a incapacidade funcional dos pacientes foi avaliada no momento da admissão e após três meses de evolução pela Escala de Rankin Modificada (mRS) Amostras de sangue periférico foram coletadas em até 24 horas após o diagnóstico de AVEi para a determinação de marcadores inflamatórios, tais como contagem de leucócitos periféricos e plaquetas, velocidade de hemossedimentação (VHS), níveis séricos de proteína C reativa ultrassensível (usPCR), ferritina, fator de necrose tumoral (TNF)-a, interleucina (IL)-6 e IL-1 A vitamina D foi avaliada pela forma 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] utilizando imunoensaio quimioluminescente de micropartículas e seu valor foi utilizado para classificar os indivíduos em três subgrupos, como vitamina D suficiente (VDS) (=3 ng/mL), vitamina D insuficiente (VDI) (2-29,9 ng/mL) e vitamina D deficiente (VDD) (<2, ng/mL) A associação entre o status de vitamina D e o AVEi foi avaliada usando análise de regressão logística binária em diferentes modelos, controlados para covariáveis que poderiam confundir a associação de interesse Análises de regressão logística multinomial graduais automáticas foram utilizadas para definir as variáveis significativas, com intervalo de confiança (IC) de 95% do status de vitamina D em AVEi agudo utilizando as variáveis com valor de p<,1 Entre os pacientes, 96 (57,14%) eram homens e os riscos modificáveis mais frequentes para AVEi foram hipertensão (145/83,3%), dislipidemia (74/44,4%), DM (64/38,1%) e tabagismo (39/23,21%) Segundo os subtipos do AVEi, 58 (34,53%) pacientes apresentaram aterosclerose de grandes artérias (LAAS), 53 (31,55%) infarto lacunar (LAC), 26 (15,47%) cardioembólico, 5 (2,98%) AVEI de outras etiologias (ODE) e 26 (15,47%) AVEi de etiologia indeterminada (UDE) Os pacientes apresentaram maior frequência de DM (p=,25) tabagismo, hipertensão arterial e VDD do que os controles (p<,1) Enquanto 73 (43,5%) pacientes apresentaram VDD, apenas 6 (5,1%) dos controles apresentaram este status da vitamina D Os níveis [média ± erro padrão da média (SEM)] de 25(OH)D foram 22,54 ng/mL (,82) nos pacientes e 3,37 ng/mL (,8) no grupo controle (p<,1) Após o ajuste das variáveis associadas à ocorrência de AVEi agudo, como idade, sexo, etnia, índice de massa corpórea (IMC), tabagismo, presença de DM, hipertensão arterial, dislipidemia e medicamentos, os pacientes com VDD mostraram 18,4 vezes mais chance de terem o AVEi agudo do que aqueles com VDS (IC 95%: 6,14-55,175, p<,1) Os pacientes apresentaram maiores valores de VHS e ferritina (p=,2), maior contagem total de leucócitos periféricos, usPCR, IL-6 (p<,1) e TNF-a (p=,18) quando comparados aos controles Pacientes com status de VDD eram com maior frequência do sexo feminino, mais idosos e com mRS mais elevado no início do estudo do que aqueles com VDI e VDS (p=,8, p=,3 e p=,47, respectivamente) Além disso, os níveis de VHS foram maiores nos pacientes 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